Agaone peruviensis ( Fisher, 1952 ) Hite & Martins & Santos-Silva, 2010

Martins, Ubirajara R. & Santos-Silva, Antonio, 2010, Contribuição Para O Estudo Dos Rhinotragini (Coleoptera, Cerambycidae). I. Mudança De Status Nos Subgêneros De Ommata White, 1855 E Revisão De Agaone Pascoe, Papéis Avulsos de Zoologia 50 (25), pp. 391-411 : 391-411

publication ID

https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492010002500001

DOI

https://doi.org/10.5281/zenodo.12685258

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/03E487C3-FFF2-2D4A-CF95-FA29B278F8CC

treatment provided by

Felipe

scientific name

Agaone peruviensis ( Fisher, 1952 )
status

comb. nov.

Agaone peruviensis ( Fisher, 1952) View in CoL , comb. nov.

( Figs. 8-13 View FIGURAS 8‑13 )

Ommata (Agaone) peruviensis Fisher, 1952:10 View in CoL ; Monné, 2005:481 (cat.); Monné & Hovore, 2005:120 (lista); 2006:120 (lista); Wappes et al. 2006:17 (lista).

Macho ( Fig. 8 View FIGURAS 8‑13 ): Rostro alaranjado com a borda distal, clípeo e labro negros. Área entre os lobos oculares inferiores e a base dos tubérculos anteníferos acastanhada. Área entre a base dos tubérculos anteníferos e o occipício e lateralmente até pouco depois do inicio do lobo ocular inferior, preta. Genas alaranjadas com o ápice negro. Face ventral alaranjada. Escapo, pedicelo e antenômero III pretos; antenômeros IV-XI alaranjados, no mínimo em parte da base, e negros no restante.

Placa subcalosa da lateral do protórax grande, subelíptica e com pontos pequenos e dispersos. Pronoto ( Fig. 8 View FIGURAS 8‑13 ) alaranjado com mancha negra, subcordiforme, que inicia aproximadamente no meio, com a parte mais estreita voltada para a cabeça. Metepisternos ( Figs. 9, 12 View FIGURAS 8‑13 ) pretos. Metasterno ( Figs. 9, 12 View FIGURAS 8‑13 ), a cada lado, com uma mancha subtriangular negra, com a parte mais larga junto ao metepisterno e a parte mais estreita próxima da base das metacoxas (ápices dessas manchas não interligados entre si). Élitros ( Fig. 8 View FIGURAS 8‑13 ) negros; em cada élitro uma mancha amarelada alongada, epipleural, que inicia no úmero e não ultrapassa o quarto basal e duas manchas amareladas, grandes, dorsais: uma longitudinal, muito variável na forma, localizada na metade basal, que atinge ou não a sutura e não atinge a epipleura; outra transversal, localizada na metade apical, que atinge a sutura e a epipleura. Urosternitos I e V acastanhados; urosternitos II-IV negros. Mancha preta dos metafêmures ( Figs. 8, 9, 12 View FIGURAS 8‑13 ), em geral, presente apenas nas áreas dorsal, ventral e lateral externa.

Fêmea ( Fig. 10 View FIGURAS 8‑13 ): Parte enegrecida do rostro mais larga do que no macho ( Fig. 10 View FIGURAS 8‑13 ). Escapo, pedicelo e antenômeros III-VII negros; antenômero VIII enegrecido em parte da base; antenômero IX com pequena mancha negra no ápice; antenômeros X preto no terço apical; antenômero XI negro nos dois terços apicais. Élitros ( Fig. 10 View FIGURAS 8‑13 ) como no macho. Área negra do metasterno recobre quase todo o esclerito. Urosternitos I-IV ( Figs. 11, 13 View FIGURAS 8‑13 ) completamente alaranjados; urosternito V preto no ápice.

