Paramecocephala bergrothi Frey-da-Silva & Grazia, sp. nov., 1968
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0085-56262002000200013 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/0397F82A-CE5F-FF18-CF1A-9B3C4D9AFA9C |
treatment provided by |
Valdenar |
scientific name |
Paramecocephala bergrothi Frey-da-Silva & Grazia, sp. nov. |
status |
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Paramecocephala bergrothi Frey-da-Silva & Grazia, sp. nov. ( Figs. 1, 2 View Figs , 5 View Figs , 13 View Figs , 20 View Figs , 27, 34 View Figs , 40, 44, 48 View Figs , 53 View Figs , 60 View Figs )
Mecocephala rubripes ; Pirán, 1967: 21 (non Berg, 1894:18; Schwertner, Grazia & Fernandes, 2002:
Etimologia. Onome da espécie é uma homenagem ao heteropterólogo Ernest E. Bergroth.
Macho. Medidas (n=13): comprimento total 16,60 (15,25- 17,55) 0,74; comprimentototalda cabeça 3,19 (2,92-3,65) 0,20; largura 2,84 (2,67-2,92) 0,07; comprimento adiante dos olhos 2,11 (1,78-2,27) 0,12; distânciainterocular 1,75 (1,62-1,86) 0,07; comprimentodo pronoto 3,31 (3,00-3,48) 0,14; largura 7,97 (7,37- 8,34) 0,32; comprimentodoescutelo 6,09 (5,59-6,48) 0,24; largura 4,97 (4,70-5,27) 0,13; larguraabdominal 8,22 (7,29-8,83) 0,45; comprimento do cório 7,98 (7,45-8,51) 0,30; comprimento dos segmentos antenais: I 0,90 (0,73-0,97) 0,06; II 0,57 (0,49-0,65) 0,05; III 1,65 (1,46-1,86) 0,14; IV 1,47 (1,30-1,70) 0,17; V 1,76 (1,62-1,86) 0,10.
Descrição. Cabeça mais longa que larga ( Fig. 5 View Figs ), castanhoavermelhada, pontuação negra. Superfície ventral enegrecida a castanho-avermelhada, com densa pontuação negra. Antenas castanho-avermelhadas. Rostro vermelho-alaranjado, ultrapassando o meio do VI urosternito. Pronoto castanhoavermelhado a castanho-amarelado, levemente declivente na altura dos úmeros em direção à cabeça; pontuação negra. Margens ântero-laterais sub-retilíneas, levemente crenuladas; 1+1 manchas calosas pequenas e amareladas atrás das cicatrizes. Superfície ventral castanho-avermelhada, pontuação negra. Áreas subcalosas alaranjadas anteriores às procoxas. Peritrema ostiolar vermelho-alaranjado. Mesosterno e metasterno enegrecidos. Pernas sanguíneas. Presença de áreas calosas avermelhadas na base do escutelo. Ângulos pósterolaterais do cório arredondados, ultrapassando a margem anterior do VI segmento do conexivo. Mancha calosa no ápice da veia Rádio grande, esbranquiçada. Sutura da membrana sinuosa. Conexivo concolor, densamente pontuado, pontos negros. Ângulos póstero-laterais pouco pronunciados, arredondados. Superfície ventral do abdome ferrugínea, sulco mediano avermelhado, alcançandoa margem posteriordo V urosternito; pontuação negra. Espiráculos negros. Base dos tricobótrios contrastante, avermelhada.
Genitália. Bordo dorsal do pigóforo ( Fig. 13 View Figs ) com 1+1 processos medianos enegrecidos, projetados sobre a base do segmento X. Ângulos póstero-laterais moderadamente escavados, levemente projetados, auriculares. Carena do segmento Xsubtriangular, não atingindo o ápice do segmento, áreas laterais à carena côncavas, pouco profundas ( Fig. 13 View Figs ). Folheto superior do bordo ventral sub-retilíneo medianamente, estruturas globosas com ápice pouco desenvolvido, arredondado, projetado dorsalmente, laterais enegrecidas ( Fig. 13 View Figs ). Folheto inferior ( Figs. 20 View Figs , 27, 34 View Figs ) com 1+1 elevações medianas muito suaves, não formando espinhos, próximas entre si, porém maisafastadas do que em P. bachmanni sp. nov. ( Fig. 12 View Figs ). Parâmeros pouco visíveis em vista dorsal. Processos ventrais medianos da phalloteca ( Fig. 44 View Figs ) levemente divergentes, não recurvados, com o dobro da largura e quase a metade do comprimento dos processus conjuntivae 1. Processus conjuntivae 1 fortemente recurvados dorsalmente, processus conjuntivae 2 nitidamente tri-ramificado com projeção lateral externa em tubérculo; projeção mediana mais longa, afilada e nitidamente recurvada; projeção externa correspondendo à tumescência da base da vésica, desenvolvida, porém não tanto quanto em P. uruguayensis ( Figs. 40, 48 View Figs ).
