Staurastrum claviferum

Oliveira, Ivania Batista de, Bicudo, Carlos Eduardo de Mattos & Moura, Carlos Wallace do Nascimento, 2016, O gênero Staurastrum Meyen ex Ralfs (Zygnemaphyceae, Desmidiaceae) da Área de Proteção Ambiental (APA) Litoral Norte, Bahia, Brasil, Iheringia, Série Botânica 71 (3), pp. 230-256 : 235-246

publication ID

https://doi.org/ 10.5281/zenodo.13194473

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/03FDE145-B728-FFD0-FF20-575802DC4382

treatment provided by

Felipe

scientific name

Staurastrum claviferum
status

 

Staurastrum claviferum West & G.S. West var. claviferum ,

Trans. Linn. Soc. London: sér. Bot., 5: 259, pl. 16, fig. Staurastrum crenulatum (Nägeli) Delponte, Mem. R. 25. 1896. Acad. Sc. Torino: sér. 2: 30. 68. 1887.

( Fig. 15 View Figs ) ( Figs. 18, 19 View Figs )

Célula 1,7-1,8 vezes mais longa que larga, 40-45 μm Célula ca. 1,6 vezes mais longa que larga, ca. 25 μm

compr., ca. 45 μm larg. com processo, ca. 15 μm larg. compr., 30-40 μm larg., istmo 10-12,5 μm larg, constrição

sem processo, istmo ca. 8 μm larg., constrição mediana mediana profunda; vista apical 3-angular; parede celular

moderada; vista apical 3-angular; parede celular hialina, lisa.

lisa.

Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde,

Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde,

20.II.2009 (HUEFS 155648), 01- III- 2009 (HUEFS

12.VII.2009 (HUEFS 155727), 26. VII.2009, (HUEFS

155660), 12.VII.2009, (HUEFS 155728), 12. VII.2009

155747), 02.VIII.2009 (HUEFS 155792, HUEFS 155802,

(HUEFS 155808); Entre Rios, 26.VII.2009 (HUEFS

HUEFS 155823); Entre Rios, 26.VII.2009 (HUEFS

155762, HUEFS 155772); Mata de São João, 11.I.2009

155768); Esplanada, 12.VII.2009 (HUEFS 155737); Mata

(HUEFS 155600), 15.II.2009 (HUEFS 155625).

de São João, 02.VIII.2009 (HUEFS 155775).

Distribuição geográfica no Brasil: Espírito Santo Distribuição geográfica no Brasil: primeira citação da

(Dellamano-Oliveira et al. 2008); Paraná (Felisberto & ocorrência da espécie.

Rodrigues 2008, 2013).

Quanto à morfologia, Staurastrum crenulatum lembra S. Morfologicamente, Stuaurastrum claviferum var. gracile Ralfs ex Ralfs , contudo, este difere de Staurastrum claviferum é próximo de S. erasum Bréb. var. erasum , crenulatum por apresentar processos horizontalmente mas, o último apresenta célula relativamente menor, face divergentes, uma fileira de verrugas na base de cada da semicélula com uma série concêntrica de espinhos e semicélula e pela vista apical mostrar os processos margens com espinhos numerosos e curtos. angulares curtos, com fileiras concêntricas de verrugas por toda a semicélula.

Staurastrum cosmarioides Nordst. var. cosmarioides f.

elevatum Prescott & A.M. Scott, Trans. Amer. Micr. Soc. Staurastrum curvimarginatum A.M. Scott & Grönblad , 16: 20, pl. 3, fig. 10. 1942. Acta Soc. Sci. Fenn.: sér. B, 2(8): 34, pl. 19, fig. 16. 1957.

(Figs. 16,17) ( Figs. 20, 21 View Figs )

Célula 1,6 vez mais longa que larga, 87,5-89 μm compr., Célula 1,1-1,2 vezes mais longa que larga, 37-40 μm

55 μm larg., istmo 14-19 μm; constrição mediana profunda; compr. sem considerar os espinhos, 44-46 μm larg., istmo vista apical 3-angular; parede celular pontuada. 12,5-14 μm; constrição mediana profunda; vista apical da célula 3-angular; parede celular hialina, lisa.

Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde,

02.VIII.2009 (HUEFS 155799, HUEFS 155806, HUEFS Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde ,

155809, HUEFS 155826); Entre Rios, 26.VII.2009 (HUEFS 11.VII.2009 (HUEFS 155717, HUEFS 155719, HUEFS

155755, HUEFS 155779); Esplanada, 12.VII.2009 (HUEFS 155730); Esplanada, 15.II.2009 (HUEFS 155629, HUEFS

155744). 155638, HUEFS 155641); Mata de São João, 11.I.2009

(HUEFS 155602, HUEFS 155603), 14.III.2009 (HUEFS Quanto à morfologia, Staurastrum curvimarginatum

155706, HUEFS 155708, HUEFS 155710). pode ser comparado a S. caronese Irénée-Marie , mas, o último é diferente por apresentar célula proporcionalmente

Distribuição geográfica no Brasil: Amazonas (Thomasson menor, semicélula triangular-ovalada, ângulos apicais com

1977, Martins 1986, Lopes & Bicudo 2002); Maranhão três espinhos e célula quadrangular em vista apical.

(Dellamano- Oliveira et al. 2008); Paraná (Silva 2000, Biolo Taniguchi (2000) e Faustino (2006) registraram a et al. 2008, Bortolini et al. 2010); São Paulo (Taniguchi presença de espécimes de S. curvimarginatum A.M. Scott

2000, Faustino 2006). & Grönblad no estado de São Paulo com medidas celulares muito inferiores (22-24 x 19-21 μm) às do material do Distribuição geográfica no Brasil: Mato Grosso (Deestado da Bahia. Lamonica-Freire 1985) .

