Staurastrum taperinhae Grönblad, Acta Soc. Sci. Fenn.

Oliveira, Ivania Batista de, Bicudo, Carlos Eduardo de Mattos & Moura, Carlos Wallace do Nascimento, 2016, O gênero Staurastrum Meyen ex Ralfs (Zygnemaphyceae, Desmidiaceae) da Área de Proteção Ambiental (APA) Litoral Norte, Bahia, Brasil, Iheringia, Série Botânica 71 (3), pp. 230-256 : 250-256

publication ID

https://doi.org/ 10.5281/zenodo.13194473

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https://treatment.plazi.org/id/03FDE145-B739-FFDA-FF64-5671033746A3

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Felipe

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Staurastrum taperinhae Grönblad, Acta Soc. Sci. Fenn.
status

 

Staurastrum taperinhae Grönblad, Acta Soc. Sci. Fenn. :

Acta Soc. Sci. Fenn: sér. B, 2(6): 31, pl. 14, fig. 294-295.

sér. B, 2(6): 31, pl. 14, fig. 288. 1945.

1945.

(Figs. 103,104)

(Figs. 108,109)

Célula quase tão larga quanto longa sem considerar os

Célula 1,2-1,4 vezes mais longa que larga, 24-27,5 espinhos, ca. 62,5 μm compr. com espinhos, ca. 32,5 μm

μm compr. sem espinhos, 18-22,5 μm larg. sem espinhos, compr. sem espinhos, ca. 75 μm larg. com espinhos,ca.

istmo 8,5-10 μm larg.; seno mediano aberto; vista apical 31 μm larg. sem espinhos, espinhos ca. 19 μm compr.,

3-angular; parede celular hialina, com espinhos.

istmo ca. 12,5 μm larg.;seno profundo, aberto; vista apical

3-angular; parede celular hialina, lisa.

Material examinado: BRASIL, BAHIA, Entre Rios,

26.VII.2009 (HUEFS 155756, HUEFS 155763, HUEFS Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde , 28.II.2009

(HUEFS 155645, HUEFS 155652), 01.III.2009 (HUEFS 155764); Mata de São João, 26.VII.2009 (HUEFS 155785). 155667); Esplanada, 14.III.2009 (HUEFS 155692).

Distribuição geográfica no Brasil: Amazonas (Förster Distribuição geográfica no Brasil: Pará (Grönblad 1945). 1974, Bittencout-Oliveira 1990); Maranhão (DellamanoOliveira et al. 2008); São Paulo (Taniguchi et al. 2000) .

Staurastrum taperinhae foi proposto por Grönblad

(1945) a partir de material coletado no estado do Pará. Staurastrum teliferum var. pecten difere da variedade O referido autor identificou a espécie, em seu protólogo, típica da espécie por apresentar medidas celulares menores, por apresentar seno mediano aberto, constrição mediana espinhos arranjados em duas séries transversais paralelas moderada, semicélula subcuneada, margem celular apical entre si e não reduzidos aos ângulos da semicélula, além de convexa, ângulos crenulados com a extremidade bífida, margens suavemente convexas e, em vista apical, um par vista apical triangular, com as margens laterais retusas e de espinhos marginais e três outros formando um triângulo processos angulares com anéis transversais de grânulos. intramarginal.

Morfologicamente a espécie em discussão pode ser Staurastrum teliferum Ralfs var. groenbladii Kurt Först. , comparada a S. subteliferum Roy & Bisset var. subteliferum, Hydrobiologia 23: 429, pl. 28, fig. 7. 1964. contudo este é diferente por apresentar espinhos maiores

( Figs. 105-107 View Figs ) e mais robustos, semicélula oval e um circulo de espinho noo centro da semicélula quando observada a vista apical. Célula ca. 1,3 vezes mais longa que larga, 31-37,5 μm

compr. sem espinhos, 40-46 μm compr. com espinhos, 28- Staurastrum tentaculiferum Borge, Bih. K. Svenska. Vet. - 30 μm larg. com espinhos, 20-22, μm larg. sem espinhos, Akad. Handl. 24(12): 31, pl. 2, fig. 48. 1899.

