Ecliptoides bivitticollis ( Fisher, 1952 ) Martins & Santos-Silva & Clarke, 2012

Martins, Ubirajara R., Santos-Silva, Antonio & Clarke, Robin O. S., 2012, Contribuição Para O Estudo Dos Rhinotragini (Coleoptera, Cerambycidae). Vi. Ecliptoides Tavakilian & Peñaherrera-Leiva, Papéis Avulsos de Zoologia 52 (38), pp. 477-506 : 477-506

publication ID

https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492012021800001

DOI

https://doi.org/10.5281/zenodo.13261246

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/03BD0B61-6D58-3E47-E1B8-FD85FCD0FC15

treatment provided by

Felipe

scientific name

Ecliptoides bivitticollis ( Fisher, 1952 )
status

comb. nov.

Ecliptoides bivitticollis ( Fisher, 1952) View in CoL , comb. nov.

( Figs. 6, 7 View FIGURAS 5‑10 )

Odontocera bivitticollis Fisher, 1952: 7 View in CoL .

Ommata (Eclipta) bivitticollis View in CoL ; Monné & Giesbert, 1992: 250 (syn.); Monné, 1993: 21 (cat.); Monné & Giesbert, 1994: 96 (checklist); Monné, 2005: 485 (cat.); Monné & Hovore, 2005: 120 (checklist); 2006: 120 (checklist).

Ommata (Eclipta) curvatovittata Fuchs, 1961: 12 View in CoL .

Diagnose: Ecliptoides biviticollis difere facilmente das demais espécies de do gênero pela presença de uma mancha longitudinal a cada lado do disco do pronoto não interligadas entre si.

Macho ( Fig. 7 View FIGURAS 5‑10 ): Tegumento castanho-avermelhado; escapo, pedicelo e antenômeros III-V enegrecidos; antenômeros monocolores e castanhos, gradualmente mais claros do VI para o IX que é da mesma cor do X e XI; pronoto, a cada lado, com uma mancha preta, longitudinal, fracamente curvada, e um pouco mais larga na base do que no ápice; pedúnculo dos fêmures amarelados e clava acastanhada (principalmente nos metafêmures); élitros faixa lateral escura, que inicia nos úmeros, estreita-se a partir do meio, gradualmente tornado-se pouco evidente; quarto basal lateral dos élitros com mancha castanho-avermelhada; área elitral entre a sutura e a área escura castanho-amarelada da base até depois do meio, gradualmente tornando-se acastanhada para o ápice; protíbias acastanhadas na face dorsal (gradualmente mais escuras para o ápice) e mais avermelhadas na face ventral; mesotíbias castanho-avermelhadas na base, gradualmente mais escuras para o ápice que é enegrecido; metatíbias castanho- avermelhadas no extremo basal e pretas no restante; tarsos castanhos, exceto o metatarsômero I que é preto e os dois terços apicais dos tarsômeros V que são castanho-escuros ou pretos; maior parte do urosternito II e urosternitos III-IV pretos.

Pilosidade geral e pubescência amarelada; antenômeros e pernas médias e posteriores com cerdas castanho-escuras ou acastanhadas. Face dorsal da cabeça com pelos moderadamente longos e esparsos, entremeados por pelos mais longos na região da fronte próxima do clípeo; área ventral com pelos similares aos da face dorsal. Pronoto pubescentes e com pelos moderadamente longos e esparsos. Élitros com pelos curtos e esparsos em toda extensão, entremeados por pelos longos e eretos no terço basal, moderadamente abundantes.

Áreas laterais da fronte e vértice com pontuação densa e confluente; região central da fronte com área não pontuada. Pontuação do pronoto não notavelmente grossa; disco com três calosidades longitudinais, bem marcadas, que não atingem as margens (a central menos conspícua). Pontuação elitral grossa, rasa e esparsa nos dois terços basais, mais cerrada lateralmente e no terço apical. Urosternitos sem pontos grossos e profundos.