Staurastrum dilatatum Ehrenb. ex Ralfs var. dilatatum Staurastrum disputatum var. extensum difere da f. dilatatum, Brit. Desmidieae. 133, pl. 21, fig. 8. 1848. variedade típica da espécie por apresentar istmo alongado,

( Figs. 22-24 View Figs ) com as margens subparalelas entre si e lobos laterais mais alongados. Considerada sua morfologia, a espécie em Célula ca. 1,1 vezes mais longa que larga, 30-32,5 questão lembra S. striolatum (Nägeli) W. Archer var. μm compr., 31-34 μm larg., istmo 7,5-10 μm; constrição striolatum f. brasiliense (Nordst.) Turner , porém, o último mediana profunda; vista apical 3-angular; parede celular difere na forma oblonga até subelíptica da semicélula e hialina, pontuada. por apresentar os grânulos dispersos na face da semicélula.

Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde, Staurastrum elongatum Barker var. amazonense A.M.

28.II.2009 (HUEFS 155645, HUEFS 155654, HUEFS Scott & Croasdade, Acta Bot. Fenn. 69: 53, pl. 12, fig.

155660, HUEFS 155663, HUEFS 155668), 02.VIII.2009 1, 1965.

(HUEFS 155804, HUEFS 155808, HUEFS 155811, ( Fig. 27 View Figs )

HUEFS 155814, HUEFS 155817, HUEFS 155821);

Esplanada, 14.III.2009 (HUEFS 155698); Mata de São Célula ca. 2 vezes mais comprida que larga sem

João, 11.I.2009 (HUEFS 155598, HUEFS 155599, HUEFS considerar os processos, ca. 50 μm compr. com processos,

155603, HUEFS 155604), 14.III.2009 (HUEFS 155704, ca. 40 μm compr. sem processos, ca. 34 μm larg. com 5

HUEFS 155708, HUEFS 155710), 26.VII.2009 (HUEFS processos, ca. 25 μm larg. com processos, ca. 20 μm compr.

155785, HUEFS 155790). sem processos, istmo ca. 12,5 μm; constrição mediana profunda; vista apical 4-5-angular; parede celular lisa.

Distribuição geográfica no Brasil: Amazonas (Martins

1986); Maranhão (Dellamano-Oliveira et al. 2008); Paraná Material examinado: BRASIL , BAHIA, Conde,

(Silva et al. 2000, Biolo et al. 2008, Bortolini et al. 2010, 02.VIII.2009 (HUEFS 155803); Esplanada, 28.II.2009

Felisberto & Rodrigues, 2013); Rio Grande do Sul (Torgan (HUEFS 155641), Mata de São João, 14.III.2009 (HUEFS et al. 2001). 155704, HUEFS 155706, HUEFS 155710).

Morfologicamente, Staurastrum dilatatum var. Distribuição geográfica no Brasil: Amazonas (Scott et dilatatum f. dilatatum é próximo de S. disputatum West al. 1965, Förster 1969, 1974); Pará (Scott et al. 1965). & G.S. West var. disputatum e a diferença reside no fato de que a última espécie possui a margem basal inflada e a No material analisado de Staurastrum elongatum var. apical amplamente truncada ou achatada e lisa. amazonense sempre exibiu células dicotípicas, sendo uma Segundo West & West (1912), a forma da semicélula semicélula tetrarradiada e a outra pentarradiada, com os é bastante variável e a principal característica da espécie processos mais curtos do lado tetrarradiado ( Fig.27 View Figs ). é a regularidade na distribuição dos grânulos da parede Förster (1969) apresentou células tetrarradiadas, celular, principalmente, quando a célula é observada em mas Förster (1974) ilustrou células com uma semicélula vista apical. tetrarradiada e a outra pentarradiada, concordando com a descrição original da var. amazonense em Scott et al.

Staurastrum disputatum West & G.S. West var. extensum (1965), com a qual o material analisado neste estudo esta (Borge) West & G.S. West, Monogr. Brit. Desmidiaceae de acordo. 4: 177, pl. 126, fig. 17. 1912.

(Figs. 25,26) Staurastrum elongatum Barker var. elongatum f.

pentagona Irénée-Marie, Hidrobiologia 4: 69, pl. 7, fig.

Célula 1,3 vezes mais longa que larga, 25-27,5 μm 3. 1952. compr., 19-21 μm larg., istmo 9 μm larg.; constrição ( Figs. 28-31 View Figs ) mediana moderada; vista apical 4-angular; parede celular hialina, decorada com verrugas. Célula 1,3-1,4 vezes mais longa que larga com os processos angulares, 40-45 μm compr. com processos,

Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde, 28-34 μm compr. sem processos, 16,5-18 μm larg. com 26.VII.2009 (HUEFS 155748), 02.VIII.2009 (HUEFS 5 processos, istmo 10-12,5 μm larg.; constrição mediana 155796, HUEFS 155800); Esplanada, 28.II.2009 (HUEFS profunda em forma de V; vista apical 4-5-angular; parede 155641), Mata de São João , 14.III.2009 (HUEFS 155704, celular lisa. HUEFS 155706, HUEFS 155710), 26.VII.2009 (HUEFS 155790, HUEFS 155793). Material examinado : BRASIL, BAHIA, Conde ,

