Aerenea panamensis, Martins & Galileo, 2010
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492010004400001 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.12685485 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03A85565-432F-FFDE-FF10-3E8DFC6BFB24 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Aerenea panamensis |
status |
sp. nov. |
Aerenea panamensis View in CoL sp. nov.
Fig. 5 View FIGURAS 5‑8
Etimologia: Nome específico refere-se ao país de origem.
Tegumento castanho-alaranjado. Fronte com pubescência castanho-amarelada e faixas paralelas, próximas, transversais de pubescência esbranquiçada, que se continuam pelos tubérculos anteníferos e pela face exterior do escapo. Vértice côncavo, com pubescência castanho-amarelada. Lobos oculares superiores com cinco fileiras de omatídios. Lobos oculares inferiores apenas mais longos que as genas. Antenas ultrapassam o ápice elitral aproximadamente na base do antenômero IX. Escapo clavado, engrossado nos dois terços apicais. Antenômero XI apendiculado. Antenômeros IV a XI acastanhados; terço basal amarelado numa faixa oblíqua cuja borda tem pubescência esbranquiçada.
Protórax com tubérculos laterais aguçados e proeminentes. Partes laterais do protórax com pubescência acastanhada que também invade os lados do pronoto. Disco pronotal com pubescência amarelada e alguns pontos, esparsos. Escutelo com pubescência não contrastante com a dos élitros. Tubérculo do processo mesosternal glabro, agudo e projetado anteriormente. Prosterno, lados do mesosterno, mesepimeros, metepimeros, metepisternos e lados do metasterno com pubescência amarelada; centro do metasterno com tegumento acastanhado e pubescência rala. Pontos esparsos nos lados do metasterno.
Élitros com pubescência amarelada e região apical com área acastanhada muito estreita; pontuação grossa, esparsa e acastanhada, contrastante com o restante da superfície e intercalada por pontos finos e acobertados pela pubescência; pontos da base tuberculados.
Fêmures acastanhados com pubescência amarelada no terço apical dos profêmures e na base e no terço apical dos meso- e metafêmures. Tíbias acastanhadas com anéis basal e central de pubescência amarelo-esbranquiçada.
Urosternitos com pubescência amarelada esparsa, rala, apenas mais concentrada nos lados dos urosternitos I-III.
Dimensões em mm: Comprimento total, 8,5; comprimento do protórax, 1,8; maior largura do protórax, 3,0; comprimento do élitro, 6,3; largura umeral, 3,6.
Material-tipo: Holótipo fêmea, PANAMÁ, Chiriqui: Finca Suiza (próximo de Hornito), 07.VII.1997, Wappes & Morris col. ( USNM) .
Discussão: Aerenea panamensis sp. nov., pela chave de Monné (1980), é discriminada junto com A. albilarvata Bates, 1866 , pelos élitros sem carenas e declividade basal sem área escura, pela fronte com faixa transversal de pubescência esbranquiçada e pelos lados do pronoto com pubescência acastanhada contrastante com o restante da superfície. Difere de A. albilarvata pela fronte com duas faixas transversais, paralelas, de pubescência esbranquiçada que se projetam para o escapo; pelo antenômero XI apendiculado, pelos élitros sem faixa transversal de pubescência branco-acinzentada; pela pontuação elitral grossa, esparsa e contrastante e pela região ante-apical acastanhada.
Em A. albilarvata , a fronte tem duas faixas transversais de pubescência esbranquiçada projetadas pelas margens externas para o escapo e para as genas, o antenômero XI não é apendiculado, os élitros apresentam no começo do terço posterior faixa de pubescência branco-acinzentada larga, transversal, com as bordas irregulares; a pontuação elitral é fina, densa e acobertada pela pubescência, a região apical dos élitros é concolor com o restante da superfície.
Difere de A. impetiginosa Thomson, 1868 pela presença de faixas de pubescência branca na fronte e pela pubescência dos lados do protórax acastanhada. Em A. impetiginosa , a fronte não tem faixas de pubescência branca e os lados do protórax não têm pubescência acastanhada.
USNM |
Smithsonian Institution, National Museum of Natural History |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.