Staurastrum pyramidatum
publication ID |
https://doi.org/ 10.5281/zenodo.13194473 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03FDE145-B73D-FFD4-FF64-578504344236 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Staurastrum pyramidatum |
status |
|
Staurastrum pyramidatum West, Jour. Linn. Soc. London: Célula ca. 1,1 vezes mais longa que larga, 19-22,5 μm
sér. bot. 29: 179. 1892. compr. com processos, 16-21,5 μm larg. com processos, (Figs. 75,76) istmo 6-8,5 μm larg.; seno aberto; vista apical 4-angular;
parede celular hialina, lisa.
Célula ca. 1,2 vezes mais longa que larga sem considerar os processos, 40-44μm compr., 35-37,5 μm larg., istmo 7,5- Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde,
10 μm larg.; seno linear, fechado; vista apical 3-angular; 28.II.2009 (HUEFS 155656), 11.VII.2009 (HUEFS parede celular hialina, ornada com pequenas protuberâncias 155719), 02.VIII.2009 (HUEFS 155797, HUEFS 155801,
distribuídas sem qualquer arranjo por toda a célula. HUEFS 155807, HUEFS 155815); Entre Rios, 26.VII.2009 (HUEFS 155756); Esplanada, 14.II.2009 (HUEFS 155615,
Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde , 28.II.2009 HUEFS 155621), 14.III.2009 (HUEFS 155681) .
(HUEFS 155654); Entre Rios, 26.VII.2009 (HUEFS
155752); Esplanada, 14.III.2009 (HUEFS 155679). Distribuição geográfica no Brasil: São Paulo (Borge 1918) .
Distribuição geográfica no Brasil: Rio de Janeiro (Sophia
2009). Staurastrum quadrangulare var. attenuatum difere da variedade típica da espécie por apresentar
Morfologicamente, Staurastrum pyramidatum var. ápices ornados com dois espinhos marginais fortes,
pyramidatum pode ser comparado com S. hirsutum pontiagudos, pouco curvados, um espinho submarginal
(Ehrenb.) Ralfs, mas, este é distinto por apresentar medidas curvado para a semicélula oposta e margens côncavas celulares maiores, semicélula subquadrática e espinhos entre os ângulos.
maiores e pontiagudos. Quanto à morfologia, S. quadrangulare var. attenuatum lembra S. royii Turner , entretanto, o último é diferente por
Staurastrum quadrangulare (Bréb.) Ralfs var. apresentar semicélula transversalmente retangular, ângulos quadrangulare, Brit. Desmid. 128; pl. 23, fig. 7. 1848. ornados com três pares de espinhos e margens entre os (Figs.77,78) ângulos retusas.
Célula ca. 1,1 vezes mais longa que larga, 25-27,5 μm Staurastrum quadrangulare (Bréb.) Ralfs cf. var. compr . com processos, 22,5-25 μm larg. com processos, sanctipaulense C.E.M. Bicudo istmo 7,5-9 μm larg.; seno aberto; vista apical 4-angular; J. Phycol. 3: 56, fig. 3-4. 1967.
parede celular hialina, pontuada. (Figs. 81,82)
Material examinado: BRASIL, BAHIA, APA Esplanada, Célula quase tão larga quanto longa sem considerar
14.II.2009 (HUEFS 155613, HUEFS 155614, HUEFS os espinhos, ca. 21 μm compr., ca. 20 μm larg. com
155619), 15.II.2009 (HUEFS 155632). espinhos, ca. 17,5 μm larg. sem espinhos, istmo ca. 9 μm larg.; seno aberto; vista apical 3-angular; parede celular
Distribuição geográfica no Brasil: Amazonas (Lopes hialina, pontuada.
& Bicudo 2002); Rio Grande do Sul (Borge 1903); São
Paulo (Bicudo & Bicudo 1965, Bicudo 1969, Ferragutt et Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde,
al. 2005, Faustino 2006). 11.VII.2009 (HUEFS 155717, HUEFS 155723); Entre
Rios, 26.VII.2009 (HUEFS 155752, HUEFS 155756, istmo 8,5-10 μm larg.; seno aberto; vista apical 3-angular; HUEFS 155763, HUEFS 155767); Esplanada, 14.III.2009 parede celular hialina, lisa. (HUEFS 155683, HUEFS 155691, HUEFS 155697); Mata de São João, 14.III.2009 (HUEFS 155702, HUEFS Material examinado: BRASIL, BAHIA, Esplanada, 155712), 02.VIII.2009 (HUEFS 155782, HUEFS 155790, 14.II.2009 (HUEFS 155613), 28.II.2009 (HUEFS 155641), HUEFS 155791). 14.III.2009 (HUEFS 155684); Mata de São João, 11.I.2009 (HUEFS 155610).