02.VIII.2009 (HUEFS 155802, HUEFS 155809); Esplanada, 14.III.2009 (HUEFS 155687); Mata de São Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde , 28.II.2009 João, 14.III.2009 (HUEFS 155704, HUEFS 155706, (HUEFS 155650, 11.VII.2009, HUEFS 155718); Entre HUEFS 155708, HUEFS 155709). Rios , 26.VII.2009 (HUEFS 155761, HUEFS 155764); Esplanada, 14.II.2009 (HUEFS 155619); Mata de São

Distribuição geográfica no Brasil: primeira citação da João, 11.I.2009 (HUEFS 155598), 15.II.2009 (HUEFS ocorrência da forma. 155625), 26.VII.2009 (HUEFS 155782, HUEFS 155788). Staurastrum elongatum var. elongatum f. pentagona difere da forma típica da espécie por apresentar células Distribuição geográfica no Brasil: São Paulo (Borge relativamente mais curtas, cujas margens laterais são 1918, Taniguchi et al. 2000); Rio Grande do Sul (Torgan côncavas e subparalelas entre si. A célula é tetrarradiada et al. 2001). ou pentarradiada em vista apical, mas também podem ser encontadas, nas amostras examinadas, células dicotípicas, Staurastrum gemeliparum é uma espécie de com uma semicélula tetrarradiada e a outra pentarradiada. identificação relativamente fácil devido à presença de: (1) processos angulares curtos e bífidos nos ângulos laterais

Staurastrum excavatum West & G.S. West, Trans. Linn. tanto inferiores quanto superiores da semicélula; e (2) Soc. London 5: 78. 1895. espinhos que encimam os processos relativamente longos ( Fig. 32 View Figs ) e divergentes.

Célula tão longa quanto larga sem considerar os Staurastrum ginzbergerii Grönblad var. ginzbergerii f. processos , ca. 19 μm compr. com processos, ca. 12,5 μm undulatum Kurt Först. & Eckert, Hydrobiologia 23: 420, compr. sem processos, ca. 37,5 μm larg. com processos, ca. pl. 31, fig. 2. 1964.

12,5 μm sem processos, istmo ca. 7 μm larg.; constrição

( Fig. 34 View Figs )

mediana moderada; vista apical 2-angular; parede celular hialina, lisa.

Célula ca. 1,2 vezes mais longa que larga sem considerar os processos, 62,5-74 μm compr. com processos, 21 μm Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde,

compr. sem processos, 46-52,5 larg. com processos, 17,5 01.III.2009 (HUEFS 155660, HUEFS 155661, HUEFS

μm sem processos, istmo 11-12,5 μm larg.; processos 29- 155671); Esplanada, 14.II-2009 (HUEFS 155613, HUEFS

31 μm compr.; constrição mediana moderada; vista apical 155614, HUEFS 155618, HUEFS 155619), 14.III.2009

2-angular; parede celular levemente acastanhada, lisa.

(HUEFS 155684, HUEFS 155686, HUEFS 155691); Mata de São João, 11.I.2009 (HUEFS 155600, HUEFS 155602,

Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde, HUEFS 155603, HUEFS 155608).

01.III.2009 (HUEFS 155668), 02. VIII.2009 (HUEFS

155813, HUEFS 155821); Entre Rios, 26.VII.2009 (HUEFS Distribuição geográfica no Brasil: Espírito Santo

155764).

(Delazari-Barroso et al. 2007).

Distribuição geográfica no Brasil: Goiás (Förster 1964). A espécie é de identificação relativamente fácil por apresentar células levemente torcidas na região do istmo e margem apical convexa e lisa. Grönblad (1945) apenas Förster (1964) propôs Staurastrum ginzbergerii var. citou a ocorrência da espécie no território brasileiro sem, ginzbergerii f. undulatum com base em material proveniente no entanto, apresentar medidas, descrição, ilustração do estado de Goiás considerando as seguintes características ou até mesmo comentário sobre o material que estudou morfológicas: processos mais curtos, de margens onduladas, inviabilizando a reidentificação desse material. Assim finalizando em furcações maiores características estas que sendo, consideramos o primeiro registro da ocorrência estão presentes no material aqui apresentado.

da espécie no Brasil o trabalho de Delazari-Barroso et al.

(2007) para o estado do Espírito Santo. Staurastrum gladiosum Turner var. gladiosum f.

curvispinum Grönblad, In Grönblad, Scott & Croasdale, Staurastrum gemelliparum Nordst., Vidd. Med. Naturh. Acta Bot. Fenn. 66: 32, figs. 127-128. 1964.

För. Kjöbenhavn 21: 230, pl. 4, fig. 54. 1870. ( Figs. 35-36 View Figs )

( Fig. 33 View Figs )

Célula ca. 3,6 vezes mais longa que larga sem considerar Célula tão longa quanto larga, 25-28 μm compr. com os espinhos, 44-47,5 μm compr. com espinhos, 35-37,5 processos, 18-20 μm compr. sem processos, 23-25 μm larg. μm compr. sem espinhos, 45-46 μm larg. com espinhos, com processos, 14-16 μm larg. sem processos; istmo 7-8 32,5-34 μm compr. sem espinhos, istmo 11-12,5 μm larg.; μm larg.; constrição mediana razoavelmente profunda; semicélula elíptica, seno mediano aberto; vista apical vista apical hexagonal; parede celular lisa. 3-angular; parede celular hialina.

Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde , 28.II.2009 Staurastrum gladiosum var. gladiosum f. curvispinum

(HUEFS 155643, HUEFS 155653); Esplanada, 01.III.2009 difere da forma típica da espécie, por esta última apresentar

(HUEFS 155678). células proporcionalmente maiores, espinhos menores, curtos e robustos.