Comprimento da área entre a base dos lobos oculares inferiores e o ápice do labro igual ao comprimento do lobo ocular inferior. Distância entre os lobos oculares inferiores igual a 0,2 vezes a largura de um lobo. Antenas atingem o ápice elitral no ápice do antenômero IX; clava antenal quase indistinta.

Élitros atingem o ápice do urosternito II, deiscentes no terço apical; ápice largamente truncado. Metafêmures não atingem o ápice abdominal. Metatarsômero I aproximadamente tão longo quanto o comprimento dos metatarsômeros II-V reunidos.

Variação: De acordo com Fisher (1952), “… third and fourth abdominal sternites which are brownish black”.

Dimensões em mm (♂): Comprimento total, 7,7-7,9; comprimento do protórax, 1,2-1,3; largura anterior do protórax, 0,9; largura posterior do protórax, 1,0; largura umeral, 1,1-1,2; comprimento elitral, 3,4-3,5. Dimensões na descrição original ( Fisher, 1952): macho – “Length 7-8 mm, width at base of elytra 1-1. 2 mm ”; fêmea – “Length 8 mm, width 1,5 mm ”. Fuchs (1961): “Länge: 7-9 mm ”.

Tipos, localidades-tipo: De Odontocera bivitticollis – Holótipo macho, proveniente do Brasil (Santa Catarina, Seara, Nova Teutônia ), depositado no AMNH . Fisher (1952) registrou: “Type, Allotype, and Paratypes: In the American Museum of Natural History ”; “ Paratype: In the United States National Museum ”; “ Described from three males and one female (one male type)…”. De acordo com o próprio autor, havia quatro espécimes. Assim, não é possível que o holótipo, alótipo e parátipos estejam depositados no AMNH e um parátipo no USNM , porque isso perfaria, no mínimo, cinco exemplares. De Ommata (Eclipta) curvatovittata – Holótipo fêmea ( Fig. 6 View FIGURAS 5‑10 ), dois parátipos machos e uma fêmea, provenientes do Brasil (Santa Catarina, Seara, Nova Teutônia ), depositados na CHSV ; um parátipo (sexo desconhecido), depositado na CFPS .

Distribuição geográfica: Conhecida apenas do Brasil (Santa Catarina).

Discussão: Monné & Giesbert (1992) estabeleceram a sinonímia entre Ommata (Eclipta) bivitticollis e Ommata (Eclipta) curvatovittata . O estudo de fotografias dos holótipos permite concluir que a sinonímia está correta.

Material examinado: BRASIL, Santa Catarina: Seara (Nova Teutônia; 300-500 m), ♂, IX.1956, F. Plaumann col. ( MZUSP); macho, IX.1973, F. Plaumann col. ( DZUP) .

VI

Mykotektet, National Veterinary Institute

V

Royal British Columbia Museum - Herbarium

AMNH

American Museum of Natural History

USNM

Smithsonian Institution, National Museum of Natural History

MZUSP

Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo

DZUP

Universidade Federal do Parana, Colecao de Entomologia Pe. Jesus Santiago Moure

Kingdom

Animalia

Phylum

Arthropoda

Class

Insecta

Order

Coleoptera

Family

Cerambycidae

Genus

Ecliptoides

Loc

Ecliptoides bivitticollis ( Fisher, 1952 )

Martins, Ubirajara R., Santos-Silva, Antonio & Clarke, Robin O. S. 2012
2012
Loc

Ommata (Eclipta) bivitticollis

MONNE, M. A. & HOVORE, F. T. 2005: 120
MONNE, M. A. & GIESBERT, E. F. 1994: 96
MONNE, M. A. 1993: 21
MONNE, M. A. & GIESBERT, E. F. 1992: 250
1992
Loc

Ommata (Eclipta) curvatovittata

FUCHS, E. 1961: 12
1961
Loc

Odontocera bivitticollis

FISHER, W. S. 1952: 7
1952
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