Ecliptoides plaumanni ( Fuchs, 1961 )

Martins, Ubirajara R., Santos-Silva, Antonio & Clarke, Robin O. S., 2012, Contribuição Para O Estudo Dos Rhinotragini (Coleoptera, Cerambycidae). Vi. Ecliptoides Tavakilian & Peñaherrera-Leiva, Papéis Avulsos de Zoologia 52 (38), pp. 477-506 : 477-506

publication ID

https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492012021800001

DOI

https://doi.org/10.5281/zenodo.13261264

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/03BD0B61-6D4B-3E56-E3DC-FD85FEC1F8D5

treatment provided by

Felipe

scientific name

Ecliptoides plaumanni ( Fuchs, 1961 )
status

 

Ecliptoides plaumanni ( Fuchs, 1961) View in CoL ,

revalidada, comb. nov.

( Figs. 25-27 View FIGURAS 25‑30 )

Ommata (Eclipta) plaumanni Fuchs, 1961: 13 View in CoL ; Monné & Giesbert, 1992: 250 (syn.).

Diagnose: Ecliptoides plaumanni View in CoL difere de E. eunomia View in CoL : protórax dos machos lateralmente preto e com mancha longitudinal alaranjada ( Fig. 25 View FIGURAS 25‑30 ); élitros com pelos longos na metade basal; pubescência elitral distintamente menos conspícua. Em E. eunomia View in CoL o protórax dos machos é literalmente alaranjado ou, quando parcialmente preto, não há mancha alaranjada, os élitros não possuem pelos longos e conspícuos na metade basal e a pubescência elitral é muito distinta.

Macho ( Fig. 26 View FIGURAS 25‑30 ): Tegumento preto; fronte, área entre os lobos oculares inferiores e tubérculos anteníferos castanho-avermelhados; face ventral da cabeça castanho-avermelhada; extremo basal do antenômero IV, terço basal do V, metade basal do VI e VII alaranjados, com o restante da superfície preta; antenômeros VII-IX quase inteiramente alaranjados, com o ápice acastanhado; antenômeros X-XI dorsalmente acastanhados, com a face ventral parcialmente alaranjada; protórax preto dorsalmente e lateralmente (nessa última, a mancha preta é largamente arredondada e apresenta área alongada castanho-avermelhada); face ventral do protórax e partes das laterais (região que circunda a área negra) castanho-avermelhadas; mesosterno preto; pedúnculo dos fêmures castanho-avermelhados; extremo apical da clava dos mesofêmures enegrecida; clava dos metafêmures preta, exceto na base que é castanho-avermelhada; urosternito I castanho-avermelhado na região central e enegrecido lateralmente; face dorsal das protíbias castanhas, com a base castanho-avermelhada; meso- e metatíbias pretas, com o extremo basal castanho-avermelhado; metatarsômero I preto e II-III castanhos.

Pilosidade geral amarelada e pubescência acinzentada; antenômeros e pernas posteriores com cerdas castanho-escuras ou acastanhadas. Fronte com pelos curtos, moderadamente abundantes e alguns pelos longos; área dorsal da cabeça entre os olhos e o protórax com pelos curtos entremeados por pelos longos; área entre os lobos oculares inferiores com franja de pelos curtos a cada lado. Pronoto com pubescência (mais distinta na base) entremeada por pelos longos. Laterais e face ventral (exceto uma larga faixa na margem anterior, que é glabra) do protórax pubescentes. Élitros com pelos curtos em toda extensão, entremeada por pelos longos, eretos e moderadamente abundantes na metade basal (principalmente no terço basal).

Fronte e vértice com pontuação densa e confluente (pouco evidente na fronte). Pontuação do pronoto não notavelmente grossa; disco com três calosidades longitudinais, bem marcadas, que não atingem as margens. Pontuação elitral grossa, bem marcada e abundante em toda extensão. Urosternitos sem pontos grossos e profundos.

Comprimento da área entre a base dos lobos oculares inferiores e o ápice do labro igual a 0,8 vezes o comprimento do lobo ocular inferior. Distância entre os lobos oculares inferiores igual a 0,3 vezes a largura de um lobo. Antenas ultrapassam o ápice elitral aproximadamente no terço basal do antenômero XI; pedicelo com aproximadamente um terço do comprimento do antenômero III; clava antenal um pouco mais distinta a partir do antenômero IX, não notavelmente alargada; antenômeros IX-X nitidamente mais longos do que largos.

Élitros atingem o ápice do urosternito II, deiscentes no quarto apical; ápice largamente truncado. Metafêmures atingem o ápice do urosternito IV. Metatarsômero I tão longo quanto o comprimento dos metatarsômeros II-V reunidos.