Distribuição geográfica no Brasil: primeira citação da ocorrência da forma. Staurastrum hystrix Ralfs var. floridense A.M. Scott &

Grönblad, Acta Soc. Sci. Fenn.: sér. B. 2(8): 38, pl. 21, Staurastrum johnsonii West & G.S. West var. johnsonii , fig. 9-10. 1957. Trans. Linn. Soc. London: sér. Bot. 5: 266, pl. 17, fig.

( Figs. 37-38 View Figs ) 16. 1896.

( Fig. 41 View Figs )

Célula ca. 1,3 vezes mais longa que larga, 29-31 μm compr. com espinhos, 22,5 25 μm sem espinhos, 25-29 μm Célula 1,5-1,7 vezes mais longa que larga, ca. 35 μm larg. com espinhos, 20-21 μm larg. sem espinhos, istmo compr. com processos, ca. 91 μm larg. com processos, 10-11 μm larg.; constrição mediana moderada; vista apical 18-19 μm larg. sem processos, istmo 10-11 μm larg.; seno 3-angular; parede celular hialina, lisa mediano semicircular; vista apical romboide; uma fileira de verrugas no apice da semicélula; parede celular hialina,

Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde , lisa, com 1 protuberância facial mediana circular. 01.III.2009 (HUEFS 155675), Esplanada, 14.III.2009 (HUEFS 155685, HUEFS 155690, HUEFS 155701, Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde, 01.III.2009 HUEFS 155746, HUEFS 155757, HUEFS 155761, HUEFS (HUEFS 155658), 14.III.2009 (HUEFS 155717, HUEFS 15579)3. 155719), 02.VIII.2009 (HUEFS 155799, HUEFS 155803,

HUEFS 155806, HUEFS 155819); Entre Rios, 16.VII.2009

Distribuição geográfica no Brasil: Bahia (Förster 1964). (HUEFS 155768); Esplanada , 14.II.2009 (HUEFS 155612,

HUEFS 155617), 28.II.2009 (HUEFS 155642); Mata de São

Staurastrum hystrix var. floridense difere da variedade João, 11.I.2009 (HUEFS 155599, HUEFS 155602, HUEFS típica da espécie por apresentar semicélulas transversalmente 155609), 14.II.2009 (HUEFS 155622). ovais, com espinhos curtos e arranjados em fileiras verticais, vista apical triangular, margens côncavas entre os lobos Distribuição geográfica no Brasil: Bahia (Ramos et al. curtos arredondados e região central lisa da semicélula. 2011). Quanto à forma, pode ser comparado a S. granatum Irénée-Marie , contudo, este difere por apresentar espinhos Staurastrum johnsonii var. johnsonii , lembra em toda a região apical, margens retas entre os ângulos e S. quebequense Irénée- Marie f. birradiata Irénéelobos obtusos ornados com espinhos robustos. Marie, contudo, a última difere por apresentar células proporcionalmente menores, três fileiras de verrugas

Staurastrum inconspicuum Nordst. var. inconspicuum f. intramarginais e uma inflação mediana logo acima do istmo. inconspicuum, Acta Univ. Lund. 9: 26, pl. 1, fig. 11. 1873.

( Figs. 39-40 View Figs ) Staurastrum laeve Ralfs var. laeve, Brit. Desmid. 131,

pl. 23, fig. 10. 1848.

Célula tão longa quanto larga, 15-17,5 μm compr. 15- ( Figs. 42-44 View Figs ) 17,5 μm larg., istmo 6-7,5 μm larg.; constrição mediana rasa; vista apical 4-angular; parede celular hialina, lisa. Célula ca. 1,2 vezes mais longa que larga sem considerar os processos, 22-27,5 μm compr. com processos, 19-20 μm

Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde, 11- compr. sem processos, 21-22,5 μm larg. com processos, VII-2009 (HUEFS 155716, HUEFS 155718); Entre Rios, 14-15 μm larg. sem processos, istmo 8,5-10 μm larg.; 26.VII.2009 (HUEFS 155754); Esplanada, 14.II.2009 constrição mediana com 1 invaginação larga, seno mediano (HUEFS 155619) Mata de São João, 14.III.2009 (HUEFS obtuso-arredondado; vista vertical 3-angular, parede celular 155708, HUEFS 155756, HUEFS 155764). hialina.

Distribuição geográfica no Brasil: Mato Grosso ( Borge Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde , 1925, Camargo et al. 2009); São Paulo (Borge 1918, 11.VII.2009 (HUEFS 155716, HUEFS 155724, HUEFS Marinho & Sophia 1997, Faustino 2006). 155730), 02-VIII-2009 (HUEFS 155813) ; Entre Rios , 26.VII.2009 (HUEFS 155754) ; Mata de São João , 11.I.2009

As populações do estado da Bahia analisadas neste (HUEFS 155598, HUEFS 155599, HUEFS 155602, HUEFS estudo, diferem da descrita por Camargo et al. (2009) 155604, HUEFS 155606), 14.III.2009 (HUEFS 155712). para Mato Grosso com relação ao tamanho da célula com indivíduos sempre menores (11-17 x 9-17 μm). Faustino Distribuição geográfica no Brasil: Brasília ( Giani & (2006) comentou que os exemplares do estado de São Paulo Pinto-Coelho 1986); apresentaram polimorfismo relacionado às crenulações dos processos, que ora estavam presentes ora não e aos Goiás ( Förster 1964); Espírito Santo ( Delazari-Barroso processos angulares, que às vezes apareceram alternados et al. 2007); Minas Gerais ( Soares et al. 2007), Rio de às vezes sobrepostos. Janeiro ( Sophia 1991); Paraná (Silva 2000); Rio Grande do Sul (Torgan et al. 2001) .

