Antiteuchus tripterus ( Fabricius, 1787 )
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0085-56262006000200004 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.4339952 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/5B3B87A9-FFC7-FFD9-FC15-A45C578E072D |
treatment provided by |
Carolina |
scientific name |
Antiteuchus tripterus ( Fabricius, 1787 ) |
status |
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Antiteuchus tripterus ( Fabricius, 1787)
( Figs. 224–231 View Figs , 307 View Fig )
Cimex tripterus Fabricius, 1787: 294 ; Gmelin, 1793: 2151; Fabricius, 1794: 116.
Edessa View in CoL triptera; Fabricius, 1803: 153.
Dinidor punctiger Westwood, 1837: 25 .
Cataulax apicalis Erichson, 1848: 609 .
Antiteuchus punctiger ; Dallas, 1851: 164; Walker, 1867: vol. 1, 199 (lista).
Antiteuchus tripterus ; Stål, 1868: 19; Ruckes, 1961: 152.
Cataulax centralis Walker, 1867: 566 .
Dinocoris (Mecistorhinus) tripterus ; Stål, 1872: 8.
Dinocoris tripterus ; Uhler, 1886: 5 (lista); Distant, 1880: 46, est. 5 fig. 3; Lethierry & Severin, 1893: 86 (catálogo).
Mecistorhinus (Mecistorhinus) tripterus ; Kirkaldy, 1909: 217 (catálogo).
Mecistorhinus lineatus Ruckes, 1959: 2-4 .
Antiteuchus (Antiteuchus) tripterus ; Ruckes, 1964: 63 (chave), 76-77, figs. 8-9, 34-36; Becker & Grazia-Vieira, 1971: 21 (lista); Engleman & Rolston, 1983: 179 (chave).
Antiteuchus tripterus limbativentris; Ruckes, 1964: 63 (chave), 76-77, figs. 8-9, 34-36. SIN. NOV.
Antiteuchus (Antiteuchus) minor Engleman, 1983 (in Engleman & Rolston, 1983): 179 (chave), 181-182, fig. 10. SIN. NOV.
Medidas (n=20): comprimentototal- 8,5-11,8; larguratotal- 5,1-7,2.
Corpo achatado dorso-ventralmente, coloração dorsal variando entre o amarelo com linhas sinuosas transversais e manchas castanhas até totalmente negro com pequenas manchas amarelas dispersas sobre a superfície. Pontuação densa e distribuída em linhas transversais, principalmente sobre escutelo e pronoto, e agrupamentos irregulares sobre o hemiélitro.
Artículos antenais IIe III apresentamsetas entre as sétulas. Segmentos antenais Ie II amarelos com pontos negros ou totalmente negros. Segmento III amarelo com manchas e 1/3 apical negros. Segmento IV negro. Segmento Vamarelo com um anel proximal negro. Segmentos em ordem crescente de comprimento: II; I; III e IV subiguais; V.
Rostro amarelo a castanho-escuro. Hemiélitro com ápice atingindo a metade posterior do conexivo VII. Escutelo com ápice arredondado atingindo a metade distal do urotergito VII. Ventralmente o tórax apresenta-seamarelo com pontuação densa e escura. Área evaporatória amarela à castanho-escura. Ruga ostiolar amarela à negra. Mesopleura sem um pequeno calo amarelo-pálido. Metapleura sem um grande calo junto à margem externa. Coxas, trocânteres e tarsos amarelos a castanho-escuros e imaculados. Fêmures amarelos a amareloescuros, recobertos por manchas castanhas a negras que aumentam de densidade em direção ao ápice. Tíbias amarelas a castanho-escuras com manchas castanhas a negras; alguns pêlos são mais longos que o diâmetrodo segmento. Conexivo com áreas intersegmentares negras alternadas com áreas amarelas. Coloração dorsal do abdome castanha à negra. Face ventral do abdome amarela à castanho-clara, sendo mais clara medianamente. Podeou não ocorrer uma áreaamarela interna a cada espiráculo. Margem lateral sem manchas amarelas; ângulos póstero-laterais negros ou não. Exemplares provenientes da Colômbia, considerada por Ruckes (1964) como uma subespécie - A. tripterus limbativentris - possui uma faixa alaranjada longitudinal entre os tricobótrios e a margem lateral. Urotergito VII sem um par de projeções arredondadas e espessadas na margem do segmento; pêlos distribuídos por toda margem. Parte livre do processo mediano curta, estreita, plana e curvada póstero-ventralmente; ápice levemente expandido ou não e liso, margem posterior com uma pequenalígula membranosa (figs. 224-225). Membranaestreita na região mediana, alargando-se em direção às laterais.
