Bignonia corymbosa (Vent.) L.G. Lohmann, Nuevo Cat. Fl. Vasc.

Costa, Swami Leitão, Johanes, Isabella, Lohmann, Lúcia Garcez & Melo, José Iranildo Miranda de, 2022, Flora da Paraíba (Brasil): Bignonieae (Bignoniaceae), Iheringia, Série Botânica (e 2022019) 77, pp. 1-25 : 11

publication ID

https://doi.org/ 10.21826/2446-82312022v77e2022019

DOI

https://doi.org/10.5281/zenodo.10987036

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/03E8878E-FE7F-FF9A-FF7E-D0A9FB74D4AA

treatment provided by

Felipe

scientific name

Bignonia corymbosa (Vent.) L.G. Lohmann, Nuevo Cat. Fl. Vasc.
status

 

4.1. Bignonia corymbosa (Vent.) L.G. Lohmann, Nuevo Cat. Fl. Vasc. View in CoL Venezuela 272. 2008.

( Fig. 6 F View Figura 6 )

Liana, 2,0−3,0 m compr.; ramos cilíndricos, estriados, lenticelas presentes, densamente lepidotos; profilos das gemas axilares orbiculares, foliáceos. Folhas 2-folioladas, com o folíolo terminal geralmente modificado em gavinha simples, discos adesivos ausentes; pecíolo 1,8−2,1 cm compr.; peciólulos 0,5−0,8 cm compr.; folíolos concolores, cartáceos, elípticos, base arredondada a truncada, ápice atenuado, 6,9−7,7 × 3,1−3,6 cm, margem inteira, lepidotos em ambas faces. Inflorescência em cimeira, axilar, glabra. Cálice creme-esverdeado, coriáceo, espatáceo, partido lateralmente, 3,0 × 0,8 cm, pubescente, lepidoto, tricomas glandulares; corola rosa-clara, com guias de néctar rosa-escuras, membranácea, infundibuliforme, ca. 5,9 × 3,0 cm, externamente pubescente, tricomas glandulares; androceu com estames insertos, anteras ca. 0,3 cm compr., glabras, filetes maiores 1,7−1,9 cm compr., filetes menores 1,5−1,6 cm compr., estaminódio ca. 0,3 cm compr.; gineceu com ovário ca. 0,4 cm compr., liso, glabro, estilete ca. 3,1 cm compr.; disco nectarífero ausente. Fruto e sementes não vistos.

Distribuição: Bignonia corymbosa é amplamente distribuída pela região Neotropical, onde ocorre no Brasil, Colômbia, Venezuela, Guiana, Equador, Peru, Bolívia, Panamá, Costa Rica e Guatemala ( Lohmann & Taylor 2014). No Brasil, ocorre em quase todo o território, na Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica ( Lohmann et al. 2020). Na Paraíba foi encontrada em MataAtlântica ( Costa et al. 2019a).

Fenologia: Foi coletada com flores em junho.

Comentários taxonômicos: Bignonia corymbosa pode ser reconhecida pelos profilos das gemas axilares orbiculares, cálices espatáceos, creme-esverdeados e corolas rosa-clara com guias de néctar rosa-escuras.

Material examinado: BRAZIL. Paraíba: João Pessoa , 26.VI.1984, fl., E.S. Santana 28 (IPA) .

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