Delazari-Barroso et al. (2007) apresentaram medidas 02.VIII.2009 (HUEFS 155802, HUEFS 155815, HUEFS celulares menores (16,4- 19,7 x 14-18,7 μm) do que as 155821, HUEFS 155826); Esplanada, 14.II.2009 (HUEFS obtidas do material ora estudado. 155615); Mata de São João, 11.I.2009 (HUEFS 155599, HUEFS 155602, HUEFS 155604, HUEFS 155610).

Staurastrum leptocladum Nordst. var. leptocladum, Vid. Distribuição geográfica no Brasil: Amazonas (Förster

Medd Naturh. Foren Kjöbenhavn (14-15): 228. pl. 4, fi g 1974).

57. 1869. ( Fig. 45 View Figs ) Staurastrum longipes var. evolutum f. gracilis foi proposto por Förster (1974) a partir de material coletado no

Célula 1,5-1,7 vezes mais longa que larga, 44-46 μm estado doAmazonas, com base nas seguintes características:

compr. com processos, 40 42 μm compr. sem processos, (1) margem celular apical levemente côncava, (2) seno

85-97,5 μm larg. com processos, 19-22,5 μm larg. mediano moderado e (3) processos terminando em dois sem processos, istmo 7,5-8,5 μm larg.; seno mediano ou três dentículos.

semicircular; vista apical 2-angular; processos longos,

curvados para cima, margens crenuladas; parede celular lisa. Staurastrum margaritaceum (Ehrenb.) Ralfs var. margaritaceum f. margaritaceum

Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde , 28.II.2009 Brit. Desmid..134, pl. 21, fig. 9. 1848 .

(HUEFS 155654, HUEFS 155656), 01.III.2009 (HUEFS ( Figs. 48-51 View Figs )

155661, HUEFS 155662, HUEFS 155663, HUEFS 155665,

HUEFS 155666), 02.VIII.2009 (HUEFS 155798, HUEFS Célula ca. 1,1 vezes mais larga que longa, 26-29(-39)

155803, HUEFS 155806, HUEFS 155809, HUEFS 155812, μm compr. com processos, 29-31 μm larg. com processos,

HUEFS 155819, HUEFS 155820, HUEFS 155821, HUEFS 15-17 μm larg. sem processos, istmo 7,5-8,5 μm larg., seno

155822); Mata de São João, 11.I.2009 (HUEFS 155608), mediano aberto; vista apical 5-6-angular; parede celular lisa.

15.II.2009 (HUEFS 155625, HUEFS 155628), 26.VII.2009

(HUEFS

155678, HUEFS 155693); Entre Rios, 15.II.2009 Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde ,

01.III.2009 (HUEFS

155667,

HUEFS

155670), 26.VII.2009

(HUEFS 155637, HUEFS 155638). (HUEFS 155745); Esplanada, 14.III.2009 (HUEFS 155694,

HUEFS 155698, HUEFS 155699, HUEFS 155700), Mata

Distribuição geográfica no Brasil: Mato Grosso ( Camargo de São João , 14.III.2009 (HUEFS 155704, HUEFS 155706,

et al. 2009); Paraná (Felisberto & Rodrigues 2013, Paula HUEFS 155708) .

et al. 2014).

Distribuição geográfica no Brasil: Amazonas (Lopes Staurastrum leptocladum var. leptocladum , bem como

& Bicudo 2002); Espírito Santo (Delazari-Barroso et al. suas variedades, precisam de uma melhor delimitação

2007); Pará (Grönblad 1945); Maranhão (Dellamanotaxonômica. Na população estudada no estado da Bahia,

Oliveira et al. 2008); Mato Grosso (Schmidle 1901, tais organismos poderiam ser identificados tanto como a

Borge 1925, De-Lamonica-Freire 1985, Camargo et al. variedade tipica como a variedade cornutum Wille. No

2009); Paraná (Biolo et al. 2008, Silva 2000, Felisberto & entanto, Croasdale et al. (1994) consideram essa variedade

Rodrigues 2008, Paula et al. 2014); Rio de Janeiro (Bicudo um sinônimo da espécie típica, pela plasticidade fenótipica

& Picelli-Vicentim 1988); Rio Grande do Sul (Borge 1903, que a espécie pode aparesentar optou-se por identificar as Hentschke e Prado 2012); São Paulo (Borge 1918, Torgan populações analisadas aqui como pertencentes a espécie et al. 2001, Ferragutt et al. 2005, Faustino 2006).

típica. De acordo com a literatura, as células de S. margaritaceum var. margaritaceum f. margaritaceum podem apresentar Staurastrum longipes (Nordst.) var. evolutum (West & vista apical com três e até nove ângulos, embora sejam G.S. West) Thomasson f. gracilis Kurt Forst., Amazoniana mais frequentes semicélulas tetra, penta e hexangulares. 5: 180, pl. 29, figs. 4-7. 1974. Bicudo & Picelli-Vicentim (1988) registraram exemplares ( Figs. 46, 47 View Figs ) triangulares em material do Estado do Rio de Janeiro.

