Ecliptoides plaumanni ( Fuchs, 1961 )
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492012021800001 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.13261264 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03BD0B61-6D4B-3E56-E3DC-FD85FEC1F8D5 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Ecliptoides plaumanni ( Fuchs, 1961 ) |
status |
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Ecliptoides plaumanni ( Fuchs, 1961) View in CoL ,
revalidada, comb. nov.
( Figs. 25-27 View FIGURAS 25‑30 )
Ommata (Eclipta) plaumanni Fuchs, 1961: 13 View in CoL ; Monné & Giesbert, 1992: 250 (syn.).
Diagnose: Ecliptoides plaumanni View in CoL difere de E. eunomia View in CoL : protórax dos machos lateralmente preto e com mancha longitudinal alaranjada ( Fig. 25 View FIGURAS 25‑30 ); élitros com pelos longos na metade basal; pubescência elitral distintamente menos conspícua. Em E. eunomia View in CoL o protórax dos machos é literalmente alaranjado ou, quando parcialmente preto, não há mancha alaranjada, os élitros não possuem pelos longos e conspícuos na metade basal e a pubescência elitral é muito distinta.
Macho ( Fig. 26 View FIGURAS 25‑30 ): Tegumento preto; fronte, área entre os lobos oculares inferiores e tubérculos anteníferos castanho-avermelhados; face ventral da cabeça castanho-avermelhada; extremo basal do antenômero IV, terço basal do V, metade basal do VI e VII alaranjados, com o restante da superfície preta; antenômeros VII-IX quase inteiramente alaranjados, com o ápice acastanhado; antenômeros X-XI dorsalmente acastanhados, com a face ventral parcialmente alaranjada; protórax preto dorsalmente e lateralmente (nessa última, a mancha preta é largamente arredondada e apresenta área alongada castanho-avermelhada); face ventral do protórax e partes das laterais (região que circunda a área negra) castanho-avermelhadas; mesosterno preto; pedúnculo dos fêmures castanho-avermelhados; extremo apical da clava dos mesofêmures enegrecida; clava dos metafêmures preta, exceto na base que é castanho-avermelhada; urosternito I castanho-avermelhado na região central e enegrecido lateralmente; face dorsal das protíbias castanhas, com a base castanho-avermelhada; meso- e metatíbias pretas, com o extremo basal castanho-avermelhado; metatarsômero I preto e II-III castanhos.
Pilosidade geral amarelada e pubescência acinzentada; antenômeros e pernas posteriores com cerdas castanho-escuras ou acastanhadas. Fronte com pelos curtos, moderadamente abundantes e alguns pelos longos; área dorsal da cabeça entre os olhos e o protórax com pelos curtos entremeados por pelos longos; área entre os lobos oculares inferiores com franja de pelos curtos a cada lado. Pronoto com pubescência (mais distinta na base) entremeada por pelos longos. Laterais e face ventral (exceto uma larga faixa na margem anterior, que é glabra) do protórax pubescentes. Élitros com pelos curtos em toda extensão, entremeada por pelos longos, eretos e moderadamente abundantes na metade basal (principalmente no terço basal).
Fronte e vértice com pontuação densa e confluente (pouco evidente na fronte). Pontuação do pronoto não notavelmente grossa; disco com três calosidades longitudinais, bem marcadas, que não atingem as margens. Pontuação elitral grossa, bem marcada e abundante em toda extensão. Urosternitos sem pontos grossos e profundos.
Comprimento da área entre a base dos lobos oculares inferiores e o ápice do labro igual a 0,8 vezes o comprimento do lobo ocular inferior. Distância entre os lobos oculares inferiores igual a 0,3 vezes a largura de um lobo. Antenas ultrapassam o ápice elitral aproximadamente no terço basal do antenômero XI; pedicelo com aproximadamente um terço do comprimento do antenômero III; clava antenal um pouco mais distinta a partir do antenômero IX, não notavelmente alargada; antenômeros IX-X nitidamente mais longos do que largos.
Élitros atingem o ápice do urosternito II, deiscentes no quarto apical; ápice largamente truncado. Metafêmures atingem o ápice do urosternito IV. Metatarsômero I tão longo quanto o comprimento dos metatarsômeros II-V reunidos.
