Oncideres immensa, R., 2009
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492009001300001 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.13313976 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/696387DD-5002-6F44-FE91-0E65FF052C3E |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Oncideres immensa |
status |
sp. nov. |
Oncideres immensa View in CoL sp. nov.
( Fig. 8 View FIGURAS 6‑8 )
Etimologia: Latim, immensus = vasto, alusivo às grandes dimensões.
Cabeça tão larga quanto o protórax, com tegumento avermelhado, revestida por pubescência amarelada e, no limite com o protórax, uma faixa de pubescência branca. Lobos oculares inferiores (2,3 mm) apenas mais curtos que as genas (2,5 mm). Lobos oculares superiores estreitos (0,4 mm) e tão distantes entre si quanto nove vezes a largura de um lobo. Antenas avermelhadas atingem o ápice dos élitros. Escapo pedunculado com clava gradual e esbelta.
Espinho lateral do protórax bem desenvolvido. Pronoto no meio com faixa transversal, estreita, glabra e, por vezes, interrompida por pubescência. Pubescência pronotal mesclada de branco e amarelado para frente da faixa glabra e mais esbranquiçada para trás dessa faixa.
Élitros com pubescência branco-amarelada; quarto basal com tubérculos numerosos e separados entre si; região central com abundantes máculas glabras, longitudinais; uma faixa de manchas glabras, mais próximas entre si, no terço apical; manchas glabras e arredondadas no terço apical, que apresenta também uma linha glabra, longitudinal e bifurcada.
Profêmures com pubescência branca; mesofêmures com pubescência branca entremeada por pêlos marrons; metafêmures com pubescência alaranjada.
Face ventral revestida por pubescência branca.
Dimensões, em mm, respectivamente holótipo fêmea: Comprimento total, 28,5; comprimento do protórax, 3,9; maior largura do protórax, 8,8; comprimento do élitro, 21,5; largura umeral, 12,8.
Material-tipo: Holótipo fêmea, BRASIL, Pará: Tucuruí (Rio Tocantins, Ilha ), 24.VII.1984, B. Mascarenhas col. ( MPEG) .
Discussão: Oncideres immensa sp. nov. separa-se de O. tuberosa Martins & Galileo, 2006 pela presença de faixa de pubescência branca nos lados da cabeça distante dos lobos oculares; pela pubescência do pronoto branca na metade posterior; pelos tubérculos da base dos élitros menores, mais afastados e mais numerosos; pelas manchas glabras da parte central e no terço apical dos élitros mais numerosas e longitudinais; pela presença de manchas glabras mais concentradas constituindo uma faixa transversal no terço apical e pelos profêmures com pubescência branca.
Em O. tuberosa os lados da cabeça não têm faixa de pubescência branca; a metade posterior do pronoto é revestida por pubescência amarelada igual à da metade anterior; os tubérculos da base elitral são maiores e mais próximos entre si; as manchas glabras dos élitros são menos numerosas e de aspecto mais oval; a faixa transversal no terço apical é menos evidente e constituída de poucas manchas glabras e os profêmures têm pubescência branca e amarelada principalmente na metade dorsal.
MPEG |
Museu Paraense Emilio Goeldi |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.