Polyrhaphis Audinet-Serville, 1835
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492010003000001 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03F1B867-FFC9-FF9D-37C9-FB856518FDF3 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Polyrhaphis Audinet-Serville, 1835 |
status |
|
Polyrhaphis Audinet-Serville, 1835 View in CoL
Polyrhaphis Audinet-Serville, 1835: 26 View in CoL ; Laporte, 1840: 459; Sturm, 1843: 252; Blanchard, 1845: 154; Buquet, 1853: 443; White, 1855: 350; Guérin-Méneville, 1855: 599 (cat.); Galdo, 1856: 349; Thomson, 1860: 30; Bates, 1862: 400; Thomson, 1864: 16; Bates, 1880: 132; Marinoni, 1977: 48; Chemsak et al., 1992: 129 (checklist); Monné, 1994: 17 (cat.); Monné & Giesbert, 1994: 228 (cat.); Hovore & McCarty, 1998: 7 (chave); Martínez, 2000: 83; Esteban-Durán & González-Núñez, 2005: 76; Monné, 2002: 55 (cat.); 2005: 627 (cat.); López-Pérez, 2005: 61; Monné & Hovore, 2005: 292 (checklist); 2006: 293 (checklist); Morvan & Morati, 2006: 51 (checklist); Wappes et al., 2006: 31 (checklist).
Polyraphis ; Erichson, 1847: 143; Lacordaire, 1872: 732; Aurivillius, 1923: 372; Blackwelder, 1946: 608 (checklist); Guérin, 1953: 315; Zajciw & Ruffinelli, 1962: 78.
Palyrhophis ; Chenu, 1870: 321 (error).
Polyrrhaphis ; Gemminger & Harold, 1873: 3139 (cat., emendation).
Espécie-tipo: Lamia horrida Fabricius, 1793 View in CoL (sinônima de Cerambyx spinosus Drury, 1773 View in CoL ), por designação de Desmarest in Chenu (1860: 321).
Comprimento de 16,0 mm a 37,5 mm. Corpo ( Figs. 24, 26 View FIGURAS 20‑29 , 34 View FIGURAS 30‑40 , 48 View FIGURAS 41‑50 ) robusto, não ou fracamente deprimido. Cabeça grande, tão longa ou quase tão longa quanto o protórax; curta ou moderadamente alongada após os olhos. Fronte plana ou fracamente convexa, pontuação variável ou ausente; pubescência decumbente, variável na concentração. Vértice com pubescência e pontuação variáveis na concentração e disposição. Clípeo estreito (relação do comprimento pela largura igual a 1:6) até muito estreito (relação igual a 1:15); margem anterior reta, côncava ou, mais raramente, convexa. Anteclípeo moderadamente longo (relação do comprimento pela largura igual a ca. 1:3) ou curto (ca. 1:6). Labro longo (relação média do comprimento pela largura igual ca. 1:2,5), convexo ou fracamente convexo nos dois terços basais (às vezes, metade basal) ou, raramente, plano (área mais escura e mais fortemente esclerotizada); terço apical (às vezes, metade apical) com inclinação variável (área mais clara e menos esclerotizada); parte basal com pelos decumbentes abundantes, esparsos ou muito esparsos, com franja de pelos cerdosos, longos ou muito longos, no limite entre a parte dorsal e a frontal (parte mais clara); parte inclinada glabra ou subglabra na região central, nos dois casos, com franja abundante de pelos longos ou muito longos na borda frontal. Olhos grandes e inteiros, finamente granulados; distância entre os lobos oculares superiores de menor que a metade da largura do antenômero III na base até maior do que o dobro da largura (aproximadamente 2,5 vezes); distância entre os lobos oculares inferiores de apenas menor do que a largura do lobo a quase o dobro da largura. Tubérculos anteníferos salientes; distância entre as bases de aproximadamente igual à metade da largura basal do escapo até apenas maior do que a largura (ca. 1,4 vezes).