Fêmea ( Fig. 27 View FIGURAS 25‑30 ): As principais diferenças são: comprimento da área entre a base dos lobos oculares inferiores e o ápice do labro igual a 0,9 vezes o comprimento do lobo ocular inferior; distância entre os lobos oculares inferiores igual a 0,8 vezes a largura de um lobo; antenas quase atingem o ápice elitral.

Variação: Macho – tubérculos anteníferos castanho- escuros; área escura dos antenômeros de acastanhada até preta e área mais clara de alaranjada até castanha; élitros com mancha longitudinal castanho-alaranjada, da base até aproximadamente o meio, afilada no ápice; mancha clara dos élitros pode atingir a base do terço apical; parte basal dos pedúnculos dos fêmures amarelada; mesosterno total ou parcialmente castanho-avermelhado; urosternito I quase inteiramente castanho-avermelhado, ou com a parte média castanha; comprimento da área entre a base dos lobos oculares inferiores e o ápice do labro de 0,8 vezes até 1,0 vezes o comprimento do lobo ocular inferior; distância entre os lobos oculares inferiores de 0,3 a 0,4 vezes a largura de um lobo; élitros podem não atingir o ápice do urosternito II ou ultrapassá-lo um pouco; élitros deiscentes na metade apical. Fêmea – comprimento da área entre a base dos lobos oculares inferiores e o ápice do labro de 0,9 a 1,1 vezes o comprimento do lobo ocular inferior; distância entre os lobos oculares inferiores de 0,8 a 1,0 vezes a largura de um lobo.

Dimensões em mm (♂ / ♀): Comprimento total, 6,4-7,4/6,4-7,8; comprimento do protórax, 1,2-1,3/1,2-1,6; largura anterior do protórax, 0,8-0,9/0,9-1,1; largura posterior do protórax, 0,9-1,0/0,9-1,1; largura umeral, 1,1-1,2/1,1-1,4; comprimento elitral, 3,1-3,3/3,0-3,8.

Dimensões na descrição original: “Länge: 6-7 mm ”.

Tipos, localidade-tipo: Holótipo macho, alótipo fêmea, quatro parátipos machos e sete parátipos fêmeas, todos do Brasil (Santa Catarina, Seara, Nova Teutônia ), depositados na CHSV (ex-coleção Fuchs) .

Distribuição geográfica: Brasil [Santa Catarina ( Fuchs, 1961); Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul (novos registros)] .

Discussão: Monné & Giesbert (1992) sinonimizaram Ommata (Eclipta) plaumanni com O. (E.) eunomia . O exame das descrições originais, fotografias dos tipos e material depositado no MZUSP, demonstrou que essas espécies não são sinônimas (vide “Diagnose”).

Material examinado: BRASIL, Minas Gerais: Catas Altas (Serra do Caraça; Engenho ; 800 m), ♂, Kloss, Lenko, Martins & Silva col. ( MZUSP); (Santa Bárbara) , ♀, 23-25. XI.1960, Araújo & Martins col. ( MZUSP) . São Paulo: Botucatu , ♂, 08.X.1964, Mantovani col. ( MZUSP) ; ♀, 03.X.1976, A. Scivittaro col. ( MZUSP) . Santa Catarina: Seara ( Nova Teutônia ), ♂, [sem data e nome do coletor] ( IRSN) ; ♂, II.1935, B. Pohl col. ( MZUSP) ; ♀, XII.1940, B. Pohl col. ( MZUSP) ; ♀, X.1972, F. Plaumann col. ( MZUSP) ; ♂, IX.1975, F. Plaumann col. ( MZUSP) . Rio Grande do Sul: São Francisco de Paula , ♀, 11. XI.1999, M.S. Barbosa col. ( MCNZ) .

V

Royal British Columbia Museum - Herbarium

VI

Mykotektet, National Veterinary Institute

MZUSP

Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo

IRSN

Institut Royal des Sciences Naturelles de Belgique

MCNZ

Porto Alegre, Museu de Ciencias Naturais da Fundacao Zoo-Botanica do Rio Grande do Sul

Kingdom

Animalia

Phylum

Arthropoda

Class

Insecta

Order

Coleoptera

Family

Cerambycidae

Genus

Ecliptoides

Loc

Ecliptoides plaumanni ( Fuchs, 1961 )

Martins, Ubirajara R., Santos-Silva, Antonio & Clarke, Robin O. S. 2012
2012
Loc

Ommata (Eclipta) plaumanni

MONNE, M. A. & GIESBERT, E. F. 1992: 250
FUCHS, E. 1961: 13
1961
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