Leptocysta sexnebulosa (Stal)

Monte, Oscar, 1946, REVISÃO DO GÊNERO “ LEPTOCYSTA ” STAL (Hemiptera, Tingidae), Revista Brasileira de Biologia 6 (3), pp. 325-331 : 326-328

publication ID

https://doi.org/ 10.5281/zenodo.3417134

DOI

https://doi.org/10.5281/zenodo.4426958

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/F57487A5-FF9C-FF85-FE2B-FBAA62A0EE09

treatment provided by

Plazi

scientific name

Leptocysta sexnebulosa (Stal)
status

 

Leptocysta sexnebulosa (Stal) View in CoL

( Figs. 1-2 View Leptocysta )

Tingis sexnebulosa Stal, 1860 , Rio Hem., I: 64; WalKer, 1873, Cat. Hem. Het. VI: 181.

Leptocysta sexnebulosa Stal, 1873 View in CoL , Enum. Hem., Ill: 127; Berg, (nee Stal), 1883, Ann. Soc. Arg.: 103; Let. & Sev., 1896, Cat. Hern, III: 15; Champion, 1898, Trans. Ent. Soc.: 61, pl. II, fgs. 1010a.; Pennington, 1921, Lista de los Hem. Het., 2a. parte: 20; DraKe, 1930, Amer. Mus. Nov. n. 398: 1; DraKe, 1931, Ann. Ent. Soc. Amer., 24: 511; DraKe & Hambleton, 1934, Rev. Ent., Rio de Janeiro, 4 (4): 442; DraKe, 1935, Konovia, 14 (1): 17; DraKe & Poor, 1937, Mem. Carn. Mus., 11: 306, pl. 39, fig. 13; Monte, 1937, Rodriguesia, II (8): 34, fg. 3; Monte, 1938, Bol. Biol., Ill (3-4): 131; DraKe & Poor, 1939, Physis, 17: 98; Monte, 1939, Rev. Chil. Hist. Nat., 43: 193; Monte, 1939, Rev. Chil. Hist. Nat., 43: 101; Monte, 1939, Rev. Soc. Bras. Agr., II (1): 71; Monte, 1940, Arq. Dep. Zool., S. Paulo, II: 103; Bosq, 1940, Rev. Soc. Ent. Arg., 10 (5): 412; DraKe & Hambleton, 1945, J. Wash. Ac. Sci., 35 (11): 359.

Cabeça completamente coberta pela vesícula e com leve secreção esbranquiçada, trazendo cinco espinhos longos, delgados e dirigidos para frente: o par anterior quase deitado na superfície da cabeça, o espinho mediano quase alcançando a extremidade do par posterior, e este por sua vez alcança mais ou menos a metade do primeiro segmento antenal. Olhos salientes. Búcula larga, alta, geralmente formada por três carreiras de aréolas, das quais a inferior é bem mais larga. Abertura rostral larga, profunda, alargando-se para a extre­ midade, a lâmina desta abertura é largamente uniareolada. Rostro relativamente curto, alcançando o segundo par de patas. Vesícula muito alongada, apertada, afilada, e tendo na parte inferior um profundo sulco, e manchada de preto na base e ápice. Antenas amareladas, os 2/3 apicais do último segmento, pretos. O primeiro segmento o dobro do segundo; o terceiro quase três vezes o comprimento do quarto, este levemente mais longo do que a soma dos dois primeiros.

Carena mediana muito alta, foliácea, mais alta do que a vesícula, geralmente formada de três largas aréolas na sua maior largura, tendo as partes anterior e posterior, manchadas de preto; as laterais muito baixas, formadas de uma só carreira de aréolas, ligeiramente mais baixas atrás, com leve inclinação para fora.

Paranotos extraordinariamente largos, dirigidos para cima, com ligeira sinuosidade, marginados de espinhos curtos, formados em sua maior largura com 6-7 carreiras de aréolas irregulares, muitas delas foscas, entretanto as duas primeiras carreiras são dispostas com regularidade, sendo a primeira delas formada de células menores.

Pronoto pouco elevado, castanho, com alguns pêlos dourados. A porção triangular formada de células largas.

Elitros muito largos, em parte marginado de espinhos. Área costal muito larga, iniciando-se com duas aréolas, depois três, regularmente 4, por vezes 5 e 6 carreiras de células irregularmente dispostas; estas aréolas são largas, exce^ to no terço anterior onde se forma u’a mancha escura, onde se apresentam bem menores. Esta área é bem estreitada na frente, segue em linha obliqua, depois reta onde alcança a sua maior largura, e na sua parte final nota-se uma outra mancha escura que interessa a sutural. Área subcostal muito estreita, bisseriada. Área discoidal muito larga e longa, alcançando muito além da metade dos élitros, geralmente com seis carreiras de células, escurecida, porém com algumas destas células claras.

Patas longas e amareladas, com tarsos escuros. Parte inferior do corpo, castanha.

Comprimento 4.61 mm.; largura 2.95 mm.

Distribuição — Brasil (Rio de Janeiro; Belo Horizonte e Viçosa, M. Gerais; Corumbá, Mato Grosso; Nova Teutonia, S. Catarina ). Argentina (Chacabuco e Rosas, B. Aires; Corrientes, Capital; S. Inacio, Missiones). Colombia (Aracataca, Madalena). Paraguai (Chaco, Rio Negro e Vila Rica). Perú (Satipo). Venezuela (Los Canales, Naiguata, Aragua).

Planta hospedeira — Mikania, sp. (Composta) e Vernonia , sp. (Assa Peixe) (Composta)

Tipo — Museu de Stocolmo (Suécia), do Rio de Janeiro

Kingdom

Animalia

Phylum

Arthropoda

Class

Insecta

Order

Hemiptera

Family

Tingidae

Genus

Leptocysta

Loc

Leptocysta sexnebulosa (Stal)

Monte, Oscar 1946
1946
Loc

Leptocysta sexnebulosa

Stal 1873
1873
Loc

Tingis sexnebulosa

Stal 1860
1860
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