Variabilidade: Macho: clípeo acastanhado; genas amareladas com o ápice acastanhado; face ventral da cabeça amarelada; antenômeros IV-XI quase inteiramente negros ou quase inteiramente alaranjados; antenômeros distais com a parte escura acastanhada; mancha preta do pronoto não sub-retangular, não emarginada na parte mais larga e pouco mais estreita junto à borda anterior do pronoto; mancha negra do pronoto inicia distintamente após a metade basal; mancha elitral amarelada que inicia no úmero, junto à epipleura, ausente; urosternito IV preto na base e acastanhado no restante; urosternito V negro; mancha preta dos metafêmures presente apenas na área dorsal e ventral ou incompleta na lateral interna; área enegrecida do rostro avança entre os olhos, quase se interligando a mancha dorsal da cabeça; urosternitos II-IV negros na base. Fêmea: genas amareladas com o ápice acastanhado; mancha amarelada da metade basal dos élitros arredondada (holótipo).

Dimensões em mm (♂ / ♀): Comprimento total, 8,0-9,1/9,4-10,8; comprimento do protórax, 1,7-2,1/2,0-2,2; largura do protórax na base, 1,5-1,7/1,7-1,9; largura do protórax no ápice, 1,2-1,4/1,4-1,6; largura umeral, 1,8-2,2/2,1-2,6; comprimento elitral, 5,0-5,6/5,6-6,5.

Distribuição geográfica: Equador (novo registro), Peru ( Fisher, 1952), Bolívia ( Wappes et al., 2006), Brasil (Amazonas, Rondônia) (novos registros).

Tipos, localidade-tipo: Holótipo ♀ e dois parátipos (♂ e ♀), provenientes do Peru ( Rio Santiago ), depositados no AMNH (holótipo e parátipo ♂) e USNM (parátipo ♀) .

Discussão: Fisher (1952) afirmou: “antennae black (except last four segments which are yellow)”. Embora nenhum dos espécimes examinados tenha os últimos antenômeros completamente amarelos, é possível que essa variação ocorra, mas também é possível que os espécimes examinados por Fisher (op. cit.) possuam a área escura suavemente acastanhada (como um dos exemplares que examinamos), o que poderia ter confundido o autor da espécie. A fotografia do holótipo, disponível em http://research.amnh.org/iz/types_db/ images/ Ommata_peruviensis .jpg, sugere que o antenômero XI é acastanhado, contrariando a afirmação de Fisher (op. cit.).

A diferença mais notável entre A. peruviensis e as demais espécies do gênero está na forma e posição do desenho negro do pronoto ( Figs. 8, 10 View FIGURAS 8‑13 ) (para as demais espécies, vide figs. 4, 5, 14, 15, 17, 23, 25) e no desenho preto dos metafêmures ( Figs. 8-10, 11, 13 View FIGURAS 8‑13 ) que é interrompido [completo nas demais espécies ( Figs. 6 View FIGURAS 1‑7 , 21, 22 View FIGURAS 14‑22 , 27, 28 View FIGURAS 23‑28 )].

Material examinado ( MZUSP): EQUADOR, Napo: Coca , ♂, I.1985, G. Onore col. BOLÍVIA. Região de Chaparé (400 m), ♀, IX.1956 [sem nome do coletor]. Beni: Guanay (Uyapi), ♀, X-XI.1992, (sem nome do coletor) . BRASIL, Amazonas: Benjamin Constant ( Rio Javary , alto Amazonas ), 2 ♂♂, IX.1961, Dirings ; ♂, I.1962, Dirings. Rondônia: Costa Marquez , ♀, 16.XI.1986, R.W. Wilkerson col. ( ACMT); 62 km SW Ariquemes (próximo da Fazenda Rancho Grande), ♀, 01-17.XI.1997, B.K. Dozier col. ( ACMT) .

AMNH

American Museum of Natural History

USNM

Smithsonian Institution, National Museum of Natural History

MZUSP

Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo

Kingdom

Animalia

Phylum

Arthropoda

Class

Insecta

Order

Coleoptera

Family

Cerambycidae

Genus

Agaone

Loc

Agaone peruviensis ( Fisher, 1952 )

Martins, Ubirajara R. & Santos-Silva, Antonio 2010
2010
Loc

Ommata (Agaone) peruviensis

WAPPES, J. E. & MORRIS II, R. F. & NEARNS, E. H. & THOMAS, M. C. 2006: 17
MONNE, M. A. & HOVORE, F. T. 2005: 120
FISHER, W. S. 1952: 10
1952
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