Ommata White, 1855

Santos-Silva, Antonio, Martins, Ubirajara R. & Clarke, Robin O. S., 2010, Contribuição Para O Estudo Dos Rhinotragini (Coleoptera, Cerambycidae). Ii. Revisão De Ommata White, Papéis Avulsos de Zoologia 50 (39), pp. 595-621 : 596-597

publication ID

https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492010003900001

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https://treatment.plazi.org/id/6619DB53-FFF4-FFBE-489C-7EE347D2ABE1

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Felipe

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Ommata White, 1855
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Ommata White, 1855 View in CoL

Ommata White, 1855: 194 View in CoL ; Martins & Santos-Silva, 2010: 393.

Ommata (Ommata) ; Monné, 2005: 480 (cat.); Monné & Hovore, 2005: 119 (checklist); 2006: 119 (checklist); Monné, 2006: 175 (cat.).

Espécie-tipo: Ommata elegans White, 1855 View in CoL .

Diagnose: Ommata difere de Acatinga gen. nov. pela presença de tufo de pelos nas metatíbias e pela pubescência ao longo da sutura elitral que não atinge o escutelo. Em Acatinga as metatíbias não possuem tufo de pelos e a pubescência ao longo da sutura elitral atinge o escutelo. De Pyrpotyra gen. nov. diferenciase pelos élitros com extensa área vítrea, com carena nítida e o quarto apical convexo. Em Pyrpotyra os élitros não possuem áreas vítreas nem carena e o quarto apical é subplano. Ommata separa-se de Etimasu gen. nov. pela presença de antenômeros branco-amarelados, pelos élitros com extensa área vítrea e pelas metatíbias notavelmente mais curtas. Etimasu possui os antenômeros unicolores, os élitros com área subvítrea na metade basal e as metatíbias notavelmente longas.

Comprimento pequeno (6,0-10,0 mm): Corpo estreito (maior largura ca. 0,2 vezes o comprimento), não deprimido. Tegumento não metálico.

Macho: Cabeça não prolongada atrás dos olhos (margem posterior dos olhos, na área de junção dos lobos oculares, muito próxima da borda anterior do protórax); comprimento do rostro variável (de 0,35 a 0,65 vezes a altura dos lobos oculares inferiores em vista frontal). Olhos grandes, fortemente emarginados. Distância entre os lobos oculares inferiores menor que 0,2 vezes a largura de um lobo. Lobos oculares superiores muito mais estreitos do que os inferiores; borda interna atinge o nível do ápice dos tubérculos anteníferos; distância entre os lobos igual à aproximadamente o dobro da largura de um lobo. Base dos tubérculos anteníferos moderadamente próximas entre si; ápice arredondado. Labro transversal, mais curto do que a metade da largura. Comprimento das antenas de pouco menor do que o dobro do comprimento elitral até pouco maior; face ventral do escapo, pedicelo e antenômeros III-IV (às vezes III-V ou III-VI) com pelos longos, grossos e moderadamente abundantes, mas sempre gradativamente mais curtos e esparsos em direção aos segmentos apicais; extremo apical da face ventral dos antenômeros V-VII ou VII-VIII com alguns pelos longos e grossos (antenômeros sem pelos longos no restante da superfície ventral); antenômero III de 1,5 a 1,7 vezes mais longo que o escapo; antenômeros III-VI escuros, finos, fracamente alargados para o ápice; antenômero VII inteiramente escuro, gradual e nitidamente alargado para o ápice; antenômeros VIII-X grossos, fracamente alargados para o ápice, com, pelo menos um deles, totalmente ou em grande parte branco-amarelado; antenômero XI tão grosso nos dois terços basais quanto o ápice do antenômero X, nitidamente aguçado para o ápice no terço apical, com coloração variável; antenômeros VII-X com o ápice externo fracamente projetado sobre o antenômero seguinte.