Distribuição geográfica no Brasil: São Paulo (Bicudo & Bicudo 1962, Bicudo 1969, Bicudo et al. 2007). Distribuição geográfica no Brasil: primeira citação da ocorrência da forma.
Staurastrum quadrangulare var. sanctipaulense difere da variedade típica da espécie por apresentar ângulos Staurastrum quadrispinatum var. spicatum f. furcatum munidos de três espinhos de base mamilada, sendo um difere da f. típica da espécie por apresentar processos com par deles apical e o terceiro dentículo simples, basal, entre ângulos bifurcados,vista apical com ângulos furcados, os dois primeiros. além de um espinho furcado na parte média da semicélula. A variedade em pauta apresenta a vista apical da célula Quando observado em vista apical, S. quadrispinatum tetrangular, no entanto, todos os exemplares ora observados var. spicatum f. furcatum lembra S. pungens Bréb. , no apresentaram-na triangular, além da ausência do dentículo entanto, este é distinto por apresentar semicélula oval, abaixo do par superior. margem basal da semicélula lisa, espinhos simples nos ângulos, margens entre os ângulos levemente convexas
Staurastrum quadricornutum Roy & Bisset, J. Bot. 24: e parede pontuada. 240, pl. 268, fig. 4. 1886. (Figs.83,84) Staurastrum rotula Nordst. var. rotula, Vidensk. Meddr naturh. Foren. 1869(14-15): 227. 1869 (1870); 1887: pl.
Célula tão longa quanto larga, até 1,1 vezes mais longa 4, fig. 38. 1887. que larga, 25-27,5 μm compr. com processos, 20-22,5μm ( Figs. 89-91 View Figs ) larg. com processos, istmo 6-8,5 μm larg.; seno aberto; vista apical 3-angular; parede celular hialina, lisa. Célula 1,8-2,6 vezes mais larga que longa com os processos, 37,5-50 μm compr., 85-92,5 μm larg. com
Material examinado: BRASIL, BAHIA, Esplanada, processos, istmo ca. 10 μm larg.; seno mediano aberto, 28.II.2009 (HUEFS 155641), 14.III.2009 (HUEFS 155687); acutangular; vista apical 6-9-angular; parede celular lisa, Mata de São João , 14.III.2009 (HUEFS 155704, HUEFS às vezes finamente pontuada na porção central do ápice. 155707). Material examinado : BRASIL, BAHIA, Conde ,
Distribuição geográfica no Brasil: Amazonas ( Lopes & 12.VII.2009 (HUEFS 155726, HUEFS 155730, HUEFS Bicudo 2002) ; Pará (Grönblad 1945); São Paulo (Silva 155732), 02.VIII.2009 (HUEFS 155797, HUEFS 155798, 1999). HUEFS 155803, HUEFS 155806, HUEFS 155808); Entre Rios, 27-VII-2009 (HUEFS 155761, HUEFS 155763) ;
Staurastrum quadricornutum lembra, morfologicamente, Esplanada, 14.III.2009 (HUEFS 155692, HUEFS 155697); S. gemeliparum , da qual difere por esta apresentar Mata de São João , 11.I.2009 (HUEFS 155598, HUEFS semicélula subelíptica, uma verruga intramarginal nos 155599, HUEFS 155603, HUEFS 155608), 14.III.2009 processos, processos levemente divergentes e célula (HUEFS 155703, HUEFS 155704, HUEFS 155707, hexagonal em vista apical. A espécie é de identificação HUEFS 155708, HUEFS 155709, HUEFS 155710). taxonômica bastante fácil graças às seguintes características marcantes: (1) semicélula obtrapeziforme, (2) margens Distribuição geográfica no Brasil: Amazonas (Thomasson profundas entre os ângulos e (3) ângulos terminando em 1971, Förster 1974, Martins 1986, Lopes & Bicudo 2002); uma bifurcação ornada com um espinho. Espírito Santo (Delazari-Barroso et al. 2007); Goiás (Förster 1964); Maranhão (Dellamano-Oliveira et al.
