Trichohippopsis exilis, Galileo & Martins, 2006

Galileo, Maria Helena M. & Martins, Ubirajara R., 2006, Novos Táxons Em Hippopsini, Desmiphorini, Xenofreini E Acanthoderini (Coleoptera, Cerambycidae, Lamiinae), Papéis Avulsos de Zoologia 46 (3), pp. 21-29 : 22

publication ID

https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492006000300001

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/03F71368-E97D-FFD7-FF35-FDA524D5FC51

treatment provided by

Carolina

scientific name

Trichohippopsis exilis
status

sp. nov.

Trichohippopsis exilis View in CoL sp. nov.

( Fig. 1 View FIGURAS 1-4 )

Etimologia. Latim, exilis = fino; alusivo à forma esbelta do corpo.

Cabeça com tegumento castanho-avermelhado, revestida por pubescência branco-amarelada na fronte e nas genas. Vértice com três faixas de pubescência amarelada, uma central e uma a cada lado; tegumento entre essas faixas densamente pontuado. Gula glabra com tegumento brilhante. Antenas castanhoavermelhadas com o ápice dos antenômeros III-IX mais escuros. Escapo achatado dorso-ventralmente, com cicatriz apical, densa e irregularmente pontuado, com pêlos curtos e curvos. Flagelômeros com pêlos muito longos, sinuosos, no lado interno.

Protórax castanho-escuro com margens anterior e posterior avermelhadas; com cinco faixas longitudinais de pubescência amarelada e densa,uma central no pronoto e quatro laterais; tegumento pontuado entre as faixas. Esternos torácicos fina e densamente pontuados, recobertos por pubescência esbranquiçada. Lados do metasterno com faixa estreita de pubescência amarelada.

Escutelo revestido por pubescência densa, amarelada. Élitros castanho-avermelhados com faixa longitudinal, dorsal, castanho-escura, paralela à sutura da base ao terço apical; em cada élitro três faixas longitudinais de pubescência amarelada esparsa, as duas laterais sobre a costa que é discreta e longitudinal; sobre os frisos sutural e lateral omesmo tipo de pubescência. Pontuaçãoelitral densa; extremidades arredondadas no ângulo sutural e subaguçadas no ângulo externo.

Pernas com tegumento avermelhado, menos a parte central dos fêmures, castanho-escura. Urosternitos castanho-escuros, densamente pontuados, com área central mais avermelhada e quatro faixas longitudinais de pubescência amarelada.

Dimensões, em mm, holótipo macho/parátipo fêmea. Comprimento total, 12,4/11,5; comprimento do protórax, 2,1/2,1; maior largura do protórax, 1,3/1,3; comprimento do élitro, 9,4/9,0; largura umeral, 1,9/1,8.

Material-tipo.Holótipomacho, BOLÍVIA, SantaCruz:

Buena Vista (4-6 km SSE, Hotel Flora & Fauna,

22-31.X.2002, Wappes & Morris col. ( MNKM). Parátipo fêmea, ditto (3,7 km SSE Hotel Flora & Fauna,

430 m), 5-15.XI.2001, M.C. Thomas & D.K. Dozier

col., “ blackligth trap,tropical transition forest” ( FSCA) ; ditto, 2 machos ( MZSP, FSCA) , fêmea, 15-22.XI.2001, mesmos coletores e formação ( MCNZ) ; ditto, macho

mesmos dados do holótipo, 15-22.XI.2002, R. Clarke

col. (ACMB).

Discussão. Trichohippopsis exilis sp. nov. distingue-se de T. suturalis Martins & Carvalho, 1983 pela presença de

faixas de pubescência amarelada na cabeça e no

protórax e pela presença de costas discretas nos élitros.

Trichohippopsis rufula Breuning, 1958 , que não exa-

minamos, tem o corpo uniformemente revestido por

pubescência vermelho-acastanhada, sem faixas escuras nos élitros. T. exilis difere por apresentar, em cada

élitro, uma faixa longitudinal acastanhada e três faixas

de pubescência amarelada.

FSCA

Florida State Collection of Arthropods, The Museum of Entomology

MZSP

Sao Paulo, Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo

MCNZ

Porto Alegre, Museu de Ciencias Naturais da Fundacao Zoo-Botanica do Rio Grande do Sul

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