Fêmea semelhanteao macho. Medidas (n=10): comprimento total 17,56 (16,73-18,86) 0,66; comprimentototal dacabeça 3,13 (2,84-3,48) 0,22; largura 2,88 (2,75-3,00) 0,08; comprimento adiante dos olhos 2,05 (1,70-2,27) 0,16; distância interocular 1,80 (1,70-1,86) 0,05; comprimentodo pronoto 3,35 (2,92-3,65) 0,20; largura 7,98 (7,61-8,34) 0,24; comprimentodoescutelo 6,21 (5,99-6,56) 0,17; largura 5,07 (4,86-5,43) 0,18; larguraabdominal 8,63 (8,10-9,23) 0,36; comprimentodocório 8,38 (7,86-8,75) 0,27; comprimento dos segmentos antenais: I 0,88 (0,81-0,97) 0,05; II 0,58 (0,49-0,65) 0,06; III 1,69 (1,54-1,86) 0,10; IV 1,44 (1,38-1,54) 0,06; V 1,86 (1,78-1,94) 0,06.
Genitália ( Figs. 53 View Figs , 60 View Figs ). Gonocoxitos 8 como bordo posterior levemente côncavo na metade interna e convexo na metade externa. Ângulos suturais arredondados, pouco salientes. Bordos suturais dos gonocoxitos 8 sub-retilíneos, justapostos, ligeiramente divergentes na base e no ápice. Laterotergitos 8 com os bordos posteriores sub-retilíneos, subiguais em comprimento aos laterotergitos 9. Laterotergitos 9 com ápice arredondado, pouco ultrapassando a banda que une dorsalmente os laterotergitos 8; margem interna na metadebasal retilínea ena metade apical levemente côncava medianamente; margem externa sub-retilínea.
Material-tipo. Holótipo macho. BRASIL. Rio Grande do Sul: Pelotas, 5. V. 1961, C. M. Biezanko leg. ( MCNZ) . Alótipo fêmea. BRASIL. Rio Grande do Sul: Pelotas, 10. X. 1984, W. Treviso leg. ( UFRG) . Parátipos. Paraná: Curitiba, 2 machos, 2 fêmeas, IX. 1961, S. Laroca leg., ( Barigui ), 1 macho, 15. X. 1944, guarda-chuva ( DZUP) . Santa Catarina: 1 fêmea, Breddin Coll., acuminata Dallas ( DEIC) . Rio Grande do Sul: Imbé, Albatroz , 1 macho, 6. XII. 1973, R. Wagner Hanisch leg. ( UFRG) ; Porto Alegre: 1 fêmea, 15. X. 1948 ( MCNZ) ; Pelotas, 1 macho, 6. X. 1990, Antonielli leg., 1 macho, 20. IV. 1990, V. Pontes leg., 1 macho, IV. 1985, 1 macho, 10. X. 1960, Irigon leg., 1 macho, IV. 1990, M. H. Tedesco leg. ( UFRG), 1 macho ( MCNZ, 2803), 1 macho, 15. IV. 1951, C. M. Biezanko leg. ( MECB), 1 macho, 12. IV. 1957, C. Biezanko leg. ( MACN), 1 fêmea, 10. X. 1981, Treviso leg., 1 fêmea, 4. V-?, M. G. Souza leg., 1 fêmea, 2. X. 1993, P. Timm leg., 1 fêmea, 05. V. 1961, C. M. Biezanko leg., 1 fêmea, 15. X. 1985, J. Vargas leg., 1 fêmea, 10. X. 1949 ( UFRG) .
Comentários. Vide comentários em P. australis sp. nov. Foi examinado o exemplar macho de Mecocephalarubripes Pirán, 1967 designado como alótipo, o qual, de fato, pertence a essa nova espécie.
MCNZ |
Brazil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Museu de Ciencias Naturais da Fundacao Zoo-Botanica do Rio Grande do Sul |
UFRG |
Brazil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Biologia |
DZUP |
Brazil, Parana, Curitiba, Universidade Federal do Parana, Museu de Entomologia Pe. Jesus Santiago Moure |
MECB |
Brazil, Rio Grande do Sul, Universidade Federal de Pelotas, Museu Entomologico Ceslau Biezanko |
MACN |
Argentina, Buenos Aires, Museo Argentina de Ciencias Naturales |
MCNZ |
Porto Alegre, Museu de Ciencias Naturais da Fundacao Zoo-Botanica do Rio Grande do Sul |
UFRG |
Instituto de Biologia |
DZUP |
Universidade Federal do Parana, Colecao de Entomologia Pe. Jesus Santiago Moure |
MECB |
Universidade Federal de Pelotas, Museu Entomologico Ceslau Biezanko |
MACN |
Museo Argentino de Ciencias Naturales Bernardino Rivadavia |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
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Phylum |
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Class |
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Order |
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Family |
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Genus |
Paramecocephala bergrothi Frey-da-Silva & Grazia, sp. nov.
Frey-da-Silva, Angélica, Grazia, Jocélia & Fernandes, José Antônio Marin 2002 |
Mecocephala rubripes
Pirán, 1967: 21 |
Berg, 1894:18 |
Schwertner, Grazia & Fernandes, 2002 |