Durante o presente estudo, foi possível observar variação Célula 1,5-1,7 vezes mais comprida que larga, ca. 35 μm morfológica com relação a margem lateral (desde retusas compr. com processos, ca. 10 μm compr. sem processos, ca. até côncavas), aos processos (desde retos até curvados para 37,5 μm larg. com processos, ca. 10 μm larg. sem processos, cima) e às margens entre os processos (desde serrilhadas istmo ca. 6 μm larg., processos ca. 15 μm compr.; seno até levemente onduladas).

mediano moderado, vista apical 3-angular; parede celular hialina, processos com margens serreadas. Staurastrum micron West & G.S. West var. micron ,

Monogr. Brit. Desmid. 5: 123. 1923.

Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde, ( Figs. 52, 53 View Figs )

11.VII.2009 (HUEFS 155718, HUEFS 155719), Célula ca. 1,3 vezes mais longa que larga, ca. 12,5 μm Distribuição geográfica no Brasil: Espírito Santo compr., ca. 13,5 μm larg. com processos, istmo ca. 7 μm (Delazari-Barroso et al. 2007); Pará (Grönblad 1945) .

larg.; seno aberto, agudo; vista apical 3-angular; parede celular levemente acastanhada, coberta com espinhos Staurastrum micron var. micron pode ser comparado pequenos. com S. iotatum Wolle , contudo, este último difere por apresentar células proporcionalmente maiores, processos Material examinado: BRASIL, BAHIA, Mata de São angulares mais alongados, margens serrilhadas e margem João, 11.I.2009 (HUEFS 155599, HUEFS 155601, HUEFS apical côncava.

155604, HUEFS 155610).

Staurastrum minnesotense Wolle var. minnesotense, Bull. et al. 1989 , Silva 1999, Taniguchi 2000, Faustino 2006, Torrey bot. Club, 12(1): 6, pl. 47, fig. 7-8. 1885. Bicudo et al. 2007).

( Figs. 56-59 View Figs ) Segundo Ralfs (1848), Staurastrum muticum var.

muticum difere de S. orbiculare (Ehrenb.) Ralfs var.

Célula tão longa quanto larga sem considerar os orbiculare , espécie com que mais se assemelha, por espinhos, ca. 95 μm compr. com espinhos, ca. 75 μm compr. esta última apresentar medidas celulares relativamente sem espinhos, ca. 100 μm larg. com espinhos, ca. 75 μm menores, semicélula transversalmente elíptica e presença larg. sem espinhos, istmo ca. 19 μm larg., seno mediano de abundante mucilagem. Lembra muito também S. acutangular; vista apical 3-angular; parede celular pontuada. grande Bulnheim var. grande , contudo, o último difere por apresentar medidas celulares maiores e semicélulas

Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde, elípticas a subelípticas. 02.VIII.2009 (HUEFS 155803, HUEFS 155807); Esplanada, 14.VII.2009 (HUEFS 155682, HUEFS 155693); Staurastrum muticum (Bréb.) Ralfs var. muticum f. Mata de São João, 11.I.2009 (HUEFS 155598, HUEFS minus Rabenh., Flor. Europ. Algar. 3: 200. 1868. 155602, HUEFS 155603, HUEFS 155604), 14.III.2009 ( Fig. 61 View Figs ) (HUEFS 155702, HUEFS 155704, HUEFS 155710).

Célula 1,2-1,3 vezes mais longa que larga, 17,5-20 μm

Distribuição geográfica no Brasil: Amazonas (Lopes & compr., 14-17,5 μm larg., istmo 7-9 μm larg.; seno mediano Bicudo 2002); Paraná (Biolo et al. 2008); Rio Grande do aberto, acutangular; vista apical 3-angular; parede celular Sul (Torgan et al. 2001). incolor, finamente pontuada .

O primeiro registro da ocorrência de Staurastrum Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde, minnesotense var. minnesotense no território brasileiro 28.II.2009 (HUEFS 155648), 12.VII.2009 (HUEFS está em Grönblad (1945), que o fez para o estado do Pará. 155724), 02.VIII.2009 (HUEFS 155793, HUEFS 155795, Nesse trabalho, o autor divulgou apenas uma ilustração HUEFS 155799); Entre Rios, 15.II.2009 (HUEFS 155637); do material identificado, sem descrevê-lo ou comentar a Esplanada, 14.II.2009 (HUEFS 155618), 26-VII-2009 respeito da espécie. Lopes & Bicudo (2002) descreveram (HUEFS 155764); Mata de São João, 11.I.2009 (HUEFS e ilustraram material da espécie em questão, a partir de 155607, HUEFS 155610).

exemplares coletados no estado do Amazonas.

Distribuição geográfica no Brasil: Mato Grosso (De- Staurastrum muticum (Bréb.) Ralfs var. muticum, Brit. Lamonica-Freire 1985 ); Maranhão (Dellamano-Oliveira Desmid. 125. 1848. et al. 2008); Paraná (Silva 2000); São Paulo (Borge 1918) ;

(Figs. 60-62) Rio Grande do Sul (Torgan et al. 2001).

Célula tão longa quanto larga, até 1-1,1 vez mais longa Staurastrum muticum var. muticum f. minus difere da que larga, 25-30 μm compr. com processos, 20-25 μm larg., forma típica da espécie pelas menores dimensões celulares istmo 7-10 μm larg.; seno mediano aberto; vista apical e pelo contorno elíptico da semicélula.

3-angular; parede celular lisa. Morfologicamente, S. muticum var. muticum f. minus é próximo de S. subgrande Borge var. minor G.M. Sm. ,

Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde, porém, o último apresenta o istmo alongado e células que 01.III.2009 (HUEFS 155668, HUEFS 155676), medem o dobro do tamanho de St. muticum var. muticum 02.VIII.2009 (HUEFS 155804, HUEFS 155817, HUEFS f. muticum .

