Pyrpotyra albitarsis

Santos-Silva, Antonio, Martins, Ubirajara R. & Clarke, Robin O. S., 2010, Contribuição Para O Estudo Dos Rhinotragini (Coleoptera, Cerambycidae). Ii. Revisão De Ommata White, Papéis Avulsos de Zoologia 50 (39), pp. 595-621 : 619-620

publication ID

https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492010003900001

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/6619DB53-FFED-FFA5-4B10-788345AFAA81

treatment provided by

Felipe

scientific name

Pyrpotyra albitarsis
status

 

Pyrpotyra albitarsis

( Galileo & Martins, 2010), comb. nov.

( Fig. 23 View FIGURAS 19‑23 )

Ommata (Ommata) albitarsis Galileo & Martins, 2010: 7 View in CoL .

Diagnose: Difere de P. pytinga View in CoL sp. nov. pela região ao longo da sutura elitral com pubescência esparsa (abundante em P. pytinga View in CoL ).

Fêmea ( Fig. 23 View FIGURAS 19‑23 ): Tegumento preto. Face dorsal da cabeça avermelhada com os tubérculos antenais pretos; gula preta na região anterior e avermelhada na posterior; escapo, pedicelo e antenômeros III-VIII pretos; antenômeros IX-X branco-amarelados; antenômero XI branco-amarelado na metade basal e preto no restante. Protórax avermelhado; prosterno com faixa preta próximo das procoxas; metepisternos com suave brilho esverdeado. Élitros verde-metálicos, com área azulada na região basal e pequenas áreas avermelhadas aos lados do escutelo (essas áreas podem ou não ultrapassar o ápice do escutelo). Trocânteres avermelhados; profêmures com ou sem faixa avermelhada na face ventral; mesofêmures avermelhados na base; pedúnculo dos metafêmures branco-amarelados; metatarsômeros I-IV branco-amarelados; metatarsômero V branco-amarelado na base e avermelhado no restante.

Fronte moderadamente pontuada, coberta por pubescência amarela; região anterior do vértice, entre os tubérculos anteníferos, com o mesmo tipo de pubescência; rostro mais curto do que a largura de um lobo ocular inferior. Distância entre os lobos oculares inferiores igual a aproximadamente 0,8 vezes a largura de um lobo; distância entre os lobos oculares superiores igual a aproximadamente 2,7 vezes a largura de um lobo. Antenas atingem o ápice elitral quase no ápice do antenômero VIII. Pronoto e lados do prosterno pontuados. Metade posterior do prosterno, mesosterno e metasterno cobertos por pubescência esbranquiçada. Lados do metasterno e metepisternos pontuados. Escutelo com pubescência esbranquiçada. Élitros densamente pontuados em toda superfície; quarto apical convexo. Urosternitos cobertos por pubescência esbranquiçada.

Dimensões em mm (♀): Comprimento total, 8,5-10,5 (espécime sem a cabeça); comprimento do protórax, 2,1-2,3; largura anterior do protórax, 1,1-1,5; largura posterior do protórax, 1,4-1,6; largura umeral, 1,9-2,1; comprimento elitral, 6,0-6,8.

Tipo, localidade-tipo: Holótipo fêmea, procedente do Brasil (Rondônia), depositado no MZUSP .

Distribuição geográfica: Brasil (Rondônia) ( Galileo & Martins, 2010) e Amazonas (novo registro).

Discussão: Galileo & Martins (2010) compararam Pyrpotyra albitarsis com P. paradisiaca , e registraram os seguintes caracteres diferenciais: “It differs by antennomere XI White with apical half black; prosternum, with a black band next to each procoxa; mesofemora black with a narrow basal area reddish and elytra unicolor (excepting the reddish basal line beside the scutellum)”. De acordo com esses autores, em P. paradisiaca : “antennomere XI is entirely White, the prosternum is entirely black, the basal halves of mesofemora are White and the elytra present a yellowish longitudinal band, which gradually narrows from the base to the middle”.

O exame de outras espécies de gêneros próximos mostra que a faixa escura do prosterno é variável, podendo ou não estar presente. Da mesma forma, a coloração dos mesofêmures também pode apresentar variação considerável. O exame de uma segunda fêmea de P. albitarsis demonstra que a mancha clara da base dos élitros também sofre variação no seu comprimento, podendo ou não ultrapassar o ápice do escutelo.

Material examinado: BRASIL, Rondônia: Porto Velho (Parque Ecológico), holótipo ♀ , 08. VIII .2008 (sem nome do coletor) ( MZUSP). Amazonas: Lábrea ( Ramal Apaeral , km 09; Sitio São Raimundo ; 07°19’10”S, 64°40’07”W; Malaise), ♀, VI .2006, F.F. Xavier Filho col. ( INPA); Maturacá ( Rio Negro ), ♀ GoogleMaps , 17.I.1963, J. & B. Bechyné col. ( MZUSP) .

V

Royal British Columbia Museum - Herbarium

MZUSP

Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo

VI

Mykotektet, National Veterinary Institute

INPA

Instituto Nacional de Pesquisas da Amazonia

Loc

Pyrpotyra albitarsis

Santos-Silva, Antonio, Martins, Ubirajara R. & Clarke, Robin O. S. 2010
2010
Loc

Ommata (Ommata) albitarsis

GALILEO, M. H. M. & MARTINS, U. R. 2010: 7
2010
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