Mandíbulas, nos dois sexos, de apenas mais curtas do que a distância entre a borda anterior do clípeo e a base dos tubérculos anteníferos (aproximadamente 0,9 vezes), até mais longas (aproximadamente 1,3 vezes); dois terços da face dorsal mais externa e as laterais pontuado-estriados ou estriados. Genas largas na parte frontal (de 0,4 a 0,7 vezes o comprimento do lobo ocular inferior). Submento (área hipostomal) aproximadamente tão longo quanto a gula ou apenas mais estreito; fina e transversalmente sulcado. Maxila: cardo mais longo e mais largo do que a estipe; gálea e lacínia nitidamente separadas; gálea espatuliforme; lacínia com pelos e cerdas na borda interna (às vezes, com raros pelos); segmentos II e IV subiguais em comprimento e III mais curto do que eles, ou II mais longo do que III e mais curto do que IV; segmento IV dos palpos maxilares fusiforme. Lábio com a lígula tão longa quanto larga, ou mais larga do que longa; laterais da lígula, abaixo da maior largura, côncavas; segmentos II e III dos palpos labiais subiguais em comprimento.
Antenas dos machos sempre mais longas do que o corpo (não raro, mais do dobro); antenas das fêmeas sempre mais curtas que a dos machos, mas também mais longas do que o corpo (comprimento máximo igual ao dobro do comprimento elitral); escapo fortemente engrossado para o ápice, ultrapassa a borda anterior do protórax; antenômero III mais longo do que o escapo.
Protórax transversal. Pronoto com duas saliências cônicas, elevadas ou fortemente elevadas (às vezes fortemente aguçadas); metade apical do disco com três calosidades nítidas ou apenas indicadas (em geral, a calosidade central é mais evidente); laterais com dois espinhos grandes ou muito grandes voltados para frente (às vezes, pouco), exceto em P. michaeli McCarty, 1997 e alguns espécimes de P. pilosa Lane, 1965 , nos quais os espinhos são retos com o ápice voltado ou não para trás; pontuação grossa ou muito grossa, localizada próximo das bordas anterior e posterior e nos lados ou em toda a extensão do disco; área localizada abaixo da linha dos espinhos laterais com pontuação muito grossa, abundante e confluente (às vezes, apenas grossa e com área lisa localizada abaixo do espinho); pubescência recobre toda a superfície ou apenas partes (neste caso, formando desenhos), entremeada por pelos moderadamente longos e dispersos (às vezes, ausentes). Cavidades coxais anteriores fechadas. Prosterno pubescente. Processo prosternal fortemente alargado no ápice, que é truncado ou suavemente côncavo. Escutelo pubescente.
Área centro-basal do élitro com giba, munida de carena longitudinal, ornada de espinhos ou tubérculos brilhantes, variáveis na quantidade e forma; área que margeia o terço basal, ou a metade basal, ou os dois terços basais da sutura elitral, com espinhos ou tubérculos brilhantes, variáveis na concentração e forma; laterais dos élitros (nunca até o ápice) com carenas encimadas por espinhos ou saliências brilhantes, variáveis na concentração, disposição e forma, e fileiras de pontos muito grossos (não raro, as fileiras são indistintas na área próximo dos úmeros); ápice truncado, com espinho curto ou longo no ângulo externo e espinho curto no ângulo sutural (às vezes, apenas saliente no ângulo sutural); pubescência recobre todo ou apenas parte dos élitros (em geral, formando desenhos); pilosidade, longa ou curta, presente ou não. Úmeros salientes ou muito salientes (às vezes com espinho moderadamente longo ou curto). Metasterno e metepisternos pubescentes. Pubescência dos urosternitos variável. Pernas pubescentes (não raro, a pubescência forma desenho de faixas). Protarsômeros I-III dos machos com escova de pelos longos nas laterais.
Asas membranosas ( Fig. 1 View FIGURAS 1‑4 ) estreitas e alongadas (comprimento igual a quase o triplo da maior largura); veia transversa r3 nítida e aproximadamente tão longa quanto a célula radial; transversa r4 distinta em toda extensão; RP visível apenas após a intersecção com a r4; célula radial fechada; ramo da RP2 muito distinto em curto espaço junto à r4, indistinta logo em seguida no seu terço basal e nítida nos dois terços apicais; transversa rp-mp2 distante do ponto da margem em que a área medial e a apical se encontram; espora mediana (MP 1+2) quase vertical em relação ao eixo longitudinal; fusão da CuA com a AA mais próxima da margem inferior do que o ponto de fusão da asa com o corpo (célula cúbito-anal estreita e longa); CuA 1 indicada próximo da fusão de CuA com AA (às vezes, ausente); MP 3+4 isolada (não conectada a MP e a CuA 1+2); CuA 2, MP 4 + CuA 1 e MP 3 isoladas; CuA 3+4 + AA 1+2 fundidas no ápice.