istmo 7-10 μm larg.; seno mediano aberto; vista apical ( Figs. 110-112 View Figs )

da célula 3-angular; parede celular hialina, espinhosa,

Célula 1,8-2 vezes mais longa que larga; 50-55 μm

compr. com espinhos, 26-29 μm compr. sem espinhos, 24- Célula quase tão longa quanto larga incluindo os 29 μm larg. com espinhos, 17,5-19 μm larg. sem espinhos, processos, 19-21 μm compr., 17,5-20 μm larg. com istmo 8-9 μm larg.; seno mediano aberto; vista apical processos, 8-12,5 μm sem processos, istmo 4-6 μm larg.; 3-angular; parede celular espinhosa, 2-3 espinhos voltados seno mediano aberto; vista apical 2-angular; parede celular para o ápice da semicélula, formando 1 série curta quase hialina, lisa.

no meio da semicélula, logo abaixo 3-4 espinhos voltados para a semicélula oposta, formando 1série mais ou menos Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde , paralela à anterior. 02.VIII.2009 (HUEFS 155797, HUEFS 155798, HUEFS 155802, HUEFS 155809, HUEFS 155814, HUEFS 155818,

Material examinado: BRASIL, BAHIA, Mata de São HUEFS 155822); Entre Rios, 26.VII.2009 (HUEFS 155761, João, 11.I.2009 (HUEFS 155598, HUEFS 155600, HUEFS HUEFS 155764, HUEFS 155767); Mata de São João, 155601, HUEFS 155602). 11.I.2009 (HUEFS 155598, HUEFS 155602, HUEFS 155608, HUEFS 155609), 26.VIII.2009 (HUEFS 155774,

Distribuição geográfica no Brasil: Goiás (Förster 1964); HUEFS 155776, HUEFS 155792).

São Paulo (Faustino 2006); Maranhão (Dellamano-Oliveira et al. 2008). Distribuição geográfica no Brasil : Espírito Santo (Delazari-Barroso et al. 2007); Goiás Maranhão

Staurastrum tentaculiferum é uma espécie de (Dellamano-Oliveira et al. 2008); Mato Grosso (Borge identificação relativamente fácil devido a certas 1925, Camargo et al. 2009); Minas Gerais (Nordstedt características marcantes como: (1) ângulos ornados com 1870, Soares et al. 2007); Paraná (Picelli-Vicentin et al. um espinho longo, robusto, divergente, dois outros espinhos 2001, Paula et al. 2014); Rio Grande do Sul (Torgan et menores, convergentes, logo abaixo do anterior; (2) margem al. 2001); São Paulo (Faustino 2006, Bicudo et al. 2007). apical amplamente convexa, com dois ou três espinhos Staurastrum tetracerum var. tetracerum f. tetracerum marginais de tamanho médio, curvos; e (3) semicélula lembra, graças à sua morfologia, S. irregulare West & com uma série curta de espinhos situada quase no meio G.S. West, porém, o último é diferente por apresentar e, abaixo desta, três ou quatro espinhos voltados para a medidas celulares comparativamente menores, relação semicélula oposta. comprimento:largura cerca de duas vezes mais longa que larga e uma protuberância no centro de cada semicélula.

Staurastrum trihedrale Wolle var. trihedrale, Bull. Torrey

Bot. Club 10(2): 20, pl. 27, fig. 20-20a. 1883. Staurastrum tetracerum (Kütz.) Ralfs ex Ralfs var. (Figs. 113,114) tetracerum f. trigona P. Lundell , Nova Acta R. Soc. Scient.

Upsal.: sér. 3, 8: 69. 1871.

Célula ca. 1,6 vezes mais longa que larga, ca. 47,5 μm ( Fig. 116 View Figs )

compr. com processos, ca. 29 μm larg., istmo ca. 12,5 μm

larg.; seno mediano fechado, linear, aberto na extremidade; Célula tão longa quanto larga incluíndo os processos, vista apical 3-angular; parede celular pontuada. 27,5-30 μm compr. com processos, ca. 12,5 μm compr. sem processos, 27,5-30 μm larg. com processos, ca. 10 μm

Material examinado: BRASIL, BAHIA, Esplanada, larg. sem processos, processos ca. 11 μm compr., istmo 5-7 14.III.2009 (HUEFS 155700, HUEFS 155701), μm larg.; seno mediano aberto em forma de U ou V; vista 12.VIII.2009 (HUEFS 155735); Mata de São João , apical 3-angular; parede celular hialina, lisa .

