Serdia lobata Thomas & Rolston, 1985
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/s0085-56262005000300002 |
publication LSID |
lsid:zoobank.org:pub:8C5329B1-0191-48E9-A298-1622F95087EB |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.8284820 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/060F8787-7807-1563-2895-FD3683DF9E94 |
treatment provided by |
Carolina |
scientific name |
Serdia lobata Thomas & Rolston, 1985 |
status |
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Serdia lobata Thomas & Rolston, 1985
( Figs. 15 View Figs , 32 View Figs , 48 View Figs , 63 View Figs , 79 View Figs , 93 View Figs , 98 View Figs )
Serdia (Serdia) lobata Thomas & Rolston, 1985: 1165 (descrição, chave).
Macho. Medidas (n=4). Comprimentototal 12,5 (13,4-12,3) 0,4; larguraabdominal 3,2 (3,2-3,1) 0,1; comprimentodacabeça 2,1 (2,2-2,0) 0,1; larguradacabeça 2,5 (2,7-2,4) 0,1; comprimento dosartículos antenais I 0,8 (0,8-0,7) 0,1; II 0,4; III 2,2 (2,4-2,0) 0,4; IV 1,6 (1,7-1,5) 0,05; V 1,7; comprimentodopronoto 2,8 (2,9-2,7) 0,1; largura anterior do pronoto 2,7 (2,8-2,6) 0,08; largura posteriordo pronoto 7,1 (7,2-7,1) 0,1; comprimento do escutelo 4,6 (4,7-4,5) 0,1; largura do escutelo 3,6 (4,0-3,5) 0,28.
Descrição. Forma ovalada com ângulos umerais produzidos e lobados ântero-lateralmente, superfície de coloração castanho-escura, e regularmente pontuada dorsalmente. Cabeça estreitada no ápice, margem anteocular levemente sinuosa, jugas não contíguas, terço apical fendido. Jugas com pontuações escuras, estas pontuações extendendo-se posteriormente até a base da cabeça como um par de faixas laterais até a metade de cada ocelo, estes com uma mancha escura na margem posterior. Primeiro artículo antenal escuro, 2 o ao 4 o castanho-escuros, 3 o com um sulco mediano; 4 o dilatado ( Fig. 98 View Figs ); 5 o amarelado. Rostro atingindo a metade ou mais do metasterno. Pronoto com úmeros fortemente enegrecidos e desenvolvidos em aba moderadamente estreita e dirigida ântero-lateralmente, comprimento maior que a distância entre os olhos. Margens ântero-laterais crenuladas, pontuações castanho-escuras densamente concentradas sobre os úmeros e margem lateral das cicatrizes; restante do pronoto com menos pontuações e irregularmente distribuídas. Cicatrizes castanhas. Escutelo com pontuações castanho-escuras de tamanho variável, em geral, menores em torno do disco e terço apical, maiores junto as margens laterais e no disco; superfície do escutelo de leve a moderadamente rugosa, margem apicaldelineada de negro nas laterais e com 1+1 pequenas manchas castanho-escuras. Hemiélitro com exocóriodistintamente mais pálido que o disco do hemiélitro, entre o exocórioeo hemiélitro hámedianamente uma série de pontuações escuras, o restante com pontuações esparsas e irregularmente distribuídas. Mancha discal conspícua ou não. Superfície torácica ventral de coloração amarelo-clara com pontuações ferrugíneas moderadamente densas e irregularmente distribuídas. Segmentos do conexivo de coloração amarelo-escura, exposto; 7 o segmento castanhoescurona área limitada pela margem laterale posterior; ângulos póstero-laterais terminando emum espinho rombo do 3 o ao 5 o segmento; 6 o e 7 o terminando em espinho agudo.Superfície ventral do abdome com pontuações densas, ferrugíneas a concolores. Pernas de coloração castanho-clara a amarelada, com pequenas pontuações dispersas.
Genitália. Pigóforo de contorno quadrangular, moderadamente piloso, sem processos ventrais. Ângulos póstero-lateraisem “U” abertos. Parede dataça genital com1+1 abas enegrecidas dispostas lateralmente a base do 10 o segmento. Bordodorsal côncavo ( Fig. 15 View Figs ). Bordoventral bissinuoso, recortadoem “V” aberto, medianamente com uma projeção sinuosa, face interna inteiramente estriada e escurecida ( Fig. 32 View Figs ). Décimosegmento quadrangular, disposto perpendicularmenteao plano sagital, escurecido e densamente piloso ( Fig. 15 View Figs ). Parâmeros subcilíndricos, situados perpendicularmente ao plano sagital, levemente curvos na lateral externa e com um processo digitiforme, na sua base recobertospor alguns pêlos na face interna; ápice do parâmero obtuso, divergente ao processo digitiforme e enegrecido dorsalmente ( Fig. 48 View Figs ). Phallus . Vésicasemelhante à S. maxima sp. nov. porém com asexpansões laminares posteriores bífidas. Gonoporo secundário em calha ( Fig. 63 View Figs ).