Protórax subcilíndrico, pouco mais largo na base do que no ápice (às vezes, subigual), alargado lateralmente na região mediana, sem tubérculos laterais; margens laterais com faixa de pubescência indistinta. Disco do pronoto com escultura variável, mas sempre com pontos moderadamente esparsos; pubescência variável na forma, na concentração e disposição, mas com pelos longos e dispersos. Prosterno pubescente na região próxima das procoxas e glabro ou subglabro na região mais próxima da cabeça. Cavidades procoxais fechadas (fracamente abertas em O. andina Clarke , sp. nov.). Processo prosternal estreitado na região mediana e truncado e alargado no ápice, que é quase verticalmente inclinado. Processo mesosternal elevado na base; carenas laterais inconspícuas; metade apical cordiforme. Mesepisterno fracamente intumescido, parcialmente visível dorsalmente acima dos úmeros. Metasterno um pouco elevado próximo das metacoxas; pontuação moderadamente fina. Metepisternos estreitos e sub-retangulares, base não alargada, ápice fracamente acuminado.

Escutelo pubescente, alongado, longitudinalmente côncavo. Élitros não cobrem totalmente o abdome (às vezes, atingem apenas a base ou o meio do urosternito IV ou V), estreitados para o ápice; disco subplano, exceto no terço anterior, onde é elevado em direção à sutura, com área longitudinal subvítrea (mais distinta na metade apical) que se estende da base até próximo do ápice, emoldurada por área escura; cada élitro com uma costa úmero-apical, muito nítida, principalmente nos 3/4 apicais, e quase vertical entre a costa e a epipleura; quarto apical convexo; margens laterais subparalelas nos dois terços apicais; ápice arredondado, sem espinhos; sutura não divergente em toda extensão; superfície com pontuação grossa e moderadamente abundante no terço basal (às vezes, até quase o meio) e nitidamente mais fina e esparsa nos dois terços apicais; pubescência distinta apenas no quarto apical ao longo da sutura e na margem distal; metade anterior com pelos longos ou moderadamente longos, eretos e dispersos.

Pernas anteriores e medianas nitidamente mais curtas do que as posteriores. Pro- e mesocoxas sem espículo. Fêmures clavados; superfície inferior sem grânulos; ápice dos metafêmures ultrapassa nitidamente o ápice elitral. Metatíbias com tufo de pelos, bem evidente, na metade apical. Metatarsômero I tão ou pouco mais longo do que II-III reunidos.

Abdome estreito e alongado, não curvado para baixo; margens laterais subparalelas entre os urosternitos I-IV. Processo abdominal inclinado em relação à superfície do urosternito I (ca. 20°). Urosternitos em nível nitidamente mais baixo do que o da superfície do metasterno; metade centro-apical do urosternito V não deprimida, sem elevação nas laterais; urosternitos pubescentes. Genitália: lobos laterais ( Fig. 1 View FIGURAS 1‑3 ) divergentes e com pelos curtos no ápice; lobo médio pouco arqueado de perfil ( Fig. 2 View FIGURAS 1‑3 ) e com o lobo ventral ( Fig. 3 View FIGURAS 1‑3 ) aguçado no ápice e o dorsal arredondado.

Fêmea: Distância entre os lobos oculares inferiores subigual a largura de um lobo; distância entre os lobos oculares superiores de apenas menor até maior do que o triplo da largura de um lobo; antenas pouco mais curtas do que no macho; élitros menos estreitados na metade apical; abdome proporcionalmente mais largo; urosternitos não fortemente rebaixados em relação ao nível do metasterno; margens laterais do abdome subparalelas entre os urosternitos I-III; processo abdominal quase coplanar com a superfície do urosternito I.

Espécies incluídas: Ommata elegans White, 1855 ; O. hirtipes Zajciw, 1965 ; O. tibialis Fuchs, 1961 ; Ommata buddemeyerae Clarke, 2010 ; O. nigricollis sp. nov.; O. andina sp. nov.

Distribuição geográfica: México até Colômbia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa, Brasil (Espírito Santo, Santa Catarina), Bolívia.

V

Royal British Columbia Museum - Herbarium

Kingdom

Animalia

Phylum

Arthropoda

Class

Insecta

Order

Coleoptera

Family

Cerambycidae

Loc

Ommata White, 1855

Santos-Silva, Antonio, Martins, Ubirajara R. & Clarke, Robin O. S. 2010
2010
Loc

Ommata (Ommata)

MONNE, M. A. & HOVORE, F. T. 2005: 119
2005
Loc

Ommata White, 1855: 194

MARTINS, U. R. & SANTOS-SILVA, A. 2010: 393
WHITE, A. 1855: 194
1855
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