Ecliptoides bauhiniae (Penaherrera-Leiva & Tavakilian, 2004)

Martins, Ubirajara R., Santos-Silva, Antonio & Clarke, Robin O. S., 2012, Contribuição Para O Estudo Dos Rhinotragini (Coleoptera, Cerambycidae). Vi. Ecliptoides Tavakilian & Peñaherrera-Leiva, Papéis Avulsos de Zoologia 52 (38), pp. 477-506 : 477-506

publication ID

https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492012021800001

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/03BD0B61-6D45-3E58-E1E5-F945FC61FA95

treatment provided by

Felipe

scientific name

Ecliptoides bauhiniae
status

 

Ecliptoides bauhiniae View in CoL ( Peñaherrera-Leiva &

Tavakilian, 2004), comb. nov.

( Fig. 29 View FIGURAS 25‑30 )

Ischasia sp. 1399; Tavakilian et al. 1997: 329 (planta hosp.).

Ommata (Eclipta) bauhiniae Peñaherrera-Leiva & Tavakilian, 2004: 138 View in CoL , figs. 9, 35a-d; Monné (2006): 175 (cat.); Tavakilian & Peñaherrera-Leiva, 2007: 97.

Diagnose: Aspecto geral semelhante a E. rouperti View in CoL , E. hovorei View in CoL , E. azadi View in CoL e E. julietae View in CoL . Difere pela ausência de mancha longitudinal escura no pronoto.

Fêmea ( Fig. 29 View FIGURAS 25‑30 ): Tegumento castanho-alaranjado; metade dorso-apical do escapo, pedicelo, cerca de 3/4 apicais do antenômero III, 2/3 apicais do antenômero IV, metade apical dos antenômeros V-VIII, antenômeros IX e X, 2/3 basais do antenômero XI, faixa lateral dos élitros (dos úmeros ao ápice, exceto faixa longitudinal, curta, sob os úmeros), terço dorso e látero-apical da clava dos mesofêmures, terço apical dos metafêmures, 3/4 apicais das mesotíbias, 4/5 apicais das metatíbias, metatarsômero I, e tarsômeros V marrom-escuros; terço apical do antenômero XI, área dorsal e lateral das protíbias, mesotarsômero I, 2/3 apicais do metatarsômero II e metatarsômero III marrom-claros; áreas não escuras dos antenômeros III-VIII, metade apical clara dos élitros, protarsômeros I-III e metade basal do pedúnculo dos fêmures amareladas ou amarelo-acastanhadas.

Pilosidade e pubescência geral amarelada; antenômeros e pernas posteriores com cerdas castanho- escuras ou acastanhadas. Face dorsal da cabeça com pelos curtos, moderadamente abundantes, entremeados por pelos longos na região da fronte próxima do clípeo; área ventral com pelos mais longos e esparsos. Pronoto com pelos longos, moderadamente esparsos. Élitros com pelos longos e eretos no terço basal, moderadamente abundantes; entre estes pelos longos e nas demais áreas, pelos curtos, decumbentes e não abundantes (mais distintos e abundantes nas regiões sem pelos longos).

Fronte e vértice com pontuação densa e confluente; área entre os lobos oculares inferiores com pontos mais finos e esparsos. Pontuação do pronoto muito grossa, formando dentículos nas laterais. Pontuação elitral grossa, rasa e esparsa no terço basal claro, mais densa e profunda nas demais regiões, principalmente lateralmente. Urosternitos sem pontos grossos e profundos.

Área entre a base dos lobos oculares inferiores e o ápice do labro, aproximadamente tão longa quanto o comprimento do lobo ocular inferior. Distância entre os lobos oculares inferiores igual a 0,6 vezes a largura de um lobo. Antenas ultrapassam o ápice elitral aproximadamente na base do antenômero XI; clava antenal mais distinta a partir do antenômero VIII, não notavelmente alargada.

Élitros atingem aproximadamente o meio do urosternito II, deiscentes no terço apical; ápice largamente truncado. Metafêmures atingem o ápice abdominal. Metatarsômero I tão longo quanto 1,2 vezes o comprimento dos metatarsômeros II-V reunidos.

Dimensões em mm (♀): Comprimento total, 5,6; comprimento do protórax, 1,2; largura anterior do protórax, 0,8; largura posterior do protórax, 0,8; largura umeral, 0,9; comprimento elitral, 2,4.

Dimensões na descrição original: “Longueur: 5,5-6,5 mm ”.

Tipos, localidade-tipo: Holótipo fêmea e oito parátipos fêmeas procedentes da Guiana Francesa [“ la Crique “ Longi ” (Bassin Du Sinnamary)”], depositados no MNHN e MZUSP (um parátipo fêmea originalmente depositado no MNHN) .

Distribuição geográfica: E. bauhiniae foi descrita e permanece conhecida apenas da Guiana Francesa.

Discussão: Peñaherrera-Leiva & Tavakilian (2004) já haviam indicado que E. bauhiniae pertencia ao mesmo grupo que viria a constituir o gênero Ecliptoides : “Appartient au groupe des Ommata (Eclipta) à élytres tronques comme Ommata (Eclipta) azadi Tavakilian & Peñaherrera, 2003 et Ommata (Eclipta) hovorei Peñaherrera & Tavakilian, 2003 . S’en distingue par le thorax unicolore”.

Material examinado: GUIANA FRANCESA: “Montagne Longi (Sinnamary)”, parátipo ♀, 19. III .1994, G.L. Tavakilian col. ( MZUSP) .

V

Royal British Columbia Museum - Herbarium

MNHN

Museum National d'Histoire Naturelle

MZUSP

Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo

Kingdom

Animalia

Phylum

Arthropoda

Class

Insecta

Order

Coleoptera

Family

Cerambycidae

Genus

Ecliptoides

Loc

Ecliptoides bauhiniae

Martins, Ubirajara R., Santos-Silva, Antonio & Clarke, Robin O. S. 2012
2012
Loc

Ommata (Eclipta) bauhiniae Peñaherrera-Leiva & Tavakilian, 2004: 138

TAVAKILIAN, G. L. & PENAHERRERA-LEIVA, A. Y. 2007: 97
PENAHERRERA-LEIVA, A. Y. & TAVAKILIAN, G. L. 2004: 138
2004
Loc

Ischasia sp.

TAVAKILIAN, G. L. & BERKOV, A. & MEURER-GRIMES, B. & MORI, S. 1997: 329
1997
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