Boa constrictor Linnaeus, 1758
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492013000800001 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/E4556709-FFDB-2066-FF17-FC7C3B8AFF6F |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Boa constrictor Linnaeus, 1758 |
status |
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Boa constrictor Linnaeus, 1758 View in CoL
Espécie semi-arborícola de grande porte (CRC médio = 1.590,0 mm, DP = 467,28 mm, n = 5) e robusta. Apresenta abundância intermediária na área de estudo (n = 19, apenas 5 adultos), correspondendo a 2,99% da abundância total de serpentes e ocorrendo em 45,83% das amostras. Foram encontrados em: ambientes antrópicos (n = 7), Caatinga arbustiva (n = 4), várzea de rio (n = 2), mata próxima a canal de irrigação (n = 1) e plantação (n = 1). Três atropelamentos em estradas vizinhas foram registrados e não havia dados para um indivíduo doado a partir de uma coleção particular. Apresenta atividade noturna e diurna ao longo de todo o ano com maior abundância no mês de janeiro (n = 5). A espécie é conhecida por predar um grande espectro de presas ( Henderson, 1993), mas durante este estudo encontramos somente uma ave ( Passer familiaris ), um lagarto Teiidae ( Cnemidophorus ocellifer ) e pelos de mamífero não identificado. Não registramos fêmeas ovígeras durante este estudo, mas registramos indivíduos jovens em janeiro, fevereiro e abril. Espécie muito agressiva tenta fugir lentamente à aproximação, ao ser confrontada assume a postura de “S”, abre a boca, silva fortemente, e desfere botes frequentes. Quando manuseada realiza descarga cloacal, tenta morder e aplica constrição vigorosa contra o capturador, ocasionalmente regurgita conteúdo alimentar.
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.