11.I.2009 (HUEFS 155693).

Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde,

Distribuição geográfica no Brasil: Mato Grosso (Borge 01.III.2009 (HUEFS 155662, HUEFS 155667), 11.VII.2009 1925) ; Pará (Scott et al. 1965); Roraima (Förster 1963); (HUEFS 155715, HUEFS 155716, HUEFS 155718); São Paulo (Borge 1918). Esplanada, 14.III.2009 (HUEFS 155695); Mata de São João , 14.III.2009 (HUEFS 155705, HUEFS 155708,

A primeira notícia sobre a ocorrência de S. trihedrale HUEFS 155710).

var. trihedrale no território brasileiro está em Borge (1918),

que a regitrou para o Estado de São Paulo. Faustino (2006) Distribuição geográfica no Brasil : Amazonas ( Lopes efetuou o levantamento florístico dos Staurastrum do estado & Bicudo 2002) ; Maranhão ( Dellamano-Oliveira et al. de São Paulo, mas não reencontrou o material citado por 2008) ; São Paulo (Faustino 2006).

Borge (1918).

Staurastrum tetracerum var. tetracerum f. trigona difere

Staurastrum tetracerum (Kütz.) Ralfs ex Ralfs var. da forma típica da espécie por apresentar três processos tetracerum f. tetracerum, Brit. Desmid. 137, pl. 23, fig. em cada semicélula, com margens crenuladas, processos 7. 1848. retos e dois ou três dentículos no ápice, os quais são melhor ( Fig. 115 View Figs ) observados quando se analisa a célula em vista apical.

Staurastrum trifidum Nordst. var. inflexum West & G.S. espinhos, istmo 12,5-15 μm larg.; seno mediano aberto, West, Trans. Linn. Soc. Lond.: sér. 2, 5(6): 258, pl. 16, acutangular; vista apical 3-angular; parede celular hialina, fig. 22. 1896. lisa.

( Figs. 117-119 View Figs )

Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde, Célula 1,1-1,3 vezes mais larga que longa, 32-36 μm 11.VII.2009 (HUEFS 155717); Entre Rios, 26.VII.2009 compr., 37-42 μm larg. com espinhos, 29-32,5 μm larg. sem (HUEFS 155758, HUEFS 155761, HUEFS 155762,

HUEFS 155765); Mata de São João, 11.I.2009 (HUEFS Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde, 28.II.2009 155608, HUEFS 155609, HUEFS 155610), 14.III.2009 (HUEFS 155652), 01.III.2009 (HUEFS 155668, HUEFS (HUEFS 155705, (HUEFS 155708, HUEFS 155709, 155669), 11.VII.2009 (HUEFS 155715, HUEFS 155716, HUEFS 155711, HUEFS 155712), 26.VII.2009, (HUEFS HUEFS 155718), 02.VIII.2009 (HUEFS 155808, HUEFS 155782, HUEFS 155784, HUEFS 155785). 155811); Esplanada, 01.III.2009 (HUEFS 155685).

Distribuição geográfica no Brasil: Amazonas (Förster Distribuição geográfica no Brasil: Amazonas (Förster 1969, Thomasson 1977, 1969); Maranhão (Dellamano-Oliveira et al. 2008).

Bittencourt-Oliveira 1990, Lopes & Bicudo 2002); Staurastrum vestitutum var. subanatinum difere Amapá (Melo & Souza 2011); Mato Grosso (Borge 1903, da variedade típica da espécie por apresentar célula De-Lamonica-Freire 1985, Camargo et al. 2009); Minas relativamente mais delicada, com processos mais longos, Gerais (Nordstedt 1870, Soares et al. 2007); Paraná (Silva processos ornados com 1 série de 5-6 verrugas, ápice 2000, Felisberto & Rodrigues 2008); Rio Grande do Sul 3-espinado, espinhos pontiagudos, margens entre os ângulos (Torgan et al. 2001); São Paulo (Borge 1918). ornados com dois espinhos furcados, submarginais. Staurastrum trifidum var. inflexum difere da variedade-tipo da espécie por possuir célula relativamente mais larga, Staurastrum wolleanum Butler var. kissimmense Wolle , margem apical reta e espinhos angulares mais curvos, Bull. Torr. Bot. Club 12(12): 128, pl. 51, fig. 1-3. 1885. longos, fortes, sempre voltados para a semicélula oposta. ( Figs. 124-126 View Figs ) Quanto à morfologia, lembra S. bifidum (Ehrenb.) Bréb. , do qual difere por este ultimo apresentar medidas celulares