155826); Esplanada, 14.II.2009 (HUEFS 155616, HUEFS

155617, HUEFS 155678, HUEFS 155679, HUEFS 155681, Staurastrum octoverrucosum Scott & Grönblad, In : Acta HUEFS 155682, HUEFS 155683, HUEFS 155693, HUEFS Soc. Scient. Fenn. N. Ser. B., 11, N:0 8, 43, pl. 22, figs. 155701), 14.III.2009 (HUEFS 155706, HUEFS 155708, 10, 11. 1957.

HUEFS 155711, HUEFS 155712); Mata de São João, ( Figs. 62, 63 View Figs )

11.I.2009 (HUEFS 155598, HUEFS 155612), 26.VIII.2009

(HUEFS 155776, HUEFS 155787, HUEFS 155791). Célula 1,5-1,7 vezes mais longa que larga, 37,5-41 μm compr. com processos, 31-32,5 μm compr. sem processos,

Distribuição geográfica no Brasil: Amazonas (Förster 59-67 μm larg., com processos, 15-19 μm larg., sem 1974, Lopes & Bicudo 2002); Brasília (Giani & Pinto- processos, istmo 10 μm larg.; seno mediano em forma de Coelho 1986) ; Mato Grosso (Borge 1903, 1925, De- V, margem superior retusa, ornada com 10-12 espinhos Lamonica-Freire 1985, Camargo et al. 2009); Pará curtos, intumescencia basal nas semicélulas ornada com (Grönblad 1945); Paraná (Silva 2000, Biolo et al. 2008); uma linha de grânulos.

Rio Grande do Sul (Borge 1903, Bicudo & Ungaretti 1986,

Torgan et al. 2001); São Paulo (Bicudo 1969, Sant’Anna Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde,

11.VII.2009 (HUEFS 155715, HUEFS 155716), os processos, 25-27,5μm compr., 37,5-40 μm larg. com 12.VII.2009 (HUEFS 155722, HUEFS 155727, HUEFS processos, 15-17,5 μm larg. sem processos, istmo 9- 155730); Entre Rios, 15.II.2009 (HUEFS 155637, HUEFS 11 μm larg.; seno mediano aberto, obtusangular; vista 155638, HUEFS 155641); Esplanada, 14.II.2009 (HUEFS apical 6-angular; parede celular lisa. 155623, HUEFS 155625); Mata de São João, 14.III.2009 (HUEFS 155709, HUEFS 155710, HUEFS 155711, Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde, HUEFS 155712). 11.VII.2009 (HUEFS 155715, HUEFS 155716, HUEFS 155730); Mata de São João, 11.I.2009 (HUEFS 155610).

Distribuição geográfica no Brasil: primeira citação da ocorrência da espécie. Distribuição geográfica no Brasil: Amazonas (Förster 1969).

Staurastrum octoverrucosum pode facilmente ser confundido com S. johnsonii West & G.S. West var. Staurastrum pinnatum var. reductum difere da variedade johnsonii , no entanto, o ultimo é diferente por apresentar típica da espécie por apresentar semicélula oval, processos uma fileira de verrugas ou dentículos no ápice da semicélula, curtos e um par de espinhos na base de cada processo. processos horizontais longos, elegantemente curvados no Staurastrum pinnatum var. reductum é semelhante em sua sentido do ápice com margens levemente crenuladas. morfologia a S. glabribrachiatum Kurt Först. , porém, esta última apresenta semicélulas ubtrapeziforme, dois espinhos

Staurastrum orbiculare (Ehrenb.) Ralfs var. denticulatum na base de cada processo e margem apical ornamentada Nordst., Vidensk. Medd. Naturh. For. Kjöbenhavn 21: 224, com uma coroa de verrugas bidenticuladas. pl. 4, fig. 42. 1870. ( Figs. 64-66 View Figs ) Staurastrum pseudosebaldi Wille var. unguiculatum

Borge, Ark. Bot. 19(17): 41, pl. 3, fig. 19. 1925.

Célula 1,2 vezes mais longa que larga sem considerar os (Figs. 69,70) processos, 41-43 μm compr., 41-43 μm larg., istmo 10-12,5 μm larg.; seno profundo, fechado, linear; extremidade com Célula ca. 1,8 vezes mais longas que largas com os um espinho curto, robusto; vista apical 3-angular; parede processos angulares, ca. 55μm compr., ca. 100 μm larg., celular hialina, finamente pontuada. istmo ca. 25 μm larg.; seno mediano raso, acutangular; vista apical 3-radiada; parede celular lisa, hialina; cloroplastídio

Material examinado: BRASIL, BAHIA, Esplanada, axial. 14.II.2009 (HUEFS 155613); Mata de São João , 11.I.2009 (HUEFS 155601, HUEFS 155603, HUEFS 155606). Material examinado : BRASIL, BAHIA, Conde , 01.III.2009 (HUEFS 155672), 11-VII-2009 (HUEFS

Distribuição geográfica no Brasil: Goiás ( Förster 1964); 155718, HUEFS 155734), 02.VIII.2009 (HUEFS 155798, Mato Grosso (De-Lamonica-Freire 1985); Minas Gerais HUEFS 155803, HUEFS 155820) ; Mata de São João , (Nordstedt 1870) ; Pará (Scott et al. 1965); São Paulo ( Borge 14.II.2009 (HUEFS 155621); Entre Rios, 15.II.2009 1918). (HUEFS 155637) .

