Scleria mitis P. J. Bergius, Kongl. Vetensk. Acad. Handl.

Silva, Caio Lima Braga da, Nunes, Clebiana de Sá, Schneider, Layla Jamylle Costa, Silva, Juliene de Fátima Maciel da, Alves, Karina de Nazaré Lima, Conde, Maíra Luciana Guimarães, Fernandes-Junior, Aluisio José & Gil, André dos Santos Bragança, 2021, Cyperaceae nos campos de natureza de Cametá, Pará, Amazônia, Brasil, Iheringia, Série Botânica (e 2021005) 76, pp. 1-42 : 39

publication ID

https://doi.org/ 10.21826/2446-82312021v76e2021005

DOI

https://doi.org/10.5281/zenodo.10797854

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/03F9C92C-7E14-FFE1-5CDE-FE17365B8A1B

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Felipe

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Scleria mitis P. J. Bergius, Kongl. Vetensk. Acad. Handl.
status

 

11.6 Scleria mitis P. J. Bergius, Kongl. Vetensk. Acad. Handl. View in CoL 26: 145. 1765.

( Fig. 7 J View Figura 7 )

Ervas monoicas, perenes, isoladas, ca. 3 m alt., rizoma não visto. Bainhas 13,3-19,9 cm compr., cartáceas, aladas, castanhas com alas esverdeadas; lígulas ausentes; contralígulas ca. 2-5 cm compr., longo-lanceoladas; apêndices membranáceos ausentes; lâminas foliares 47,8-63,3 x 1,8-2,2 cm, lineares, papiráceas, margens escabrosas, ápices pseudopremorsos. Escapos ca. 75 x 0,3- 0,7 cm, glabrescentes, ângulos inermes a incospicuamente escabrosos. Bráctea involucral 9-13,1 x 0,5-1 cm, foliácea. Inflorescências paniculiformes. Espiguetas estaminadas 2,3-2,5 x 1,2-1,5 mm, elipsoides, pediceladas a subsésseis, flores 13-15; glumas 1,4-2,2 x 0,5-2 mm, espiraladas, ovais a lineares, papiráceas ou membranáceas, face abaxial glabra, castanha com linhas rubras, carenas não evidentes ou esverdeadas e escabrosas, margens cilioladas a glabras, ápice mucronado ou agudo; estames 3 por flor. Espiguetas subandróginas 3-3,2 x 1,6-1,8 mm, elipsoides, sésseis; glumas 1,4-3 x 1-3 mm, subdísticas, suborbiculares a ovais, papiráceas, face abaxial glabra, castanhas com linhas rubras, carenas esverdeadas e escabrosas ou não evidentes, margens cilioladas, ápice mucronado ou agudo. Cúpulas persistentes no fruto, encobrindo os hipogínios, margem conspicuamente ciliada, tricomas flavos ou rubros. Hipogínios trilobados, lobos semicirculares. Núculas 2,5-2,9 x 1,8-2,5 mm, globosas, superfície lisa e glabra, alvas a castanho-amareladas, base não porada. Estilopódio presente, persistente, cônico, enegrecido.

Ocorre na América Central e América do Sul ( WCSP 2018). No Brasil ocorre em todas as regiões, só não há registros para os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul ( Flora do Brasil 2020 em construção, 2020). Nos campos de natureza de Cametá a espécie é encontrada em margens de estradas, em solo arenoso-argiloso.

Scleria mitis destaca-se pelas bainhas aladas, contralígulas ca. 2-5 cm compr., longo-lanceoladas, lâminas foliares de ápice pseudopremorso, cúpula persistente no fruto e encobrindo o hipogínio, de margem conspicuamente ciliada, com tricomas flavos ou rubros, núcula globosa, lisa e glabra, e estilopódio presente. Scleria mitis é semelhante a S. microcarpa (ver comentário de S. microcarpa ).

Material examinado: BRASIL, PARÁ, Cametá, Sede Municipal, estrada Cametá-Ajurú, campo de natureza ca. 8 km da cidade, 04.VII.2017 , C. L. Braga-Silva et al. 134 ( MG).

C

University of Copenhagen

L

Nationaal Herbarium Nederland, Leiden University branch

MG

Museum of Zoology

Kingdom

Plantae

Phylum

Tracheophyta

Class

Liliopsida

Order

Poales

Family

Cyperaceae

Genus

Scleria

Loc

Scleria mitis P. J. Bergius, Kongl. Vetensk. Acad. Handl.

Silva, Caio Lima Braga da, Nunes, Clebiana de Sá, Schneider, Layla Jamylle Costa, Silva, Juliene de Fátima Maciel da, Alves, Karina de Nazaré Lima, Conde, Maíra Luciana Guimarães, Fernandes-Junior, Aluisio José & Gil, André dos Santos Bragança 2021
2021
Loc

Scleria mitis P. J. Bergius, Kongl. Vetensk. Acad. Handl.

P. J. Bergius 1765: 145
1765
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