Pigóforo amarelo-escuro coma superfícieventral castanhoescuro entremeado com manchas amarelas. Escavação do bordo cerca de duas vezes mais larga que profunda (fig. 226). Projeções laterais aosegmento Xdentiformes ou arredondadas. Processo superior do bordo ventral arredondado, côncavo e negro, ângulo lateral interno elevado, formando uma pequena projeção arredondada fundida ao ângulo póstero-lateral do pigóforo. Em vista posterior, é possível ver uma grande concavidade namargem do bordo, ondeencaixa-se o parâmero. Região mediana baixa, plana e inclinada posteriormente, margem superior côncavae tão larga quantoa extremidade do segmento X (fig. 227). Região lateral do bordo, juntoao ângulo póstero-lateral do pigóforo, com um tufo denso de pêlos longos. Abaixo da região mediana ocorre uma área côncava com uma escavação central profunda e recoberta por pêlos esparsos. Ângulo póstero-lateraldo pigóforo castanhoescuro, em torno de 1,2 vezes mais longo que largo em vista lateral (fig. 228). Ângulo pouco mais longo que a área esclerotizada dosegmento X. Face interna amarelae côncava. Face dorso-laterallevemente côncava e castanha com manchas amarelas. Face ventral convexa e castanha com manchas amarelas.
Cabeça do parâmero (figs. 229-231) compostapor 4 lobos. Dorsal fundido como lateral externo, alto, amplo efortemente inclinado posteriormente, margem dorsallevemente achatada e rebatida na região anterior; carena dorsal inconspícua. Lobo lateral interno reniforme, amplo, envolvendo amargem do lobo dorsal, levemente convexo na face dorsal e pouco inclinado lateralmente, margem posterior espessa; ventralmente une-se ao lobo ventral por uma parede delgada, côncava e com a borda espessa. Lobo lateral externo amplo, trapezoidal, convexo edirigido látero-anteriormente. Lobo ventral pequeno, em forma de paralelogramo e convexo, apresenta também uma pequena projeção triangular dirigida para base do ângulo póstero-lateraldo pigóforo.
Segmento X globoso; região látero-posterior intumescida e dirigida posteriormente, formando ou não um pequeno tubérculo (fig. 226). Faceposterior levemente convexae muito inclinada, quase perpendicular ao plano frontal do pigóforo. Área membranosa dorsal atingindo o final da face dorsal.
C. tripterus : Holótipo fêmea. “ tripterus ” “Type” ( ZMUC). Examinado.
A. tripterus limbativentris : Holótipo macho. “ Colombia, 6-6-1948 ”, “Hol. S. f. Cali” “E. M. Paulsen”, “24/1148” ( ZMUC). Examinado. Ruckes (1964) acrescenta o primeiro nome do coletor, “Erik”.