Staurastrum orbiculare var. denticulatum foi proposto Distribuição geográfica no Brasil: Mato Grosso (Borge por Nordestdt (1870) após estudar material coletado em 1925).

Lagoa Santa, estado de Minas Gerais. Nordstedt (1870)

diferiu a variedade da típica da espécie por apresentar Borge (1925) descreveu Staurastrum pseudosebaldi var. semicélula semicircular, ângulos basais com paredes unguiculatum a partir de material coletado nos municípios espessadas na margem e ornados com dois espinhos curtos, de São Luiz de Cáceres e Porto Campo, estado de Mato robustos (múcros). Grosso. Staurastrum pseudosebaldi var. unguiculatum difere da variedade típica da espécie por apresentar medidas Quanto à morfologia, Staurastrum orbiculare var. celulares comparativamente maiores, processos fortemente denticulatum lembra S. grande Bulnh. var. angulosum curvados e margens lisas entre os ângulos.

Grönblad, contudo, este difere por apresentar medidas celulares maiores, ângulos obtusos, espessos e seno Staurastrum pseudotetracerum (Nordst.) West & G.S. mediano aberto na extremidade. West, Trans. Linn. Soc. Lond.: sér. 2, 5(5): 79, pl. 8, fig. 39. 1895.

Staurastrum pinnatum Turner var. reductum Willi Krieg. , (Figs.71,72)

Arch. Hydrobiol., Suppl. 11: 204, pl. 16, fig. 9. 1932.

( Figs. 67, 68 View Figs ) Célula 1,3-1,5 vezes mais larga que longa, 18,5-20 μm compr., 25-29 μm larg., istmo ca. 9 μm larg.; seno aberto; Célula 1,5-1,7 vezes mais longa que larga sem considerar vista apical 3-angular; parede celular hialina, lisa.

Material examinado: BRASIL, BAHIA, Conde, S. pseudotetracerum lembra S. heimerlianum Lütkemüller , 02.VIII.2009 (HUEFS 155799, HUEFS 155803, HUEFS porém, este difere por apresentar medidas celulares 155809, HUEFS 155812, HUEFS 155815, HUEFS proporcionalmente maiores, todas as margens fortemente 155819); Esplanada, 14.III.2009 (HUEFS 155684, HUEFS serrilhadas e semicélula transversalmente fusiforme.

155689), 26.VII.2009 (HUEFS 155742); Mata de São

João, 14.II.2009 (HUEFS 155611), 14.II.2009 (HUEFS Staurastrum punctulatum Bréb. ex Ralfs var. punctulatum 155621), 26.VII.2009, (HUEFS 155782). f. minor (West & G.S. West) Hirano Contrib. Biol. Lab.

Kyoto Univ. 7. 299, pl. 38, fig. 14. 1959.

Distribuição geográfica no Brasil: São Paulo (Sant’Anna (Figs. 73,74)

et al. 1989, Faustino 2006).

Célula ca. 1,2 vezes mais longa que larga sem considerar Faustino (2006) documentou espécimes com os processos, 22,5-24μm compr., 18-19 μm larg., istmo medidas celulares bem menores (10 x 8 μm) do que os 7-7,5 μm larg.; seno linear, levemente aberto; vista apical presentemente estudados. Do ponto de vista morfológico, 3-angular; parede celular hialina, coberta por dentículos.

Material examinado: BRASIL, BAHIA, Esplanada, O primeiro registro da ocorrência desta espécie no

15.II.2009 (HUEFS 155632, HUEFS 155636, HUEFS território brasileiro foi providenciado por Grönblad (1945)

155641), 26.VII.2009 (HUEFS 155743). ao listá-la entre os materiais que identificou para o estado do Pará sem, entretanto, mencionar descrição ou qualquer

Distribuição geográfica no Brasil: Rio de Janeiro (Sophia comentário sobre a mesma.

2009); Rio Grande do Sul (Borge 1903); São Paulo (Borge Quanto à morfologia, S. quadrangulare var.

1918). quadrangulare é próximo de S. contectum Turner var. inevolutum Turner , do qual difere por este apresentar

Staurastrum punctulatum var. punctulatum f. minor semicélula transversalmente retangular, margens difere da forma taxonômica típica da espécie por profundamente côncavas entre os ângulos e ângulos basais apresentar medidas celulares menores e semicélula elíptica. levemente projetados e ornados com dois espinhos curtos.

Morfologicamente, S. punctulatum var. punctulatum f.

minor pode ser comparada com S. trachytithophorum West Staurastrum quadrangulare (Bréb.) Ralfs var. attenuatum

& G.S. West, contudo, este difere por apresentar medidas Nordst., Vid. Medd. Naturh. For. Kjobenhavn 21: 229, pl.

celulares proporcionalmente maiores, semicélula oval e 4, fig. 44. 1870.

ângulos ornados com duas fileiras de pequenos grânulos. (Figs. 79,80)

Kingdom

Plantae

Phylum

Charophyta

Class

Conjugatophyceae

Order

Zygnematales

Family

Desmidiaceae

Genus

Staurastrum

Kingdom

Plantae

Phylum

Charophyta

Class

Conjugatophyceae

Order

Zygnematales

Family

Desmidiaceae

Genus

Staurastrum

Loc

Staurastrum claviferum

Oliveira, Ivania Batista de, Bicudo, Carlos Eduardo de Mattos & Moura, Carlos Wallace do Nascimento 2016
2016
Loc

Staurastrum excavatum

West & G.S.West 1895: 78
1895
Darwin Core Archive (for parent article) View in SIBiLS Plain XML RDF