Paramecocephala uruguayensis ( Pirán, 1970 ), uruguayensis (Piran, 1970

Frey-da-Silva, Angélica, Grazia, Jocélia & Fernandes, José Antônio Marin, 2002, Revisão do gênero Paramecocephala Benvegnú, 1968 (Heteroptera, Pentatomidae), Revista Brasileira de Entomologia 46 (2), pp. 209-225 : 223-224

publication ID

https://doi.org/ 10.1590/S0085-56262002000200013

DOI

https://doi.org/10.5281/zenodo.6278141

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/0397F82A-CE56-FF1C-CFC8-9BF64B88FC6E

treatment provided by

Valdenar

scientific name

Paramecocephala uruguayensis ( Pirán, 1970 )
status

 

Paramecocephala uruguayensis ( Pirán, 1970) ( Figs. 1 View Figs , 10 View Figs , 17 View Figs , 24 View Figs , 31, 38 View Figs , 42, 46, 50 View Figs , 58 View Figs , 63 View Figs )

Mecocephala uruguayensis Pirán, 1970: 124 , lam.II, figs 1, 2. Paramecocephala uruguayensis ; Schwertner, Grazia & Fernandes, 2002:183.

Macho. Medidas (n=18): comprimento total 16,83 (15,20- 18,20) 0,87; comprimentototalda cabeça 3,24 (2,88-3,52) 0,16; largura 3,02 (2,80-3,20) 0,10; comprimento adiante dos olhos 2,07 (1,68-2,32) 0,19; distânciainterocular 1,91 (1,76-2,08) 0,10; comprimentodo pronoto 3,19 (2,80-3,36) 0,23; largura 7,97 (7,28- 8,40) 0,47; comprimentodoescutelo 5,97 (5,52-6,24) 0,32; largura 5,22 (4,56-5,76) 0,54; larguraabdominal 8,27 (7,44-8,64) 0,51; comprimento do cório 7,94 (7,28-8,56) 0,42; comprimento dos segmentos antenais: I 0,90 (0,72-1,04) 0,07; II 0,57 (0,48-0,64) 0,07; III 1,73 (1,52-1,84) 0,10; IV 1,51 (1,36-1,52) 0,06; V 1,81 (1,68-1,92) 0,08.

Descrição. Cabeça levemente mais longa que larga ( Fig. 10 View Figs ), castanho-avermelhada a castanho-amarelada; pontuação densa e negra. Superfície ventral da cabeça castanho-escura a castanho-avermelhada, pontuação densa e negra. Antenas castanho-avermelhadas. Rostro castanho-avermelhado ultrapassando a margem posterior do V urosternito. Pronoto castanho-amarelado, pouco declivente na altura dos úmeros em direção a cabeça. Margens ântero-laterais côncavas; terço basal levemente crenulado e enrugado. Presença de manchas calosas amareladas atrás das cicatrizes. Superfície ventral castanho-amarelada a castanho-avermelhada; pontuação densa e negra. Mesosterno e metasterno negros. Peritrema ostiolar alaranjado. Pernas castanho-avermelhadas. Ângulospósterolaterais do cório agudos, alcançando o 6º segmento do conexivo. Mancha calosa do ápice da veia Rádio pequena, esbranquiçada. Sutura da membrana sinuosa. Conexivo castanho-amarelado com densa pontuação, pontos castanhos a concolores. Superfície ventral do abdome castanho-escura a castanho-avermelhada; pontos castanhos, menores que os do pronoto ventral. Margens laterais do abdome e sulco mediano abdominal amarelados, esse, alcançando o 6º segmento abdominal; margens laterais com pontuação castanha. Pequenas manchas semi-circulares castanho-escuras nos ângulos ântero-laterais do III ao VII segmento abdominal. Espiráculos negros. Base dostricobótrios castanho-amarelada.

Genitália. Bordo dorsal do pigóforo ( Fig. 17 View Figs ) côncavo medianamente, terços laterais com um processo junto aos ângulospóstero-laterais, estes escavados, levemente produzidos, arredondados. Folheto superior do bordo ventral do pigóforo sub-retilíneo medianamente, estruturas globosas com ápice afilados voltados lateralmente ( Fig. 17 View Figs ). Folheto inferior ( Figs. 24 View Figs , 31, 38 View Figs ) com 1+1 projeções em pequeníssimos espinhos, distanciados entre si tanto quanto em P. bergrothi sp. nov. e em P. fusca. Carena do segmento Xsubtriangular, áreas laterais à carena côncavas, pouco profundas, processos dos ângulos basais desenvolvidos, agudos. Parâmeros pouco visíveis, dorsalmente encobertos pelas estruturas globosas. Processos ventrais da phalloteca ( Fig. 46 View Figs ) subparalelos, ápice subtruncado, não recurvado, com o dobro da largura e muito mais curtos do que os processus conjuntivae 1. Processus conjuntivae 1 fortemente recurvados dorsalmente; processus conjuntivae 2 muito desenvolvidos, nitidamentetri-ramificados e recurvados no ápice, sendo a projeção mediana mais longa e afilada, projeção lateral externa formandoum tubérculo, projeção interna correspondendo à tumescência da base da vésica, nitidamente mais desenvolvida nesta espécie que nas demais ( Figs. 42, 50 View Figs )