Staurastrum quadrispinatum Turner var. spicatum (West 2008); Mato Grosso (De-Lamonica-Freire 1985); Minas & G.S. West) A.M. Scott & Grönblad f. furcatum A.M. Gerais (Nordstedt 1870, Soares et al. 2007); Pará (Grönblad Scott & Grönblad, Acta Soc. Sci. Fenn.: sér. B, 2(8): 45, 1945, Scott et al. 1965); Paraná (Cecy et al. 1997, Silva pl. 33, fig. 14-18. 1957. 2000, Felisbrto & Rodrigues, 2013); Rio Grande do Sul ( Figs. 85-88 View Figs ) (Bicudo & Ungaretti 1986, Torgan et al. 2001); São Paulo
(Bicudo & Bicudo 1965, Bicudo 1969, Hino & Tundisi
Célula quase tão larga quanto longa, 30-33 μm compr. 1977, Marinho & Sophia 1997, Taniguchi 2000, Ferragut com processos, 22,5-26μm compr. sem processos, 30-38 et al. 2005, Faustino 2006, Bicudo et al. 2007). μm larg. com processos, 22,5-25 μm larg. sem processos, Nordstedt (1870) propôs Staurastrum rotula a partir de material coletado em Minas Gerais, idêntico ao Staurastrum striolatum var. striolatum f. brasiliense material apresentado nesta pesquisa. A literatura comenta lembra a forma típica da espécie, contudo, difere por o polimorfismo em Staurastrum rotula . Embora, nos apresentar istmo relativamente alongado e cilíndrico, exemplares da Bahia, não tenha sido observada variação semicélula transversalmente elíptica a alongada, ângulos no formato da semicélula, apenas na ornamentação apical com anéis concêntricos de grânulos e vista apical 4-angular. que, ora apresentou espinhos robustos, ora grânulos e o número de processos que variou entre sete e nove,sendo Staurastrum submanfeldtii West & G.S. West var. mais comum oito processos. convergens Grönblad, Acta Soc. Sci. Fenn.: sér. B. 2(6): 31, fig. 286. 1945.
Staurastrum setigerum Cleve var. pectinatum West & (Figs. 97,98)
G.S. West, Trans. Linn. Soc. London: sér. Bot. 5: 260, pl.
16, fig. 28. 1896. Célula ca. 1,6 vezes mais longa que larga, ca. 25 μm ( Figs. 92-93 View Figs ) compr., 40-45 μm larg. com processos, ca. 15 μm larg. sem processos, istmo 7,5-8 μm larg.; seno aberto, acutangular; Célula 1,2-1,3 vezes mais longa que larga, 42,5-45 μm vista apical 3-angular; parede celular hialina, lisa.
compr. sem espinhos, 60-64 μm compr. com espinhos, 35-
37,5 μm larg. sem espinhos, 55-69 μm larg. com espinhos, Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde, istmo 10-12,5 μm larg.; seno aberto em forma de V; vista 28.II.2009 (HUEFS 155656, HUEFS 155664, HUEFS apical 3-angular; parede celular hialina, lisa. 155667); Esplanada, 14.III.2009 (HUEFS 155695); Mata de São João , 14.III.2009 (HUEFS 155705, HUEFS 155706, Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde, 28.II.2009 HUEFS 155708, HUEFS 155710, HUEFS 155711, HUEFS (HUEFS 155649); Esplanada, 14.II.2009 (HUEFS 155689), 155712) .
02.VIII.2009 (HUEFS 155818, HUEFS 155819, HUEFS
155821, HUEFS 155824); Mata de São João, 11.I.2009 Distribuição geográfica no Brasil: Pará (Grönblad 1945). (HUEFS 155598, HUEFS 155599, HUEFS 155601,
HUEFS 155604). Staurastrum submanfeldtii var. convergens é diferente da variedade típica da espécie por possuir células Distribuição geográfica no Brasil: Amazonas (Förster proporcionalmente menores, processos angulares ornados 1969, 1974); Pará (Grönblad 1945) ; Rio Grande do Sul com sete ou oito fileiras de anéis de grânulos pequenos, (Bicudo & Ungaretti 1986, Torgan et al. 2001). margens crenuladas, processos atenuados para o ápice que possuem três dentículos .