A. minor : Holótipo fêmea. “Madeira Mamore, Brazil, Mann.” ( AMNH). Examinado.
Distribuição: Panamá, Canal Zone: Ft. Clayton, Balboa. Trinidad, Trinidad: St. Augustine, Blue Range, Arima. Colômbia, Valledel Cauca: Buenaventura, Cali; Meta: Villavicencio. Venezuela, Distrito Federal: Caracas; Carabobo: Mariara; Amazonas: Puerto Ayacucho, delta do rio Amacuro. Brasil, Amazonas: Barcelos, Manaus, Benjamin Constant, Borba; Pará: Soure (Ilha de Marajó), Primavera, Belém, Sousa, Tomé-Açú, Altamira (Rod.Transamazônica Km 70), Conceição do Araguaia; Acre: Rio Branco; Rondônia: Ouro Pretod’Oeste, Cacoal; Mato Grosso: Parque Nacional do Xingu, Utiariti, Chapada dos Guimarães; Goiás: Goiânia, Corumbá de Goiás; Minas Gerais: Uberlândia, Sete Lagoas, Divinópolis, Pouso Alegre; Mato Grossodo Sul: Corumbá, Três Lagoas, Dourados; Riode Janeiro: Campos, Riode Janeiro; São Paulo: Ribeirão Preto, Ibitinga, Jaú, Rio Claro, Piracicaba, Campinas, Jundiaí, São Paulo, São Sebastião, Barreira, Corumbataí; Paraná: Londrina, Curitiba; Santa Catarina: Florianópolis; Rio Grande do Sul: Barrado Quaraí, Pelotas. Equador, Napo: Coca. Perú, Amazonas: Montenegro; Huánuco: Tingo Maria, Zungaro; Cuzco: Quilabamba. Bolívia, Beni: Rurrenabaque; La Paz: Sapecho-Alto Beni. Paraguai, Central: Assunción. Argentina, Formosa: Laguna Oca; Misiones: Fracrón, Leandro Alem.
Comentários: Os exemplares analisados pertencem às coleções do AMNH, BMNH, CASC, DZUP, IBSP, UFRRJ, INPA, IZAV, MLPA, MPEG, MZSP, RMNH, UFRG, NMNH e UYIC. Esta espécie pode ou não apresentar o processo mediano do urotergito VII levemente expandido no ápice. Esta espécie pode ser reconhecida também pelo processo superior do bordo ventral do pigóforo com o ângulo lateral interno elevado, formandouma pequena projeçãoarredondada fundida ao ângulopóstero-lateral do pigóforo; pelo lobo dorsal do parâmero com a margem levemente achatada e rebatida; pelo lobo lateral interno reniforme, amplo e pouco inclinado lateralmente; pelo lobo ventral pequeno e em forma de paralelogramo; pelo segmento X globoso. Devidoao tamanho e coloração desta espécie, ela pode ser confundida com várias espécies do grupo A. mixtus , principalmente A. sepulcralis . Todavia, a forma reniforme do lobolateral do parâmero e a forma globosa do segmento Xdistinguem essasduas espécies.
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
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Phylum |
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Class |
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Order |
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Family |
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Genus |
Antiteuchus tripterus ( Fabricius, 1787 )
Fernandes, José Antônio Marin & Grazia, Jocélia 2006 |
Antiteuchus (Antiteuchus) tripterus
Engleman, H. D. & L. H. Rolston 1983: 179 |
Becker, M. & J. Grazia-Vieira 1971: 21 |
Ruckes, H. 1964: 63 |
Antiteuchus tripterus
Ruckes, H. 1964: 63 |
Mecistorhinus lineatus
Ruckes, H. 1959: 4 |
Mecistorhinus (Mecistorhinus) tripterus
Kirkaldy, G. W. 1909: 217 |
Dinocoris tripterus
Lethierry, L. & G. Severin 1893: 86 |
Uhler, P. R. 1886: 5 |
Distant, W. L. 1880: 46 |
Dinocoris (Mecistorhinus) tripterus
Stal, C. 1872: 8 |
Antiteuchus tripterus
Ruckes, H. 1961: 152 |
Stal, C. 1868: 19 |
Cataulax centralis
Walker, F. 1867: 566 |
Antiteuchus punctiger
Walker, F. 1867: 199 |
Dallas, W. S. 1851: 164 |
Cataulax apicalis
Erichson, W. F. 1848: 609 |
Dinidor punctiger
Westwood, J. O. 1837: 25 |
Edessa
Fabricius, J. C. 1803: 153 |
Cimex tripterus
Fabricius, J. C. 1794: 116 |
Gmelin, J. F. 1793: 2151 |
Fabricius, J. C. 1787: 294 |