Scleria mitis P. J. Bergius, Kongl. Vetensk. Acad. Handl.
publication ID |
https://doi.org/ 10.21826/2446-82312021v76e2021005 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.10797854 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03F9C92C-7E14-FFE1-5CDE-FE17365B8A1B |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Scleria mitis P. J. Bergius, Kongl. Vetensk. Acad. Handl. |
status |
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11.6 Scleria mitis P. J. Bergius, Kongl. Vetensk. Acad. Handl. View in CoL 26: 145. 1765.
( Fig. 7 J View Figura 7 )
Ervas monoicas, perenes, isoladas, ca. 3 m alt., rizoma não visto. Bainhas 13,3-19,9 cm compr., cartáceas, aladas, castanhas com alas esverdeadas; lígulas ausentes; contralígulas ca. 2-5 cm compr., longo-lanceoladas; apêndices membranáceos ausentes; lâminas foliares 47,8-63,3 x 1,8-2,2 cm, lineares, papiráceas, margens escabrosas, ápices pseudopremorsos. Escapos ca. 75 x 0,3- 0,7 cm, glabrescentes, ângulos inermes a incospicuamente escabrosos. Bráctea involucral 9-13,1 x 0,5-1 cm, foliácea. Inflorescências paniculiformes. Espiguetas estaminadas 2,3-2,5 x 1,2-1,5 mm, elipsoides, pediceladas a subsésseis, flores 13-15; glumas 1,4-2,2 x 0,5-2 mm, espiraladas, ovais a lineares, papiráceas ou membranáceas, face abaxial glabra, castanha com linhas rubras, carenas não evidentes ou esverdeadas e escabrosas, margens cilioladas a glabras, ápice mucronado ou agudo; estames 3 por flor. Espiguetas subandróginas 3-3,2 x 1,6-1,8 mm, elipsoides, sésseis; glumas 1,4-3 x 1-3 mm, subdísticas, suborbiculares a ovais, papiráceas, face abaxial glabra, castanhas com linhas rubras, carenas esverdeadas e escabrosas ou não evidentes, margens cilioladas, ápice mucronado ou agudo. Cúpulas persistentes no fruto, encobrindo os hipogínios, margem conspicuamente ciliada, tricomas flavos ou rubros. Hipogínios trilobados, lobos semicirculares. Núculas 2,5-2,9 x 1,8-2,5 mm, globosas, superfície lisa e glabra, alvas a castanho-amareladas, base não porada. Estilopódio presente, persistente, cônico, enegrecido.
Ocorre na América Central e América do Sul ( WCSP 2018). No Brasil ocorre em todas as regiões, só não há registros para os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul ( Flora do Brasil 2020 em construção, 2020). Nos campos de natureza de Cametá a espécie é encontrada em margens de estradas, em solo arenoso-argiloso.
Scleria mitis destaca-se pelas bainhas aladas, contralígulas ca. 2-5 cm compr., longo-lanceoladas, lâminas foliares de ápice pseudopremorso, cúpula persistente no fruto e encobrindo o hipogínio, de margem conspicuamente ciliada, com tricomas flavos ou rubros, núcula globosa, lisa e glabra, e estilopódio presente. Scleria mitis é semelhante a S. microcarpa (ver comentário de S. microcarpa ).
Material examinado: BRASIL, PARÁ, Cametá, Sede Municipal, estrada Cametá-Ajurú, campo de natureza ca. 8 km da cidade, 04.VII.2017 , C. L. Braga-Silva et al. 134 ( MG).
C |
University of Copenhagen |
L |
Nationaal Herbarium Nederland, Leiden University branch |
MG |
Museum of Zoology |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
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Phylum |
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Class |
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Order |
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Family |
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Genus |
Scleria mitis P. J. Bergius, Kongl. Vetensk. Acad. Handl.
Silva, Caio Lima Braga da, Nunes, Clebiana de Sá, Schneider, Layla Jamylle Costa, Silva, Juliene de Fátima Maciel da, Alves, Karina de Nazaré Lima, Conde, Maíra Luciana Guimarães, Fernandes-Junior, Aluisio José & Gil, André dos Santos Bragança 2021 |
Scleria mitis P. J. Bergius, Kongl. Vetensk. Acad. Handl.
P. J. Bergius 1765: 145 |