Eburodacrys amabilis, Galileo & Martins, 2009
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492009001200001 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/376987F9-FB0E-FFDA-FCCE-03D8FB81EE0B |
treatment provided by |
Carolina |
scientific name |
Eburodacrys amabilis |
status |
sp. nov. |
Eburodacrys amabilis View in CoL sp. nov.
( Fig. 1 View FIGURAS 1‑3 )
Etimologia: Latim, amabilis = agradável; alusivo ao seu habitus.
Cabeça avermelhada. Tubérculos anteníferos pretos. Genas acuminadas, muito curtas. Antenas alaranjadas atingem a ponta dos élitros no ápice do antenômero VIII (macho). Escapo nitidamente escavado na metade basal e algo alargado na base. Flagelômeros profundamente carenados. Pêlos internos do antenômero III pouco mais longos que a largura do artículo.
Protórax avermelhado com áreas pretas: tubérculos dorsais e áreas circundantes; espinhos laterais e áreas prolongadas para diante e para trás. Tubérculos pronotais e espinhos laterais do protórax mais longos que o pedicelo. Disco pronotal com rugas irregulares, menos em área lisa, central, situada pouco atrás dos tubérculos. Mesosterno sem tubérculos.
Élitros avermelhados na metade basal e mais alaranjados na metade apical. Cada um com três manchas ebúrneas: uma na base, grande e arredondada; duas pós-medianas, largas, a externa inicia-se pouco atrás da interna, ligeiramente emarginada na borda anterior e ultrapassa posteriormente a interna; as duas manchas em conjunto aproximam-se da sutura e da margem lateral. Áreas pretas: região posterior das manchas ebúrneas basais; largamente nas regiões anterior e posterior das manchas ebúrneas centrais; espinhos apicais e faixa oblíqua no ápice. Pontuação dos élitros grossa na metade basal e ausente na metade apical.
Face ventral do corpo avermelhada menos a base do primeiro urosternito, preta. Meso- e metafêmures longos com ápice e espinhos pretos; metafêmures alcançam a ponta dos élitros.
Dimensões, mm, holótipo macho: Comprimento total, 16,5; comprimento do protórax 3,6; maior largura do protórax, 4,3; comprimento do élitro, 11,5; largura umeral, 4,3.
Material-tipo: Holótipo macho, GUIANA FRAN- CESA , Kaw (km 40), 17.VI .2005 , O. Morvan col., armadilha de Malaise (MZUSP).
Material adicional (no MNHN): GUIANA FRAN- CESA, Kaw (km 46, troçon 3), macho, 4.X.1986, F. & J.-P. Serais col., armadilha luminosa; Montagne de la Trinité, macho, 30.X.1991, J.-J. Briswalter col., armadilha luminosa; Piste de Saint-Elie (tronçon 1 = CD 21, km 15), fêmea, 27. VII.1996, C. