Edessa castaneolineata, Ely e Silva & Fernandes & Grazia, 2006
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0073-47212006000300012 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.11616878 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03E687C2-4A2B-FF8E-FEB0-62A3FF720308 |
treatment provided by |
Valdenar |
scientific name |
Edessa castaneolineata |
status |
sp. nov. |
Edessa castaneolineata sp. nov.
( Figs. 10 View Figs , 22 View Figs , 36, 37 View Figs , 48 View Figs )
Etimologia. Epíteto alusivo à coloração do conexivo.
Descrição. Comprimento 13,4-15,0; largura 7,7-8,8, corpo ovalado ( Fig. 10 View Figs ). Coloração castanha, com os bordos ântero-laterais do pronoto branco-amarelados, margem costal do cório branco-amarelada com pontuações castanhas e conexivo branco-amarelado, com uma linha longitudinal formada por pontos de coloração castanha e com pontuação fina e clara no resto do conexivo. Jugas pontuadas com pequenos sulcos transversais, arredondadas e curvadas ventralmente no ápice. Tubérculos anteníferos com dente vestigial. Antenômeros em ordem crescente de comprimento. Rostro atingindo a primeira bifurcação do processo do metasterno, com o primeiro segmento de mesmo comprimento que as búculas, o segundo maior do que o terceiro e este maior que o quarto. Búculas paralelas, inclinadas e largas. Pronoto com pontuação castanha e densa; cicatrizes subcalosas não-pontuadas. Ângulos umerais não-desenvolvidos. Ângulos ântero-laterais com um pequeno dente. Margem ântero-lateral reta, íntegra, levementeemarginada e não-estriada. Superfícieventral do pronoto com pontuação castanho-escura. Escutelo com pontuação castanho-escura densa. Cório com veias de coloração uniforme e com pontuação fina e densa. Membrana do hemiélitro brilhante, castanho-escura a negra. Mesosterno com pontuação castanha e carena mediana. Processo metasternal sem pontuação, mais longo quelargo ecom pilosidade nos bordos. Bifurcação anterior do processo metasternal pouco divergente, com os ápices evanescentes atingindo o terço posterior do mesosterno e acomodando o quarto segmento do rostro. Área evaporatória sem pontuação, rugosa, fosca e com a mesma cor da face ventral; peritrema ostiolar atingindo 2/3 da largura da metapleura. Abdome com os ângulos póstero-laterais do conexivo e posteriores do sétimo segmento não-desenvolvidos e agudos. Face dorsal do abdome castanho-escura; face ventral com pontuação castanho-escura. Tricobótrios: um externo e outro na linha dos espiráculos.
Genitália do macho ( Fig. 22 View Figs ). Pigóforo retangular em vista dorsal, com abertura dorso-posterior e ângulos póstero-laterais arredondados; superfície ventral com pontuações castanho-escuras e estrias no terço posterior. Cabeça do parâmero com duas projeções em “v”: uma dirigida anteriormente, mais larga na base e levemente afilada na extremidade, eoutra posterior, não-alargada na base e arredondada no ápice ( Fig. 36 View Figs ). Face interna da cabeça do parâmero lisa; face externa com textura diferenciadae escura. Processo da taçagenital retangular, comprimidolateralmente e fendido; porçãoexterna maior, alargada e recurvada no ápice; porção interna menor e afilada ( Fig. 37 View Figs ). Décimo segmento com margem posterior não-projetada e sem sulcos cobertos por pêlos; face posterior pilosa, declivente, rugosa e com a área mediana elevada.
Genitália dafêmea ( Fig. 48 View Figs ). Gonocoxitos 8 pilosos, pontuados, em um plano pouco acima das demais placas genitais e com o terço posterior deprimido. Bordo posterior do gonocoxito 8 em arco; bordo sutural com recorte pequeno junto ao ápice. Gonocoxitos 9 pilosos e pontuados, trapezoidais, convexos e com carena mediana. Laterotergitos 8 pontuados, com a projeção curta, subigual a dos laterotergitos 9. Laterotergitos 9 pontuados, levemente estriados, subiguais ao bordo posterior da banda que une dorsalmente os laterotergitos 8. Décimo segmento plano e levemente estriado.
Distribuição: Brasil (Pará, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal).
Material-tipo. Holótipo, BRASIL, Mato Grosso: Chapada dos Guimarães , III.1978, O. Roppa & A. Domingos col. ( MCNZ) . Parátipos ., Pará: Óbidos , IV.1978, A. Domingos col. ( MNRJ) ; ( MNRJ) ;, 2, 05-09.IX.1978, J. Becker col. ( UFRG) ;, Buriti , 08.II.1961, J. & B. Bechyné col. ( MPEG) ;,, Goiás: Corumbá de Goiás, 01-04.II.1962, J. & B. Bechyné col. ( MPEG) ; 3, Distrito Federal: Brasília, 27.III.1964, C. E. & E. S. Ross ( CAS) .
Discussão. Edessa castaneolineata sp. nov. pode ser diferenciada das demais espécies do grupo Edessa rufomarginata , tanto pela coloração do conexivo, que se apresenta branco-amarelado, com uma linha longitudinal formada por pontos castanhos, como pela genitália do macho, que apresenta cabeça do parâmero com duas projeções em “v”, uma dirigida anteriormente, mais larga na base e afilada levemente na extremidade, outra posterior, não-alargada na base e maisarredondada no ápice; processo da taça genital retangular, comprimido lateralmente e fendido; porção externa maior, larga e recurvada no ápice; porção interna menor e afilada; décimo segmento sem sulcos cobertos por pêlos, face posterior pilosa, declivente, rugosa e com a área mediana elevada.
MCNZ |
Brazil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Museu de Ciencias Naturais da Fundacao Zoo-Botanica do Rio Grande do Sul |
MNRJ |
Brazil, Rio de Janeiro, Sao Cristovao, Universidade do Rio Janeiro, Museu Nacional |
UFRG |
Brazil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Biologia |
MPEG |
Brazil, Para, Belem, Museu Paraense Emilio Goeldi |
CAS |
USA, California, San Francisco, California Academy of Sciences |
MCNZ |
Porto Alegre, Museu de Ciencias Naturais da Fundacao Zoo-Botanica do Rio Grande do Sul |
MNRJ |
Museu Nacional/Universidade Federal de Rio de Janeiro |
UFRG |
Instituto de Biologia |
MPEG |
Museu Paraense Emilio Goeldi |
CAS |
California Academy of Sciences |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
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