Polyrhaphis michaeli McCarty, 1997
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492010003000001 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.12685384 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03F1B867-FFDD-FF8E-359E-FA0560A8F893 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Polyrhaphis michaeli McCarty, 1997 |
status |
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Polyrhaphis michaeli McCarty, 1997 View in CoL
( Figs. 28-31 View FIGURAS 20‑29 View FIGURAS 30‑40 , 75 View FIGURAS 72‑77 )
Polyrhaphis michaeli McCarty, 1997: 43 View in CoL , fig. 1; Hovore & McCarty, 1998: 13, fig. 2G; Monné, 2005: 629 (cat.); Monné & Hovore, 2005: 293 (checklist); 2006: 293 (checklist).
Redescrição: Macho ( Fig. 29 View FIGURAS 20‑29 ). Corpo não deprimido ( Fig. 30 View FIGURAS 30‑40 ). Cabeça, em vista dorsal, mais curta do que o protórax; não alongada atrás dos olhos. Fronte fracamente convexa; pontuação grossa e moderadamente abundante; pubescência amarelo-avermelhada, dispersa, mais abundante nas laterais junto ao clípeo. Pubescência do vértice da mesma cor daquela da fronte, exceto faixa transversal branco-acinzentada, próximo ao protórax e área próxima ao occipício; pontuação grossa, profunda, restrita à área entre os lobos oculares superiores. Clípeo com reentrância na região central da margem anterior. Anteclípeo moderadamente curto (ca. 1/5 da largura). Labro fracamente convexo nos dois terços basais; terço apical nitidamente inclinado; pilosidade dos dois terços basais abundante; parte inclinada glabra na região central. Distância entre os lobos oculares superiores igual a 0,8 vezes a largura do antenômero III; distância entre os lobos oculares inferiores igual a 1,3 vezes a largura de um lobo. Mandíbulas aproximadamente tão longas quanto à distância entre a borda anterior do clípeo e a base dos tubérculos anteníferos. Comprimento da parte frontal das genas igual a 0,7 vezes a largura do lobo ocular inferior. Segmento II dos palpos maxilares mais longo do que o III e tão longo quanto o IV. Distância entre as bases dos tubérculos anteníferos menor do que a largura do escapo na base. Antenas com 2,8 vezes o comprimento elitral.
Saliências cônicas do pronoto pouco elevadas; calosidades da metade apical do disco marcadas, principalmente a central; espinhos laterais grandes, quase tão longos quanto à metade do comprimento do protórax, voltados para trás; pontuação do disco grossa, profunda e abundante, restrita quase que exclusivamente às bordas anterior e posterior; pubescência amarelo-acinzentada, muito concentrada em toda extensão, exceto o ápice das saliências cônicas, dos espinhos laterais e sobre as calosidades; presença de alguns pelos longos e escuros, no disco e base dos tubérculos laterais. Escutelo com pubescência amarelo-acinzentada, exceto faixa central glabra, que não atinge o ápice.
Élitros convergentes nos dois terços basais; carena longitudinal, sobre a giba, elevada e com série variável de tubérculos moderadamente elevados, alongados e com ápice rombo (pequenos na área do escutelo); área que margeia a metade basal da sutura, com espinhos, maiores em direção ao ápice; área sobre a giba e entre as carenas laterais, com pontos muito grossos e profundos, particularmente abundantes na base da giba, e tubérculos pequenos, brilhantes e esparsos; carena lateral curva, baixa, da base até o quinto apical, munida de tubérculos moderadamente grandes, com ápice rombo, no quarto basal, gradualmente mais afilados e longos em direção ao ápice da carena; área entre a sutura e a carena lateral com fileira de espinhos pequenos, em continuação às protuberâncias da carena sobre a giba; área entre a carena lateral e a epipleura, com fileira de espinhos longos entre o meio do élitro e o quarto apical; úmeros salientes; ângulo apical externo com espinho longo e ângulo sutural com espinho curto; pubescência castanho-avermelhada, com áreas amarelo-acinzentadas na base, faixa transversal no terço posterior (que não atinge a epipleura) e áreas no quarto apical. Fêmures com faixa larga e pouco distinta de pubescência esbranquiçada atrás do meio e faixa estreita de pubescência amarelo-acinzentada no ápice. Tíbias com faixa de pubescência esbranquiçada próximo ao meio.
Fêmea ( Fig. 31 View FIGURAS 30‑40 ): Clípeo fracamente convexo no centro da borda anterior. Distância entre os lobos oculares superiores igual a 0,7 vezes a largura do antenômero III na base; distância entre os lobos oculares inferiores igual à largura de um lobo. Mandíbulas mais longas do que a distância entre a borda anterior do clípeo e a base dos tubérculos anteníferos. Distância entre as bases dos tubérculos anteníferos igual a 0,8 vezes largura do escapo na base. Antenas o dobro mais longas que o comprimento elitral.
Dimensões em mm (♂ / ♀): Comprimento total, 29,0/28,7; comprimento do protórax, 5,3/5,0; largura do protórax, entre os ápices dos espinhos, 11,9/12,7; largura umeral, 10,9/12,0; comprimento elitral, 19,5/19,9. Comprimento assinalado na descrição original (♂ / ♀): “ 20-28 mm ”.
Tipos, localidade-tipo: Holótipo ♂ ( Fig. 28 View FIGURAS 20‑29 ), proveniente do México (Quintana Roo, 0,4 km W de El Pocito , coletado em 8 de maio 1997 por John D. McCarty), depositado no EMEC . Alótipo fêmea e parátipos: 138 ♂♂, 78 ♀♀, procedentes de Quintana Roo e Yucatán. McCarty (1978) informou apenas a instituição depositária de um parátipo ♀: EMEC e as seguintes coleções privadas: McCarty, F. Hovore (hoje no CASC), E. Giesbert (hoje no FSCA), R. Penrose, J. Wappes ( ACMT), J. Cope, B. Eya, J. Belkin para o resto dos parátipos .
Distribuição ( Fig. 75 View FIGURAS 72‑77 ): México (Quintana Roo, Yucatán) ( McCarty, 1997) .
Discussão: Polyrhaphis michaeli é uma das espécies do gênero que ocorrem mais ao norte do continente. Assemelha-se a P. batesi ( Figs. 41, 43 View FIGURAS 41‑50 ) da qual difere, principalmente, pelo padrão do colorido elitral ( Figs. 28, 29 View FIGURAS 20‑29 , 31 View FIGURAS 30‑40 ).
Material examinado: ♀, [sem etiqueta] ( MZUSP). MÉXICO, Yucatán: Chichén Itzá , ♂, 1903, [nome do coletor ilegível] ( MZUSP) .
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
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Family |
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Genus |
Polyrhaphis michaeli McCarty, 1997
Santos-Silva, Antonio, Martins, Ubirajara R. & Tavakilian, Gérard L. 2010 |
Polyrhaphis michaeli
MONNE, M. A. & HOVORE, F. T. 2005: 293 |
HOVORE, F. T. & MCCARTY, J. D. 1998: 13 |
MCCARTY, J. D. 1997: 43 |