Antiteuchus sepulcralis ( Fabricius, 1803 )
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0085-56262006000200004 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.4339891 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/5B3B87A9-FFD9-FFC3-FF4C-A7E350AB0355 |
treatment provided by |
Carolina |
scientific name |
Antiteuchus sepulcralis ( Fabricius, 1803 ) |
status |
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Antiteuchus sepulcralis ( Fabricius, 1803)
( Figs. 189–195 View Figs , 306 View Fig )
Stoll, 1787, fig. 94.
Edessa sepulcralis Fabricius, 1803: 152 .
Antiteuchus luctuosus Stål, 1855: 182 ; Walker, 1867: vol. 1, 198 (lista).
Antiteuchus sepulcralis ; Stål, 1868: 19; Ruckes, 1961: 152.
Dinocoris (Mecistorhinus) sepulcralis ; Stål, 1872: 8.
Dinocoris sepulcralis ; Lethierry & Severin, 1893: 86.
Mecistorhinus (Mecistorhinus) sepulcralis ; Kirkaldy, 1909: 217.
Antiteuchus (Antiteuchus) sepulcralis ; Ruckes, 1964: 63 (chave), 74, 76, figs. 32-33; Becker & Grazia-Vieira, 1971: 21 (lista); Engleman & Rolston, 1983: 179 (chave); Rolston, 1993: 121-122 (determinação de lectótipo e paralectótipos).
Medidas (n=20): comprimentototal- 9,5-11,6; larguratotal- 5,9-7,1.
Corpo achatado dorso-ventralmente, coloração dorsal variando entre o amarelo com faixas longitudinais e manchas castanhas até totalmente negro com pequenas manchas amarelas dispersas sobre a superfície. Pontuação densa e distribuída em faixas transversais, sem formar agrupamentos irregulares; sobre o hemiélitro das fêmeas a pontuação concentra-se em faixas longitudinais.
Artículos antenais II e III apresentam setasentre as sétulas. Segmentos antenais Ie II amarelos com manchas escuras. Segmentos III e IV castanhos a negros. Segmento Vamarelo com um anel basal negro. Segmentos em ordem crescente de comprimento: II; I; III, IV e V subiguais.
Rostro amarelo a castanho-escuro. Hemiélitro com ápice atingindo a metade posterior do conexivo VII. Escutelo com ápice arredondado atingindo a metade distaldo urotergito VII. Ventralmente o tórax apresenta pontuação densa, castanha à negra. Área evaporatóriacastanha. Ruga ostiolar negracom o ápice amarelo. Mesopleura com ou sem um pequeno calo amarelo-pálido. Metapleura semum grandecalojuntoà margem externa. Coxas, trocânteres, tíbias etarsos amarelos a amareloescurose imaculados. Fêmures amarelos a castanho-escuros e recobertos por manchas castanhas que aumentam de densidade em direção ao ápice. Tíbias com alguns pêlos mais longos queo diâmetro do segmento. Conexivo variando entre amarelocom pontuação castanhaatéuniformemente castanhoescura. Coloraçãodorsal do abdomeamarela à castanho-escura. Face ventral do abdome amarela a castanho. Pode ou não ocorrer uma área amarela interna a cada espiráculo. Margem lateral com os ângulos póstero-laterais negros. Urotergito VII com um par de projeções arredondadas e espessadas junto à projeção mediana; pêlos distribuídos por toda margem. Parte livre do processo mediano longa, estreita, plana e curvada póstero-ventralmente; ápiceexpandido e liso, margem posterior com uma pequena lígula membranosa. Membranaestreita na região mediana, alargando-se a partir da projeção espessada (fig. 189).
Pigóforo amarelo-escuro com asuperfície ventral castanhoescuro entremeado com manchas amarelas. Escavação do bordo dorsal cerca de duas vezes mais larga que profunda (fig. 190). Projeções laterais aosegmento X arredondadas. Processo superior do bordo ventralcôncavo e negro. Em vista posterior, é possível ver umapequena concavidadena margem do bordo, ondeencaixa-seo parâmero. Regiãomediana baixa, plana e inclinada posteriormente, margem superior côncava e tão larga quanto a extremidade do segmento X (fig. 191). Superfície ventral sem um tufo denso de pêloslongos. Abaixo da regiãomediana ocorre uma área côncava sem elevação central e recoberta por pêlos esparsos. Ângulo póstero-lateral do pigóforo castanho-escuro e quase tão largo quanto longo em vista lateral (fig. 192). Ângulo tão longo quanto a área esclerotizada do segmento X. Face interna acentuadamente côncava devido ao grande desenvolvimento da borda que circunda a margem interna. Face dorso-lateral plana. Face ventral convexa podendo apresentar manchas amarelas.
