Ecliptoides quadrivittatus ( Melzer, 1922 ) Martins & Santos-Silva & Clarke, 2012

Martins, Ubirajara R., Santos-Silva, Antonio & Clarke, Robin O. S., 2012, Contribuição Para O Estudo Dos Rhinotragini (Coleoptera, Cerambycidae). Vi. Ecliptoides Tavakilian & Peñaherrera-Leiva, Papéis Avulsos de Zoologia 52 (38), pp. 477-506 : 477-506

publication ID

https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492012021800001

DOI

https://doi.org/10.5281/zenodo.13261244

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/03BD0B61-6D59-3E44-E392-FA85FC90FD95

treatment provided by

Felipe

scientific name

Ecliptoides quadrivittatus ( Melzer, 1922 )
status

comb. nov.

Ecliptoides quadrivittatus ( Melzer, 1922) View in CoL , comb. nov.

( Fig. 5 View FIGURAS 5‑10 )

Odontocera quadrivittata Melzer, 1922: 9 View in CoL ; Blackwelder, 1946: 576 (checklist); Monné, 1993: 37 (cat.); Monné & Giesbert, 1994: 94 (checklist); Monné, 2005: 477 (cat.); Monné & Hovore, 2005: 119 (checklist); 2006: 119 (checklist).

Diagnose: Ecliptoides quadrivittatus View in CoL difere das demais espécies do gênero, principalmente, pela presença de quatro faixas escuras longitudinais no pronoto, interligadas anteriormente duas a duas.

Macho ( Fig. 5 View FIGURAS 5‑10 ): Tegumento castanho-avermelhado; mandíbulas enegrecidas no ápice; palpômero IV dos palpos maxilares castanho-escuros; antenas pretas, com o terço ou metade basal dos antenômero V-X alaranjados; pronoto com faixa preta entre a calosidade central e as laterais, que iniciam próximo da base, estreitam-se e convergem para o ápice, fundindo- se nessa região a outra mancha preta na lateral do protórax, que circunda área elíptica da cor do fundo; élitros castanho-avermelhados no terço centro-basal, semi-translúcidos na região central e com faixa longitudinal lateral, castanho-escura, da base até o ápice (no quarto apical, essa faixa é mais clara e atinge a sutura), exceto área longitudinal castanho-avermelhada no quinto basal sob os úmeros; profêmures castanhos na face dorsal; pedúnculo dos mesofêmures amarelados no terço basal, gradualmente acastanhados para o ápice; clava dos mesofêmures castanha, um pouco mais clara na face ventral; metafêmures com o pedúnculo amarelado na base e castanho-escuros no restante do pedúnculo e clava; tíbias e tarsos castanho-escuros.

Pilosidade geral amarelada e pubescência amarelo-esbranquiçada; antenômeros e pernas com cerdas castanho-escuras ou acastanhadas. Fronte, área entre os olhos e vértice com pelos curtos e esparsos, entremeados por alguns pelos longos na fronte. Protórax pubescente no terço anterior do pronoto e nas laterais. Pronoto com pelos longos e esparsos. Prosterno pubescente em área transversal na metade próxima das procoxas e quase glabro no restante. Metepisternos e metasterno pubescentes (esse último, principalmente nas laterais). Élitros com pelos longos na metade basal (mais longos no terço basal) e curtos e esparsos na metade apical. Urosternitos com pelos curtos e abundantes nas laterais, mais longos e esparsos para o centro.

Face dorsal da cabeça com pontos moderadamente grossos, abundantes e confluentes entre os olhos e o protórax, mais finos e esparsos na fronte. Pontuação do pronoto grossa, alveolada, com asperezas nas laterais; disco com três calosidades longitudinais, bem marcadas, que não atingem as margens. Pontuação elitral grossa, pouco distinta e esparsa, nitidamente mais abundante e profunda na área escura. Laterais dos urosternitos I-III com pontos moderadamente grossos e abundantes.

Comprimento da área entre a base dos lobos oculares inferiores e o ápice do labro igual a 0,9 vezes o comprimento do lobo ocular inferior. Distância entre os lobos oculares inferiores igual a 0,05 vezes a largura de um lobo. Antenas atingem o ápice elitral na base do antenômero XI; pedicelo com aproximadamente 1/3 do comprimento do antenômero III; clava antenal pouco alargada, mais distinta a partir do antenômero VIII; antenômeros IX-X nitidamente mais longos do que largos.

Élitros atingem o terço basal do urosternito III, deiscentes na metade apical; ângulo apical externo um pouco saliente, porém, não aguçado. Metafêmures ultrapassam um pouco o ápice abdominal. Metatarsômero I 1,1 vezes mais longo do que II-V reunidos.

Dimensões em mm (♂): Comprimento total, 6,8; comprimento do protórax, 1,3; largura anterior do protórax, 0,8; largura posterior do protórax, 0,9; largura umeral, 1,1; comprimento elitral, 3,3.

Dimensões na descrição original: “6 1/ 2 mm ”.

Tipo, localidade-tipo: Holótipo macho, proveniente do Brasil (Minas Gerais, Passa Quatro ), depositado no MZUSP .

Distribuição geográfica: Ecliptoides quadrivittatus é conhecida apenas da localidade-tipo.

Discussão: Ecliptoides quadrivittatus não apresenta a área vítrea nítida, que caracteriza as espécies de Odontocera Audinet-Serville, 1833 . Apenas uma parte dos élitros possui área semi-translúcida.

Material examinado: BRASIL, Minas Gerais: Passa Quatro , holótipo macho, XI.1915, Jaeger col. ( MZUSP) .

MZUSP

Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo

Kingdom

Animalia

Phylum

Arthropoda

Class

Insecta

Order

Coleoptera

Family

Cerambycidae

Genus

Ecliptoides

Loc

Ecliptoides quadrivittatus ( Melzer, 1922 )

Martins, Ubirajara R., Santos-Silva, Antonio & Clarke, Robin O. S. 2012
2012
Loc

Odontocera quadrivittata

MONNE, M. A. & HOVORE, F. T. 2005: 119
MONNE, M. A. & GIESBERT, E. F. 1994: 94
MONNE, M. A. 1993: 37
MELZER, J. 1922: 9
1922
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