Staurastrum setigerum var. pectinatum é diferente da variedade-tipo da espécie por conta de suas células menores Staurastrum submeriani Kurt Först., Amazoniana 2(1-2): e dos espinhos angulares longos. Seu aspecto geral lembra 96, pl. 36, fig. 4. 1969.
S. geminatum Nordst. var. longispinum Printz , contudo, ( Fig. 99 View Figs )
este último difere por apresentar espinhos relativamente mais robustos e arranjados em duas fileiras mais ou menos Célula ca. 1,5 vezes mais longa que larga, 16-19 μm uniformes e divergentes, uma da outra. compr. 10-11 μm larg.,istmo 6-8 μm larg.; seno aberto; vista apical 3-angular; parede celular hialina, granulada. Staurastrum striolatum (Nägeli) W.Archer var. striolatum
f. brasiliense Turner, Kongl. svenska Vet.-Akad. Handl. Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde , 25(5): 109, pl. 13, fig. 15. 1892. 02.VIII.2009 (HUEFS 155797, HUEFS 155802); Mata de ( Figs. 95-96 View Figs ) São João, 26.VII.2009 (HUEFS 155787, HUEFS 155793) .
Célula ca. 1,1 vezes mais longa que larga, 20-22 Distribuição geográfica no Brasil: Amazonas (Förster μm compr., 18,5-20 μm larg., istmo 9-10 μm larg.; seno 1969).
mediano aberto, cilíndrico; vista apical 4-angular; parede A espécie foi descrita por Förster (1969) a partir de celular hialina, com grânulos esparsos. material coletado no Amazonas. Segundo o referido autor,
Staurastrum submeriani difere de S. meriani Reinsch por Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde , apresentar dimensões celulares maiores, ângulos apicais 11.VII.2009 (HUEFS 155719), 02.VIII.2009 (HUEFS arredondados e granulosos, vista apical triangular, ângulos 155801, HUEFS 155816, HUEFS 155822); Esplanada, arredondados e margens laterais convexas .
14.II.2009 (HUEFS 155613); Mata de São João, 11.I.2009
(HUEFS 155602, HUEFS 155605, HUEFS 155610). Staurastrum subpygmaeum West var. spiniferum A.M. Distribuição geográfica no Brasil: São Paulo (Faustino Scott & Grönblad, Acta Soc. Sci. Fenn.: sér. B. 2(8): 47, 2006). pl. 31, fig. 14-18. 1957.
( Figs. 100-102 View Figs ) Célula quase tão longa quanto larga, 21-23 μm compr., decorada com 2 fileiras superpostas de espinhos curtos, 20-22,5 μm larg., istmo 7,5-9 μm larg.; seno mediano fortes, pontiagudos, divergentes.
aberto; vista apical 3-angular; parede celular hialina,
pontuada. Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde, 26.VII.2009 (HUEFS 155748); Entre Rios, 26.VII.2009 Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde, (HUEFS 155752, HUEFS 155756, HUEFS 155757) .
01.III.2009 (HUEFS 155659, HUEFS 155662, HUEFS
155667), Mata de São João, 02.VIII.2009 (HUEFS 155779). Distribuição geográfica no Brasil: Goiás (Förster 1964); Maranhão (Dellamano-Oliveira et al. 2008) ; São Paulo Distribuição geográfica no Brasil: Amazonas (Martins (Marinho & Sophia 1997, Faustino 2006).
1986). Staurastrum teliferum var. groenbladii difere da
Staurastrum subpygmaeum var. spiniferum pode ser variedade-tipo da espécie por apresentar semicélula distinguido da variedade típica da espécie por apresentar subcircular em vista frontal e espinhos arranjados em medidas celulares menores, ângulos ornados com um par de duas séries superpostas, paralelas entre si, com quatro a espinhos pontiagudos e parede celular pontuada. Prescott et seis espinhos visíveis em cada série.
al. (1982) comentaram que, às vezes, pode aparecer apenas A presente var. groenbladii Kurt Först. é muito parecida um espinho nos ângulos, em vez de um par deles. De acordo com a var. pecten Petry da mesma espécie, porém, difere com os referidos autores, a distribuição geográfica desta por que a última apresenta semicélula mais elíptica, medidas espécie não se encontra bem definida por conta dos erros celulares menores e espinhos delicados.
de identificação muito frequentes neste caso.
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University of Copenhagen |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.