Cabeça do parâmero (figs. 193-195) composta por 4 lobos. Dorsal fundido com o lateral externo, amplo e inclinado posteriormente, margem superior espessa, exceto na região anterior onde existe uma pequena área achatada e projetada anteriormente; carena dorsal inconspícua. Lobolateral interno amplo, ovalado transversalmente, envolvendo parcialmente a margem do lobo dorsal, levemente convexo na face dorsal e pouco inclinado lateralmente; ventralmente une-se ao lobo ventral poruma parededelgada e côncava. Lobo lateral externo amplo, afilado em direção ao ápice, levemente convexo e dirigido látero-anteriormente. Lobo ventral pequeno, retangular e curvadoposteriormente, ângulo póstero-lateralinterno com uma pequena projeção triangular curvada ventralmente. Projeção ventral do lobo lateral interno quase tocando o lobo ventral, isto se deve à pequena curvatura da parede associado a inclinação dorsal do lobo ventral.
Segmento X semicilíndrico; região látero-posterior muito intumescida (fig. 190). Tubérculos ausentes. Faceposterior levemente convexa transversalmente. Áreamembranosa dorsal atingindo o final da face dorsal.
Lectótipo macho. “America Meridionalis, Schimidt, Mus. Schestadt, Edessa sepulcralis Fabricius ”, “Lectotype Edessa sepulcralis Fabricius ” ( ZMUC). Examinado.
Distribuição: Trinidad e Tobago, Trinidad: Arima. VEZUELA, Tachira: Pregonero. Suriname, Brokopondo: Paramaribo, Brokopondo. Brasil, Amazonas: Manaus, Itacoatiara; Pará: Belém, Óbidos, Tomé-Açú, Castanhal; Rondônia: Ouro Pretod’Oeste, Cacoal; Maranhão: São Luis, Bacabal; Piauí: Teresina; Ceará: Fortaleza; Paraíba: João Pessoa; Pernambuco: Recife; Bahia: Curaça, Utinga, Salvador; Riode Janeiro: Campos, Riode Janeiro, Seropédica. Bolívia, Cochabamba: Rio Chaparé; Beni: Rurrenabaque.
Comentários: Os exemplares analisados pertencem às coleções do AMNH, BMNH, CASC, INPA, FIOC, MPEG, MZSP, MNHN, MNRJ, RMNH, UFRGe NMNH. Asfêmeasde A. sepulcralis são facilmente reconhecidas por possuírem uma coloração dorsal amarelo-alaranjada com faixas longitudinais castanhas. Esta espécie pode ser reconhecida pela ausência de um tufo denso de pêlos longos em cada lateralda superfície ventral, junto aos ângulos póstero-laterais do pigóforo; pela faceinternadosprocessosdos ângulospóstero-lateraisdo pigóforo acentuadamente côncava devido ao grande desenvolvimento da borda que circunda a margem interna; pelo lobolateral interno amplo, ovalado transversalmente; pelo lobo ventral pequeno, retangular e curvado posteriormente, ângulo póstero-lateral interno pouco projetado. A. sepulcralis compartilha com A. nigricans , A. pictus e A. melanicus a região látero-posterior do segmento Xmuito intumescidae esférica, sem a formação de um pequeno tubérculo. A. sepulcralis compartilhacom A. nigricans , A. pictus , A. melanicus , A. fulvescens , A. tripterus , A. maculosus , A. panamensis , A. costaricensis , A. innocens e A. melanoleucus apresença de pêlos distribuídos por toda margem posterior do urotergito VII. Esta espécieapresenta em comumcom nigricans , A. pictus , A. melanicus , A. maculosus e A. melanoleucus a ausência de um par de projeções arredondadas e espessadasna margem do urotergito VII. A. sepulcralis , A. fulvescens e A. tripterus apresentamem comumo bordo ventral baixo, plano, inclinado posteriormente e com a margem superior côncava.
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
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Phylum |
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Class |
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Order |
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Family |
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Genus |
Antiteuchus sepulcralis ( Fabricius, 1803 )
Fernandes, José Antônio Marin & Grazia, Jocélia 2006 |
Antiteuchus (Antiteuchus) sepulcralis
Rolston, L. H. 1993: 121 |
Engleman, H. D. & L. H. Rolston 1983: 179 |
Becker, M. & J. Grazia-Vieira 1971: 21 |
Ruckes, H. 1964: 63 |
Mecistorhinus (Mecistorhinus) sepulcralis
Kirkaldy, G. W. 1909: 217 |
Dinocoris sepulcralis
Lethierry, L. & G. Severin 1893: 86 |
Dinocoris (Mecistorhinus) sepulcralis
Stal, C. 1872: 8 |
Antiteuchus sepulcralis
Ruckes, H. 1961: 152 |
Stal, C. 1868: 19 |
Antiteuchus luctuosus Stål, 1855: 182
Walker, F. 1867: 198 |
Stal, C. 1855: 182 |
Edessa sepulcralis
Fabricius, J. C. 1803: 152 |