Ischnolea bicolorata, Galileo & Martins, 2007

Galileo, Maria Helena M. & Martins, Ubirajara R., 2007, Descrições de táxons em Hippopsini, Desmiphorini e Pteropliini (Cerambycidae, Lamiinae), Papéis Avulsos de Zoologia 47 (25), pp. 349-357 : 351-352

publication ID

https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492007002500001

DOI

https://doi.org/10.5281/zenodo.12640314

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/C8288796-FF9F-CC20-FCF6-FB3DAB89EE78

treatment provided by

Felipe

scientific name

Ischnolea bicolorata
status

sp. nov.

Ischnolea bicolorata View in CoL sp. nov.

( Fig. 4 View FIGURAS 2‑5 )

Tegumento castanho-escuro; nos élitros, bicolor, com grande área lateral amarelo-alaranjada que vai de logo atrás dos úmeros ao terço apical e arredondada para o lado da sutura que não chega a alcançar. Pubescência corporal densa, esbranquiçada a amarelada intercaladas por cerdas longas, brancas e acastanhadas. Cabeça com pubescência esbranquiçada entremeada por setas brancas; no vértice, pilosidade dirigida para frente e confluente no centro em estreita faixa longitudinal. Lobos oculares inferiores mais longos do que as genas; lobos oculares superiores com seis fileiras de omatídios, mais distantes entre si do que o dobro da largura de um lobo. Antenas atingem o ápice elitral na metade do antenômero VII (macho) ou IX (fêmea); revestida por pubescência branco-acinzentada com cerdas longas internas. Protórax com espinho curto nos lados; revestido por pubescência branca, mais concentrada em três faixas: uma centro-longitudinal e uma a cada lado. Pronoto esparsamente pontuado, com três gibosidades muito discretas, uma central e duas laterais na metade anterior. Élitros fina e densamente pontuados no terço basal. Pubescência branca dos élitros em faixa oblíqua no terço basal, sobre o tegumento alaranjado; junto à sutura no meio dos élitros e mais concentrada no terço apical. Extremidades elitrais obliquamente truncadas e desarmadas. Face ventral densamente pubescente e sem pontos. Fêmures e tíbias com pontos contrastantes, discretos. Metafêmures (machos) com sulco longitudinal em toda extensão da face ventral, largo e piloso.

Dimensões, em mm, holótipo macho/ parátipo fêmea, respectivamente: Comprimento total, 8,2/8,3; comprimento do protórax, 1,6/1,5; maior largura do protórax, 1,7/1,8; comprimento dos élitros, 5,5/5,8; largura umeral, 2,7/2,8.

Material-tipo: Holótipo macho, BOLÍVIA, Santa Cruz: Buena Vista (Hotel Flora & Fauna, 4-6 km SSE) 11.XI.2004, J. Eager col. [ R. Clarke L 26-240] ( MNKM) . Parátipo fêmea, BOLÍVIA, Santa Cruz: Ñuflo de Chaves ( Las Trancas , 3.VI.1998, P. Coro col. ( ACMB).

Discussão: Ischnolea bicolorata sp. nov. caracteriza-se pela grande área de tegumento amarelo-alaranjado de cada lado dos élitros. Pelas extremidades elitrais desarmadas, antenas mais longas que o corpo e metafêmures dos machos com sulco longitudinal na face ventral pode ser comparada com I. indistincta Breuning 1942 e I. piim Galileo & Martins, 1996 .

Ischnolea bicolorata sp. nov. distingue-se de I. indistincta pelos pontos contrastantes nos fêmures e nas tíbias e pelo padrão de colorido dos élitros com grande área amarelo-alaranjada nos lados. A pubescência dos fêmures em I. indistincta é uniforme sem pontos contrastantes e a área lateral dos élitros apresenta faixa de tegumento escuro. Separa-se de I. piim pelos mesepisternos e lados do metasterno praticamente lisos; em I. piim os mesepisternos e os lados do metasterno são grosseira e densamente pontuados.

R

Departamento de Geologia, Universidad de Chile

Kingdom

Animalia

Phylum

Arthropoda

Class

Insecta

Order

Coleoptera

Family

Cerambycidae

Genus

Ischnolea

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