Célula

1,5-1,6 vezes mais longa que larga sem

maiores, margens simetricamente convexas e ângulos com considerar os processos, 75-90 μm compr. com processos, um par de espinhos longos superpostos.

50-60 μm compr. sem processos, 62,5-65(-92,5) μm larg.

com processos, 32,5-36 μm larg. sem processos, processos

Staurastrum varians Racib. var. varians, Pam. Akad.

longos 16-22,5 μm compr., processos curtos 12,5-18 μm

Umiej. K. Mat.-Przyr. 10: 86, pl. 3, fig. 1. 1885.

compr., istmo 20-22,5 μm larg.; e seno mediano profundo,

( Figs. 120-121 View Figs )

aberto; vista apical 6-angular; parede celular hialina, lisa.

Célula tão longa quanto larga, 17,5-20 μm compr. 12,5-

Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde, 15 μm larg., istmo 5-7,5 μm largseno aberto; vista apical

11.VII.2009 (HUEFS 155720), 02.VIII.2009, (HUEFS 3-angular; parede celular hialina, pontuada.

155808, HUEFS 155813, HUEFS 155816, HUEFS 155917,

HUEFS 155818, HUEFS 155819); Entre Rios, 26.VIII.2009 Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde ,

(HUEFS 155752, HUEFS 155758, HUEFS 155761, HUEFS 14.III.2009 (HUEFS 155715, HUEFS 155716, HUEFS

155718), 02.VIII.2009 (HUEFS 155808); Entre Rios, 155764); Mata de São João, 14.III.2009 (HUEFS 155710,

HUEFS 155711, HUEFS 155712, HUEFS 155715).

26.VII.2009 (HUEFS 155755), Mata de São João,

26.VII.2009 (HUEFS 155783).

Distribuição geográfica no Brasil: Amazonas (Förster Distribuição geográfica no Brasil: Paraná (Silva 2000). 1969).

Quanto à morfologia Staurastrum varians var. Staurastrum wolleanum var. kissemmense difere varians pode ser confundido com S. punctulatum var. da variedade típica da espécie por apresentar célula punctulatum , contudo, o último é distinto por apresentar proporcionalmente maior e processos longos com três célula proporcionalmente maior e parede celular ornada dentículos no ápice. Morfologicamente, S. wolleanum com poros concentricamente dispostos nos polos. Lembra var. kissemmense lembra S. tohopekaligense Wolle , ainda S. muticum var. muticum f. minus , contudo, este entretanto, a última difere quanto aos processos angulares difere por apresentar as margens laterais da semicélula que são delgados, com ápices furcado. Também, a vista arredondadas e a constrição mediana rasa. apical da célula é triangular, com um par de processos similares entre si localizada na base dos processos Staurastrum vestitum Ralfs var. subanatinum West & G.S., primários.

Trans. R. Irish Acad. 32 (sect. B): 54, pl. 1 fig. 28. 1902.

( Figs. 122-123 View Figs ) Dos 59 táxons identificados, 53 são adições à flora ficológica do estado da Bahia, e cinco táxons são adições Célula ca. 1,2 vezes mais larga que longa, 35-37,5 à flora do Brasil: ( Staurastrum crenulatum , S. elongatum μm compr. 30-32,5 μm larg.sem processos, 80-82,5 var. elongatum f. pentagona , S. gladiosum var. gladiosum μm larg. com processos; istmo 12,5-15 μm larg.; seno f. curvispinum , S. octoverrucosum , S. quadrispinatum var. aberto , acutangular; vista apical 3-angular; parede celular spicatum f. furcatum .

