Chrysoprasis grupiara, Napp & Martins, 2009
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/s0031-10492009000400001 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.10238705 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03E33D46-FFB0-FFF6-E8CC-B90FFDC78F87 |
treatment provided by |
Carolina |
scientific name |
Chrysoprasis grupiara |
status |
sp. nov. |
Chrysoprasis grupiara View in CoL sp. nov.
( Figs. 2 View FIGURAS 1‑4 , 6 View FIGURAS 5‑8 )
Etimologia: Tupi, grupiara = garimpeiro.
Macho: Tegumento verde-metálico-vivo; cabeça, pronoto e prosterno cúpreos. Escapo preto com evidente brilho metálico. Fêmures verde-metálicos. Urosternitos vermelhos.
Cabeça glabra. Fronte com pontos moderadamente grossos, irregularmente densos. Vértice rugosopontuado. Genas tão longas quanto a largura do lobo ocular inferior, com pontos muito finos e esparsos.
Antenas ultrapassam o ápice elitral em cinco artículos. Escapo cilíndrico com pontos grossos, densos e cerdas esparsas. Antenômeros III-V carenados, III-IV sulcados, com espinhos apicais internos bem desenvolvidos nos III-IV, o do V mais curto; pontuação e pilosidade esparsas; VI-XI finamente pubescentes. Antenômero III com comprimento subigual ao dobro do escapo e tão longo quanto os V-VII; VIII-X apenas mais curtos e subiguais; XI cerca de um quinto mais longo que o III.
Protórax pouco mais largo que longo e pouco arredondado nos lados; ligeiramente alargado da margem anterior até pouco além do meio onde se situa a maior largura. Pronoto e lados do protórax alveolados, brilhantes, com cerdas curtas, eretas e pouco conspícuas; alvéolos do disco do pronoto com aspecto transverso, os dos lados do protórax mais rasos. Prosterno opaco, com pontuação sexual formada por pontos finos, profundos e regularmente distribuídos em toda a superfície; pubescência esbranquiçada aparente. Meso- e metasterno ( Fig. 6 View FIGURAS 5‑8 ) microcorrugados e revestidos por pubescência esbranquiçada; metasterno com alguns pontos setígeros finos e cerdas muito esparsas. Urosternitos brilhantes, com pilosidade esbranquiçada e pêlos longos no disco.
Escutelo liso, glabro. Élitros opacos com pontuação fina e áspera uniformemente distribuída em toda a superfície, com cerdas castanhas e semi-eretas. Ápices transversalmente truncados com espinho curto no ângulo externo e inermes na sutura.
Fêmures brilhantes, com pontos muito grossos, profundos e contíguos e cerdas castanhas, eretas. Metafêmures ultrapassam o ápice elitral em cerca de um quinto de seu comprimento.
Dimensões, mm, macho. Comprimento total, 10,5; comprimento do protórax, 2,2; maior largura do protórax, 2,5; comprimento do élitro, 7,2; largura umeral, 3,0.
Material-tipo: HolótipomachodoBRASIL: Rondônia, Ariquemes (62 km SE), 13-25.IV.1992, W.J. Hansen col. ( MZSP, doação da Utah State University) .
Discussão: Pelos urosternitos vermelhos a nova espécie enquadra-se no “grupo hypocrita ” (Napp & Martins, 1998) e por apresentar os antenômeros III-V com espinhos desenvolvidos, metasterno com pontos grossos, antenas mais longas que o corpo e colorido verde-metálico, situa-se junto a C. nymphula Bates, 1870 na chave apresentada por aqueles autores. C. grupiara sp. nov. diferencia-se de C. nymphula : pelo pronoto com alvéolos maiores e com aspecto transverso; lados do protórax com alvéolos rasos; pronoto e lados do protórax sem pontuação sexual; prosterno não corrugado, com pontos profundos e uniformemente distribuídos; metasterno microcorrugado, sem pontos grossos; fronte brilhante com pontos irregulares, pouco profundos e irregularmente densos e antenômeros III-V com carenas bem aparentes. Em C. nymphula , o pronoto e os lados do protórax são fina e densamente alveolados, com áreas de pontos maiores e profundos no terço anterior; o prosterno é rugoso com pontos grossos e irregulares; o metasterno tem pontos grossos em toda a superfície; a fronte é opaca com pontuação densa, profunda e uniforme e as carenas dos antenômeros III-V são pouco conspícuas. Além disso, C. nymphula tem ampla distribuição no leste do Brasil (Bahia ao Rio Grande do Sul), relacionada à Mata Atlântica e ocorre também no Uruguai e na Argentina; a nova espécie, descrita de Rondônia, aparentemente está relacionada à Floresta Amazônica.
MZSP |
Sao Paulo, Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.