Fêmea semelhanteao macho. Medidas (n=12): comprimento total 17,98 (16,70-19,37) 0,82; comprimentototal dacabeça 3,25 (3,12-3,52) 0,14; largura 2,95 (2,80-3,12) 0,12; comprimento adiante dos olhos 2,06 (1,76-2,32) 0,14; distância interocular 1,94 (1,68-2,08) 0,12; comprimentodo pronoto 3,23 (2,64-3,60) 0,28; largura 7,77 (7,28-8,56) 0,47; comprimentodoescutelo 6,16 (5,84-6,72) 0,26; largura 4,97 (4,64-5,28) 0,25; larguraabdominal 8,53 (7,84-9,60) 0,53; comprimentodocório 8,10 (7,52-8,80) 0,43; comprimentodos segmentos antenais: I 0,87 (0,80-0,96) 0,06; II 0,60 (0,40-0,80) 0,11; III 1,67 (1,52-1,76) 0,11; IV 1,45 (1,36-1,60) 0,09; V 1,76 (1,60-1,92) 0,10.

Genitália ( Figs. 58 View Figs , 63 View Figs ). Gonocoxitos 8 com os bordos posteriores sub-retilíneos a levemente convexos no terço externo; ângulos suturais arredondados, não salientes. Bordos suturais dos gonocoxitos 8 sub-retilíneos e paralelos. Laterotergitos 8 com os bordos posteriores sinuosos; ápice arredondado. Laterotergitos 8 subiguais em comprimento aos laterotergitos 9. Laterotergitos 9 com ápice subtruncado, ultrapassando levemente a banda que une dorsalmente os laterotergitos 8. Margem internana metade apical sub-retilínea a divergente no ápice; margem externa sub-retilínea.

Material examinado. Holótipo macho. URUGUAI. Montevideo: Santiago Vazquez, Parque Lecoq , 15. III. 1960, C. S. Morey leg., Coll. Pirán ( MACN) . Alótipo fêmea. URUGUAI. Artigas: Arroyo Tres Cruces, 22. IX. 1957, Sociedad Taguató leg., Pirán coll. ( MACN) . Parátipos. ARGENTINA. Buenos Aires: Quequen-Salado, 1 macho, 2 fêmeas, X. 1969, A. A. Pirán leg.; 8 machos, 3 fêmeas, 39246 ; 5 machos, 2 fêmeas, J. Daguerre leg.; 2 machos, 1 fêmea, VIII. 1959, Faculdad Ch de Coria, Insectario “s/ cortadera”; 1 fêmea, 10517 ; 1 macho, 31058 . Corrientes: San Tome, 1 macho, VI. 1923 ( MACN) . URUGUAI. Montevideo: Sgo. Vazquez, 1 fêmea, 2. X. 1960 ( UFRG); Atlântida , 1 fêmea, 28. VII. 1997 ( MACN). 1 fêmea sem dados ( UFRG), 1 fêmea [11949], sem dados ( MACN) .

Comentários. Vide comentários sobre P. australis sp. nov.

MACN

Argentina, Buenos Aires, Museo Argentina de Ciencias Naturales

UFRG

Brazil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Biologia

MACN

Museo Argentino de Ciencias Naturales Bernardino Rivadavia

UFRG

Instituto de Biologia

Kingdom

Animalia

Phylum

Arthropoda

Class

Insecta

Order

Hemiptera

Family

Pentatomidae

Genus

Paramecocephala

Loc

Paramecocephala uruguayensis ( Pirán, 1970 )

Frey-da-Silva, Angélica, Grazia, Jocélia & Fernandes, José Antônio Marin 2002
2002
Loc

Mecocephala uruguayensis Pirán, 1970: 124

PIRAN, A. A. 1: 1
Schwertner, Grazia & Fernandes,
1
GBIF Dataset (for parent article) Darwin Core Archive (for parent article) View in SIBiLS Plain XML RDF