Laedorcari, Santos-Silva & Clarke & Martins, 2011
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492011001000001 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.12685508 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/CD0B4C33-BB13-650D-087A-F909FB39FA5B |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Laedorcari |
status |
gen. nov. |
Laedorcari View in CoL gen. nov.
Etimologia: Anagrama do nome de Lacordaire (Jean Theodore). Gênero feminino.
Espécie-tipo: Ommata fulvicolle Lacordaire, 1868 . Diagnose: Laedorcari gen. nov. difere de Xenocrasis Bates, 1873 , principalmente, pelos élitros sem área vítrea e pubescentes (com área vítrea e pubescentes em Xenocrasis ). Difere de Stenopseustes Bates, 1873 pelos olhos dos machos maiores e com os lobos oculares inferiores subcontíguos. Em Stenopseustes os olhos dos machos são menores e os lobos oculares inferiores são distintamente afastados.
Comprimento moderadamente pequeno (11,0- 16,5 mm). Corpo estreito (maior largura ca. 0,2 vezes o comprimento), não deprimido. Tegumento não metálico.
Macho: Cabeça não prolongada atrás dos olhos (margem posterior dos olhos, na área de junção dos lobos oculares, muito próxima da borda anterior do protórax); rostro moderadamente curto (ca. 0,5 vezes a altura dos lobos oculares inferiores em vista frontal). Olhos grandes, fortemente emarginados. Lobos oculares inferiores subcontíguos. Lobos oculares superiores muito mais estreitos do que os inferiores; borda interna atinge o nível do ápice dos tubérculos anteníferos; distância entre os lobos maior do que o quádruplo da largura de um lobo. Base dos tubérculos anteníferos moderadamente próximas entre si; ápice arredondado. Labro transversal, aproximadamente tão longo quanto a metade da largura. Antenas filiformes, um pouco engrossadas a partir do antenômero VII; comprimento igual a aproximadamente 1,5 vezes o comprimento elitral; face ventral do pedicelo e antenômeros III-VI com pelos longos, grossos e moderadamente abundantes, mas sempre mais esparsos em direção ao ápice da antena; antenômero III mais longo do que o escapo e do que o antenômero IV; escapo, pedicelo e antenômero III, escuros; antenômeros IV-XI com coloração variável.
Protórax subcilíndrico, mais estreito na base do que no ápice ou com largura subigual nas duas extremidades; fracamente alargado lateralmente, sem tubérculos laterais; pubescência muito curta que reveste toda a superfície, exceto uma faixa transversal, junto à cabeça, lisa e glabra. Disco do pronoto com uma quilha centro-longitudinal, mais larga e mais nítida na metade basal. Cavidades procoxais abertas. Processo prosternal estreitado na região mediana e truncado e alargado no ápice, que é obliquamente inclinado (inclinação pouco acentuada). Processo mesosternal fracamente elevado na base; carenas laterais inconspícuas; terço apical longitudinalmente sulcado e ápice emarginado. Mesepisterno fracamente intumescido, mas quase invisível dorsalmente acima dos úmeros. Metasterno um pouco elevado próximo das metacoxas; pontuação fina e abundante. Metepisternos distintamente estreitados para o ápice.
Escutelo pubescente, fracamente alongado, longitudinalmente côncavo. Élitros não cobrem totalmente o abdome; margens laterais estreitadas na região mediana; superfície fracamente convexa até quase o meio, subplana desse ponto até o quinto apical, onde há uma gibosidade; área vítrea ausente; carenas elitrais inconspícuas; ápice arredondado, sem espinhos; sutura um pouco divergente no quarto apical; superfície finamente reticulada, pubescente e com alguns pelos curtos e esparsos.
Pernas anteriores e medianas nitidamente mais curtas do que as posteriores. Pro- e mesocoxas sem espículo. Fêmures clavados; superfície inferior sem grânulos; ápice dos metafêmures ultrapassa nitidamente o ápice elitral. Metatíbias sem tufo de pelos. Metatarsômero I mais longo do que II-III reunidos.
Abdome estreito e alongado, não curvado para baixo. Processo abdominal um pouco inclinado em relação à superfície do urosternito I. Urosternitos em nível nitidamente mais baixo do que o da superfície do metasterno; laterais do urosternito V ( Fig. 4 View FIGURAS 1‑5 ) fortemente elevadas e projetadas para trás; urosternitos pubescentes.
Fêmea: As principais diferenças em relação aos machos são: distância entre os lobos oculares inferiores subigual a largura de um lobo; antenas pouco mais curtas do que no macho; élitros tão ou menos estreitados lateralmente do que nos machos; sutura elitral divergente ou não no quarto apical; abdome proporcionalmente mais largo; processo abdominal com o ápice fracamente inclinado para baixo; urosternitos não fortemente rebaixados em relação ao nível do metasterno; urosternito V não elevado nas laterais.
Espécies incluídas: Laedorcari fulvicollis ( Lacordaire, 1868) , comb. nov.; L. pubipennis ( Fisher, 1952) , comb. nov.; L. vestitipennis ( Zajciw, 1963) , comb. nov.
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.