Fêmea semelhanteao macho. Medidas (n=8). Comprimento total 14,5 (15,8-13,8) 0,5; larguraabdominal 7,1 (7,4-6,7) 0,2; comprimentodacabeça 2,0 (2,1-1,8) 0,09; larguradacabeça 2,7 (3,0-2,5) 0,1; comprimento dos artículos antenais I 0,7 (0,8-0,6) 0,04; II 0,4 (0,5-0,4) 0,1; III 2,1 (2,4-2,0) 0,1; IV 1,7 (1,8-1,6) 0,1; V 1,6; comprimentodopronoto 3,0 (3,2-2,9) 0,1; larguraanterior do pronoto 2,9 (3,0-2,5) 0,1; larguraposterior do pronoto 7,8 (8,1-7,4) 0,2; comprimento do escutelo 5,2 (5,5-4,9) 0,2; largura do escutelo 3,9 (4,0-3,7) 0,1.
Genitália. Superfície das placas genitais moderadamente pontuada. Sétimo segmento com a margem posterior côncava sobre os gonocoxitos 8. Laterotergitos 8 triangulares, com praticamente o dobro do comprimento dos laterotergitos 9, bordo posterior nitidamente ponteagudo, ápice escurecido. Laterotergitos 9 subtriangulares, ápice arredondado e levemente mais estreito que a base, ultrapassando nitidamente a banda que une dorsalmenteos laterotergitos 8. Gonocoxitos 8 subtriangulares, de comprimento subigualaos laterotergitos 9, escurecido junto aos bordos suturais, estes paralelos em toda a sua extensão; margens posteriores dos gonocoxitos 8 em forma de “V” aberto ( Fig. 79 View Figs ). Décimo segmento quadrangular. Gonapófise 9 com espessamento da íntima vaginal parcialmente esclerotizado em anel incompleto. Chitinellipsen dispostas lateralmente ao espessamento da íntima vaginal. Comprimentodo ductus receptaculi nas regões anterior e posteriora área vesicular subiguais. Cristas anulares anterior e posterior convergentes, pars intermedialis estreita na base e alargando-se medianamente. Capsula seminalis esférica com três dentes finos, recurvos, surgindo da porção basal e ultrapassando a crista anular anterior em mais de 1/3 do seucomprimento ( Fig. 93 View Figs )
1 mm
Distribuição. Brasil: Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
Material examinado. Holótipo macho, com as etiquetas: a) Brasil, São Paulo: Serra Bocaína , S.J. Barreiro, 1.650m; b) Oct.-Nov. 1969 Alvarenga & Seabra; c) Holotype Serdia lobata ( AMNH) . BRASIL. Minas Gerais: Serra da Mantiqueira, macho, II-1961, DZ 104/61 Herbert leg. ( MNRJ) ; Serra do Caraça, fêmea, III-1963, F. Werner, U. Martins, L. Silva ( MZSP) ; Serra do Caraça , fêmea, s/ data, s/ col. ( MNRJ) ; São Paulo: Campos do Jordão, Eug. Lefevre, 1.200m, 2 fêmeas, 24-I-1963, J. Guimarães, Medeiros, L. Silva, A. Rocha & L.T.F. ( MZSP) ; Paraná: Jaguariaiva, macho e 2 fêmeas, 28-XII-1966, F. Giacomel ( DZUP) ; Santa Catarina: Corupá, fêmea, II-1956, A. Maller leg., ( DZUP) ; São Bento do Sul ( Rio Vermelho ), macho e fêmea, IV-1973, F. Rank leg., ( DZUP) .
Comentários. Ogrupo irmão formado por S. lobata + é sustentado por duas homoplasias: superfície dorsal do 3 o artículo antenal com sulco longitudinal e 4 o artículo antenal achatado. S. lobata diferencia-se de todas as espécies do gênero, morfologicamente, pelos segmentos do conexivo imaculados, inúmeras e pequenas pontuações nas pernas; nos machos, osparâmeros são muitomaiores que em S. apicicornis , os quais podem ser vistos apenas removendo-se o 10 o segmento.
AMNH |
USA, New York, New York, American Museum of Natural History |
MNRJ |
Brazil, Rio de Janeiro, Sao Cristovao, Universidade do Rio Janeiro, Museu Nacional |
MZSP |
Brazil, Sao Paulo, Sao Paulo, Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo |
DZUP |
Brazil, Parana, Curitiba, Universidade Federal do Parana, Museu de Entomologia Pe. Jesus Santiago Moure |
AMNH |
American Museum of Natural History |
MNRJ |
Museu Nacional/Universidade Federal de Rio de Janeiro |
MZSP |
Sao Paulo, Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo |
DZUP |
Universidade Federal do Parana, Colecao de Entomologia Pe. Jesus Santiago Moure |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
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Phylum |
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Class |
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Order |
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Family |
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Genus |
Serdia lobata Thomas & Rolston, 1985
Fortes, Nora Denise Fortes de & Grazia, Jocélia 2005 |
Serdia (Serdia) lobata
Thomas Jr., D. B. & L. H. Rolston 1985: 1165 |