levemente amarelada, lisa. Os 13 táxons a seguir são considerados “redescobertas”

para o Brasil, alguns só têm o registro de suas desscrições REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS originais, enquanto outros, tem aproximadamente 100 anos do seu registro em território brasileiro, são eles: S. Bicudo, C.E.M. 1969. Contribution to the knowledge of the desmids aureolatum var. ayayaense (Grönblad 1945) ; S. cerastes of the state of São Paulo, Brazil (including a few from the state of Minas Gerais). Nova Hedwigia 17(1-4):433-549.

var. pulchrum (Förster 1974) ; S. cosmarioides var. Bicudo, C.E.M. & Bicudo, R.M.T. 1962. Contribuição ao conhecimento cosmarioides f. elevatum (Förster 1963) ; S. ginzbergerii das Desmidiaceae do Parque do Estado, S. Paulo. Rickia 1:207-225. var. ginzbergerii f. undulatum (Förster 1964) ; S. hystrix _____.1965. Contribuição ao conhecimento das Desmidiaceae do Parque do Estado, São Paulo, 2. Rickia 2:39-54.

var. floridense (Förster 1964) ; S. longipes var. evolutum Bicudo, C.E.M., Faustino, S.M.M., Godinho, L.R. & Oliveira, M. f. gracilis (Förster 1974) ; S. pinnatum var. reductum 2007. Criptógamos do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, (Förster 1969); S. pseudosebaldi var. unguiculatum (Borge São Paulo, SP.Algas, Zygnemaphyceae ( Desmidiales : Octacanthium, 1925); S. quadrangulare var. attenuatum (Borge 1918) ; Staurastrum e Staurodesmus ), Hoehnea 34:497-517. Bicudo, C.E.M. & Martins, D. V. 1989. Desmídias ( Zygnemaphyceae)

S. submanfeldtii var. convergens (Grönblad 1945) ; S. de Itanagra, estado da Bahia, Brasil. Revista Brasileira de Biologia submeriani (Förster 1969) ; S. taperinhae (Grönblad 1945) ; 49(1):309-324. S. wolleanum var. kissimmense (Förster 1969) . Bicudo, C.E.M. & Menezes, M. 2006. Gêneros de algas de águas Entre os táxons inventariados, sete foram exclusivos continentais do Brasil:chave para identificação e descrições. RiMa,

São Carlos. 502 p.

do período de chuva, são eles: Staurastrum aureolatum Bicudo, C.E.M. & Picelli-Vicentim, M.M. 1988 . Ficoflórula do campo var. ayayaense , S. crenulatum , S. ginzbergerii var. de esfagno das prateleiras, Parque Nacional de Itatiaia, sul do Brasil. ginzbergerii f. undulatum , S. micron var. micron, S. Revista Brasileira de Biologia 48:15-28. pyramidatum , S. quadrangulare var. attenuatum, S. Bicudo, C.E.M. & Ungaretti, I. 1986 . Desmídias da lagoa-represa Águas Belas, Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Biologia

varians var. varians , enquanto todos os outros táxons 46(2):285-307. estiveram presentes nas coletas realizadas nos dois Biolo, S., Siqueira,N.S., Bortolini,J. C.& Bueno, C.B. 2008. Desmidiaceae periodos, seca e chuva. (exceto Cosmarium) na comunidade perifítica em um tributário do Reservatório de Itaipu, Paraná, Brasil. Revista Brasileira de

O inventário taxonômico das desmídias da APA Biociências 6:8-10. Litoral Norte mostrou um número de táxons bastante Bittencourt-Oliveira, M. C. 1990. Ficoflórula do Reservatório de Balbina , elevado do gênero Staurastrum , se comparado a Estado do Amazonas. 159 p. Dissertação de Mestrado em Ciências levantamentos realizados em outras regiões do Brasil Biológicas (Biologia Vegetal). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho , Brasil .

