Paramecocephala fusca ( Haglund, 1868 )
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0085-56262002000200013 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.8388261 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/0397F82A-CE54-FF1E-CFF3-9F684CA0F9C5 |
treatment provided by |
Valdenar |
scientific name |
Paramecocephala fusca ( Haglund, 1868 ) |
status |
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Paramecocephala fusca ( Haglund, 1868) ( Figs. 1 View Figs , 7 View Figs , 14 View Figs , 21 View Figs , 28, 35 View Figs , 55 View Figs , 61 View Figs )
Tibraca fusca Haglund, 1868: 151 ; Stål, 1872: 30; Lethierry & Severin, 1893: 132; Kirkaldy, 1909: 72; Barber, 1941: 110; Lima, 1947: 313.
Mecocephala fusca ; Fernandes & Grazia, 1998: 1058.
Paramecocephala fusca ; Schwertner, Grazia & Fernandes, 2002:183.
Macho. Medidas (n=1): comprimento total 11,15; comprimento total da cabeça 2,11; largura 2,03; comprimento adiante dos olhos 1,62; distância interocular 1,22; comprimento do pronoto 2,35; largura 5,75; comprimento do escutelo 3,89; largura 4,05; larguraabdominal 5,91; comprimentodocório 5,10; comprimento dos segmentos antenais: I 0,65; II 0,41; III 1,13; os demais faltam.
Descrição. Cabeça mais longa que larga ( Fig. 7 View Figs ), castanhoamarelada a amarelada, pontuação negra, sendo mais concentrada sobre as jugas e base da cabeça. Superfície ventral enegrecida, densamente pontuada, pontuação concolor. Antenas castanhas a castanho-escuras. Rostro castanhoamarelado, longo, ultrapassando a margem anterior do V urosternito. Pronoto castanho-amarelado a amarelado, nitidamente em declive na altura dos úmeros e em direção à cabeça. Pontuação negra mais concentrada nos ângulos ânterolaterais e margens ântero-laterais. Margens ântero-laterais levemente côncavas e sutilmente crenuladas no terço basal. Presença de manchas calosas amareladas atrás das cicatrizes. Superfície ventral castanho-amarelada, pontuação negra. Peritrema ostiolar amarelado. Mesosterno e metasterno castanho-avermelhados. Pernas castanho-amareladas. Presença de áreas subcalosas amareladas na base do escutelo. Ângulospóstero-lateraisdo cório arredondados, ultrapassando a margemanterior do VI segmentodo conexivo. Mancha calosa do ápice da veia Rádio esbranquiçada. Sutura da membrana sinuosa. Conexivo concolor, densamente pontuado, pontuação castanha a concolor. Ângulos póstero-laterais arredondados. Superfície ventral do abdome castanho-amarelada a amarelada, pontuação castanho-escura. Sulco mediano abdominal amarelado, alcançando a margem posterior do VI urosternito. Ângulos ântero-laterais com pequenas manchas negras. Espiráculos negros. Base dos tricobótrios amarelada.
Genitália. Bordo dorsal do pigóforo ( Fig. 14 View Figs ) côncavo medianamente, não projetado sobre o segmento X. Ângulos póstero-laterais pouco escavados, levemente projetados, auriculares. Carena do Xsegmento subtriangular, não alcançando o ápice do segmento, processos dos ângulos basais desenvolvidos em ponta romba. Folheto superior do bordo ventral sub-retilíneo medianamente, estruturas globosas quase atingindo a metade do Xsegmento ( Fig. 14 View Figs ), ápice subtruncado. Folheto inferior ( Figs. 21, 28 View Figs , 35 View Figs View Figs ) produzido pósteroventralmente com 1+1 elevações formando pequenos espinhos mais afastados entre si do que em P. bachmanni sp. nov. Parâmeros visíveis em vista dorsal, não encobertos pelo ápice das estruturas globosas.
Fêmea semelhante ao macho. Medidas (n=6): comprimento total 12,07 (11,15-13,28) 0,77; comprimentototal dacabeça 2,40 (2,27-2,59) 0,12; largura 2,01 (1,38-2,35) 0,37; comprimento adiante dos olhos 1,57 (1,38-1,78) 0,17; distância interocular 1,44 (1,22-2,11) 0,38; comprimentodo pronoto 2,38 (2,11-2,67) 0,25; largura 6,12 (5,67-6,72) 0,39; comprimentodoescutelo 4,24 (3,97-4,70) 0,27; largura 3,90 (3,56-4,21) 0,26; larguraabdominal 6,29 (5,67-7,05) 0,49; comprimentodocório 5,44 (4,94-6,08) 0,41; comprimento dos segmentos antenais: I 0,60 (0,57-0,65) 0,04; II 0,45 (0,41-0,49) 0,04; III 1,22 (1,13-1,38) 0,11; IV 1,03 (0,97-1,05) 0,05; V 1,27 (1,22-1,30) 0,05.