Lobo médio de aspecto geral liso, quitinoso, arqueado de perfil ( Fig. 2 View FIGURAS 1‑4 ), de quatro a cinco vezes mais longo do que largo; lobo ventral não projetado além do ápice do lobo dorsal ( Fig. 3 View FIGURAS 1‑4 ) e com ápice largo e emarginado; apófises basais, dorsalmente, mais curtas ou tão longas quanto à metade do comprimento do lobo médio. Comprimento do tégmen subigual ao do lobo médio; lobos laterais ( Fig. 4 View FIGURAS 1‑4 ) com aproximadamente 1/4 do comprimento total do tégmen, largos, munidos de pilosidade densa ou muito densa na face ventral e cerdas longas no ápice; roof com aproximadamente a metade do comprimento dos lobos laterais; peças anelares unidas e curvadas no ápice e com bainha larga e longa na região mediana (aproxima-se ou não da base do roof).
Distribuição: Polyrhaphis é exclusivamente americano, ocorrendo entre os paralelos 35°S e 28°N. Não há registros para o Chile, Belize (ocorrência muito provável) e Caribe .
Discussão: As espécies alocadas em Polyrhaphis constituem um grupo bastante homogêneo, facilmente identificado, principalmente, pelo ápice elitral truncado e com espinho no ângulo externo e pela escultura elitral: presença de giba carenada, pontuação profunda, presença de espinhos e/ou protuberâncias, na maior parte, alinhadas em estrias.
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
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Phylum |
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Class |
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Order |
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Family |
Polyrhaphis Audinet-Serville, 1835
Santos-Silva, Antonio, Martins, Ubirajara R. & Tavakilian, Gérard L. 2010 |
Polyrrhaphis
GEMMINGER, M. & HAROLD, E. 1873: 3139 |
Palyrhophis
CHENU, J. C. 1870: 321 |
Polyraphis
ZAJCIW, D. & RUFFINELLI, A. 1962: 78 |
GUERIN, J. 1953: 315 |
BLACKWELDER, R. E. 1946: 608 |
AURIVILLIUS, C. 1923: 372 |
LACORDAIRE, J. T. 1872: 732 |
ERICHSON, W. F. 1847: 143 |
Polyrhaphis
MORVAN, O. & MORATI, J. 2006: 51 |
WAPPES, J. E. & MORRIS, R. F. & NEARNS, E. H. & THOMAS, M. C. 2006: 31 |
ESTEBAN-DURAN, J. R. & GONZALEZ-NUNEZ, M. 2005: 76 |
LOPEZ-PEREZ, J. J. 2005: 61 |
MONNE, M. A. & HOVORE, F. T. 2005: 292 |
MONNE, M. A. 2002: 55 |
MARTINEZ, C. 2000: 83 |
HOVORE, F. T. & MCCARTY, J. D. 1998: 7 |
MONNE, M. A. & GIESBERT, E. F. 1994: 228 |
CHEMSAK, J. A. & LINSLEY, E. & NOGUERA, F. A. 1992: 129 |
MARINONI, R. C. 1977: 48 |
BATES, H. W. 1880: 132 |
THOMSON, J. 1864: 16 |
BATES, H. W. 1862: 400 |
THOMSON, J. 1860: 30 |
GALDO, M. M. 1856: 349 |
WHITE, A. 1855: 350 |
GUERIN-MENEVILLE, F. E. 1855: 599 |
BUQUET, J. B. L. 1853: 443 |
BLANCHARD, C. E. 1845: 154 |
STURM, J. 1843: 252 |
LAPORTE, F. L. N. 1840: 459 |
AUDINET-SERVILLE, J. G. 1835: 26 |