para o mesmo gênero: Martins (1986) registrou 17 táxons Bittencourt-Oliveira, M. C. & Mecenas, P.R. 1994. Ficoflórula do de Staurastrum para o estado do Amazônas; Taniguchi et Rio Tibagi, Estado do Paraná, Brasil, IV: gêneros Micrasterias, al. (2000) efetuaram o regsitro de 23 táxons do referido Staurastrum e Xanthidium (Zygnemaphyceae) . Semina, Ciências gênero; Bicudo et al. (2007) registraram 19 táxons do Biológicas 15:133-152. Borge, O. 1903. Die Algen der ersten Regnellschen Expedition, 2:

gênero para São Paulo; Dellamano-Oliveira et al. (2008) Desmidiacen. Arkiv för Botanik 1:71-138. fizeram o registro de 18 táxons de Staurastrum para o _____. 1918. Die von Dr. A. Löfgren in São Paulo gessammelten estado do Maranhão; Melo & Spuza (2011) registraram Süsswasseralgen. Arkiv för Botanik 15(13):1-108. 23 táxons do gênero Staurastrum para o estado doAmapá. _____. 1925. Die von F. C. Hoehne Wahrend der espedition Roosevelt- Rondon gessammelten Süsswasseralgen.Arkiv för Botanik 19(17):1-

Felisberto & Rodrigues (2013) inventariaram o gênero 56. para o Reservatório de Rozana , Paraná / São Paulo Bortolini, J. C., Meurer, T. & Bueno, N. C. 2010. Desmídias registrando 26 representantes para o referido gênero. ( Zygnemaphyceae) do Rio São João , Parque Nacional do Iguaçu, Paraná, Brasil. Hoehnea 37(2):293-313 .

O estudo mais abrangente do gênero Staurastrum no Brook, A.J. 1981. The Biology of Desmids. University of California Brasil foi feito por Faustino (2006), quando a autora fez Press, 276p. o levantamento dos táxons para todo o estado de São Camargo, J. C., Loverde-Oliveira, S.M., Sophia, M.G. & Nogueira, Paulo, registrando 119 ocorrências do gênero. F.M.B. 2009. Desmídias perifíticas da baía do Coqueiro, Pantanal Matogrossense – Brasil. Iheringia. Série Botânica 64(2):25-41 .

Levando em consideração as comparações feitas acima, Cecy, I.I.T., Silva, S.R.V. & Boccon, R. 1997. Fitoplâncton da Represa do

é possível concluir que a área estudada no estado da Bahia Rio Passaúna, Município de Araucária, Estado do Paraná. I - Divisão apresentou uma alta diversidade dogênero Staurastrum , Chlorophyta – Família Desmidiaceae .Estudos de Biologia 41:5-32. quando foram registrados na área de estudo 59 táxons, Croasdale, H.; Flint, E.A.; Racine, M.M. 1994. Flora of New Zealand: Desmids. Lincoln, N.Z.: Manaak Whenua Press. v. 3, 218p.

ampliando, assim, o conhecimento da biodiversidade de De-Lamonica-Freire, E.M. 1985. Desmidioflórula da Estação Ecológica algas em território nacional. da Ilha de Taiamã, Município de Cáceres, Mato Grosso. Tese de Doutorado, 453 f. Universidade Federal de São Paulo, Instituto de

AGRADECIMENTOS Biociências, São Paulo.

Delazari-Barroso, A., Sant’anna, C.L. & Senna, P.A. C. 2007.

Phytoplankton from Duas Bocas Reservoir, Espírito Santo State,

Os autores agradecem ao apoio logístico e financeiro Brazil (except diatoms). Hoehnea 34(2):211-229. dispensado pela Universidade Estadual de Feira de Santana. Dellamano-Oliveira, M.J., Sant’Anna, C.L., Taniguchi, G.M. & Senna, A primeira autora agradece a bolsa de doutorado concedida P.A. C. 2008. Os gêneros Staurastrum, Staurodesmus e Xanthidium ( Desmidiaceae , Zygnemaphyceae) da Lagoa do Caçó, Estado do

pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Maranhão, Nordeste do Brasil. Hoehnea 35(3): 333-350. Superior (CAPES). Faustino, S.M.M. 2006. O Gênero Staurastrum ( Zygnemaphyceae) no estado de São Paulo:levantamento florístico. 96 p. Tese de Doutorado em Ciências Biológicas – Botânica, Universidade de São Paulo, Rodrigues, L. C. 2014. Os gêneros Staurastrum, Staurodesmus e Campus de Ribeirão Preto , São Paulo. Xanthidium em uma lagoa de inundação, planície de inundação do Felisberto, S.A. & Rodrigues, L. 2008. Desmidiaceae , Gonatozygaceae alto rio Paraná, Brasil. Iheringia, Série Botânica 69(2):417-431.

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