Genitália ( Figs. 55 View Figs , 61 View Figs ). Gonocoxitos 8 com o bordo posterior sinuoso; ângulos suturais arredondados, não salientes. Bordos suturais dos gonocoxitos 8 sub-retilíneos e justapostos. Laterotergitos 8 com os bordos posteriores em ângulo reto, pouco ultrapassando em comprimento os laterotergitos 9. Laterotergitos 9 espatulares, ápice arredondado, ultrapassando levemente a banda que une dorsalmente os laterotergitos 8. Margem internasutilmente côncava nametade basal e retilínea na metade apical; margem externa sub-retilínea.
Material examinado. Holótipo macho. BRASIL?, M. [useum] berl. [inensis], Typus ( NHRS) . SURINAME: 1 fêmea, P. H. v. Doesburg Jr. leg. ( RMNH) . EQUADOR. Napo: Lago Agrio (18 Km), 1 fêmea, Ecuador–Peace Corps – Smithsonian Institution Aquatic Insect Survey , “ex. oil palm with marchitez”, A. Langley leg. ( USNM) ; Coca , 1 fêmea, IV. 1985, G. Onore leg.( MZSP) . BRASIL. Amazonas: Rio Itacoari , 1 fêmea, VI. 1950, J. C. M. Carvalho leg. ( MNRJ) ; Benjamin Constant , 1 fêmea, XI. 1962, A. Silva leg .; Pará: 1 fêmea, I. 1997 ( UFRG) .
Comentários. Essa espécie, pelo porte, aproxima-se de P. guianensis sp. nov. Em P. fusca, a coloração geral do corpo é castanho-amarelada e as margens ântero-laterais do pronoto sutilmente côncavas; em P. guianensis sp. nov., a coloração geral do corpo é castanho-avermelhada a castanho-escura e as margens ântero-laterais do pronoto, sub-retilíneas. Distinguemse ainda pela distância entre os espinhos do folhetoinferior do bordo ventral do pigóforo: em P. fusca, a distância entre elesé igual à largura do segmento X, enquanto em P. guianensis sp. nov. os espinhos estão mais próximos entre si, numadistância igual à metade da largura do X segmento. As fêmeas também se distinguem facilmente pela projeção do bordo posterior dos laterotergitos 8; em P. fusca, os laterotergitos 8 pouco ultrapassam os laterotergitos 9 e em P. guianensis sp. nov. os laterotergitos 8 ultrapassam em muito os laterotergitos 9.
NHRS |
Sweden, Stockholm, Naturhistoriska riksmuseet |
RMNH |
Netherlands, Leiden, Nationaal Natuurhistorische Museum ("Naturalis") [formerly Rijksmuseum van Natuurlijke Historie] |
USNM |
USA, Washington D.C., National Museum of Natural History, [formerly, United States National Museum] |
MZSP |
Brazil, Sao Paulo, Sao Paulo, Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo |
MNRJ |
Brazil, Rio de Janeiro, Sao Cristovao, Universidade do Rio Janeiro, Museu Nacional |
UFRG |
Brazil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Biologia |
NHRS |
Swedish Museum of Natural History, Entomology Collections |
RMNH |
National Museum of Natural History, Naturalis |
USNM |
Smithsonian Institution, National Museum of Natural History |
MZSP |
Sao Paulo, Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo |
MNRJ |
Museu Nacional/Universidade Federal de Rio de Janeiro |
UFRG |
Instituto de Biologia |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
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Phylum |
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Class |
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Order |
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Family |
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Genus |
Paramecocephala fusca ( Haglund, 1868 )
Frey-da-Silva, Angélica, Grazia, Jocélia & Fernandes, José Antônio Marin 2002 |
Tibraca fusca
Tibraca fusca Haglund, 1868: 151 |
Stål, 1872: 30 |
Lethierry & Severin, 1893: 132 |
Kirkaldy, 1909: 72 |
Barber, 1941: 110 |
Lima, 1947: 313 |
Mecocephala
Fernandes & Grazia, 1998: 1058 . |
Paramecocephala fusca
Schwertner, Grazia & Fernandes, 2002:183 . |