Fêmea ( Fig. 27 View FIGURAS 25‑30 ): As principais diferenças são: comprimento da área entre a base dos lobos oculares inferiores e o ápice do labro igual a 0,9 vezes o comprimento do lobo ocular inferior; distância entre os lobos oculares inferiores igual a 0,8 vezes a largura de um lobo; antenas quase atingem o ápice elitral.
Variação: Macho – tubérculos anteníferos castanho- escuros; área escura dos antenômeros de acastanhada até preta e área mais clara de alaranjada até castanha; élitros com mancha longitudinal castanho-alaranjada, da base até aproximadamente o meio, afilada no ápice; mancha clara dos élitros pode atingir a base do terço apical; parte basal dos pedúnculos dos fêmures amarelada; mesosterno total ou parcialmente castanho-avermelhado; urosternito I quase inteiramente castanho-avermelhado, ou com a parte média castanha; comprimento da área entre a base dos lobos oculares inferiores e o ápice do labro de 0,8 vezes até 1,0 vezes o comprimento do lobo ocular inferior; distância entre os lobos oculares inferiores de 0,3 a 0,4 vezes a largura de um lobo; élitros podem não atingir o ápice do urosternito II ou ultrapassá-lo um pouco; élitros deiscentes na metade apical. Fêmea – comprimento da área entre a base dos lobos oculares inferiores e o ápice do labro de 0,9 a 1,1 vezes o comprimento do lobo ocular inferior; distância entre os lobos oculares inferiores de 0,8 a 1,0 vezes a largura de um lobo.
Dimensões em mm (♂ / ♀): Comprimento total, 6,4-7,4/6,4-7,8; comprimento do protórax, 1,2-1,3/1,2-1,6; largura anterior do protórax, 0,8-0,9/0,9-1,1; largura posterior do protórax, 0,9-1,0/0,9-1,1; largura umeral, 1,1-1,2/1,1-1,4; comprimento elitral, 3,1-3,3/3,0-3,8.
Dimensões na descrição original: “Länge: 6-7 mm ”.
Tipos, localidade-tipo: Holótipo macho, alótipo fêmea, quatro parátipos machos e sete parátipos fêmeas, todos do Brasil (Santa Catarina, Seara, Nova Teutônia ), depositados na CHSV (ex-coleção Fuchs) .
Distribuição geográfica: Brasil [Santa Catarina ( Fuchs, 1961); Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul (novos registros)] .
Discussão: Monné & Giesbert (1992) sinonimizaram Ommata (Eclipta) plaumanni com O. (E.) eunomia . O exame das descrições originais, fotografias dos tipos e material depositado no MZUSP, demonstrou que essas espécies não são sinônimas (vide “Diagnose”).
Material examinado: BRASIL, Minas Gerais: Catas Altas (Serra do Caraça; Engenho ; 800 m), ♂, Kloss, Lenko, Martins & Silva col. ( MZUSP); (Santa Bárbara) , ♀, 23-25. XI.1960, Araújo & Martins col. ( MZUSP) . São Paulo: Botucatu , ♂, 08.X.1964, Mantovani col. ( MZUSP) ; ♀, 03.X.1976, A. Scivittaro col. ( MZUSP) . Santa Catarina: Seara ( Nova Teutônia ), ♂, [sem data e nome do coletor] ( IRSN) ; ♂, II.1935, B. Pohl col. ( MZUSP) ; ♀, XII.1940, B. Pohl col. ( MZUSP) ; ♀, X.1972, F. Plaumann col. ( MZUSP) ; ♂, IX.1975, F. Plaumann col. ( MZUSP) . Rio Grande do Sul: São Francisco de Paula , ♀, 11. XI.1999, M.S. Barbosa col. ( MCNZ) .
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
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Genus |
Ecliptoides plaumanni ( Fuchs, 1961 )
Martins, Ubirajara R., Santos-Silva, Antonio & Clarke, Robin O. S. 2012 |
Ommata (Eclipta) plaumanni
MONNE, M. A. & GIESBERT, E. F. 1992: 250 |
FUCHS, E. 1961: 13 |