Disteniazteca, Santos-Silva & Hovore, 2007
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492007000100001 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.13227287 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/038A87AC-FFF9-3D24-302C-FB4BFC993775 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Disteniazteca |
status |
gen. nov. |
Disteniazteca View in CoL gen. nov.
Etimologia. Combinação de Distenia com Azteca, alusivo ao povo que habitava a região onde o gênero ocorre.
Espécie‑tipo. Distenia pilati Chevrolat, 1857 .
Corpo esguio. Cabeça ( Fig. 38 View FIGURAS 35-41 ) nitidamente menor que o protórax, transversal, estreitada ou fracamente estreitada atrás dos olhos, mais curta ou subigual ao comprimento do protórax. Olhos ( Fig. 38 View FIGURAS 35-41 ) relativamente pequenos, grossamente facetados. Antenas mais longas do que o corpo (principalmente nos machos); antenômeros uniformemente afilados para o ápice; antenômero III mais longo do que o escapo. Palpos maxilares ( Figs. 75, 76 View FIGURAS 68-79 ) com aproximadamente o triplo do comprimento do estipe; segundo artículo subigual ou apenas mais longo do que o terceiro; quarto artículo fusiforme nos machos e fêmeas (largura do ápice igual a, no máximo, 2 / 5 do comprimento do artículo). Base da gálea ( Fig. 19 View FIGURAS 19-24 ) longa e estreita (metade apical não ou fracamente dobrada ventralmente). Lacínia não reduzida, armada de uma franja homogênea de pêlos e cerdas curtas; face externa com lobo pouco saliente. Pronoto relativamente estrangulado na base e ápice, não pontuado, com estrias curtas irregularmente dispostas sobre as calosidades; calosidades brilhantes e marcadas; área entre as calosidades opaca. Comprimento dos élitros igual a 2,5 vezes o comprimento do conjunto cabeça mais protórax; pontuação elitral grossa e profunda na região circum‑escutelar; pubescência esbranquiçada e densa nas regiões laterais, mais irregular em direção à sutura; ângulo apical externo arredondado ou com espinho, ângulo sutural com espinho saliente. Segunda célula cubito‑anal das asas membranosas ( Fig. 5, 8 View FIGURAS 1-9 ) ausente, mas com a região em que a “CuA” encontra a “AA”, fortemente alargada e pigmentada. Último urosternito dos machos mais longo ou subigual ao anterior, fracamente estreitado para o ápice; ápice truncado ou fracamente arredondado; nas fêmeas, pouco mais longo. Pernas longas. Meso‑ e metafêmures ( Fig. 83 View FIGURAS 80-87 ) subcilíndricos; ápice com lobo arredondado na face interna e externa. Metatarsos longos ( Fig. 28 View FIGURAS 25-34 ); primeiro tarsômero tão longo quanto os tarsômeros II‑III reunidos.
Espécies incluídas: Disteniazteca pilati (Chevrolat, 1857) comb. nov. ( Fig. 89 View FIGURAS 88-93 ) e D. fimbriata ( Lacordaire, 1869) comb. nov. ( Fig. 88 View FIGURAS 88-93 ).
Discussão. Disteniazteca difere dos demais gêneros americanos de Disteniinae , principalmente, pelo conjunto de caracteres: cabeça proporcionalmente pequena em relação ao corpo; base da gálea longa e estreita; antenas bem mais longas do que o corpo; antenômero III mais longo do que o escapo. Diferencia‑se de Phelocalocera Blanchard, 1845 , pela presença de espinho no ápice sutural dos élitros (inerme em Phelocalocera ).
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.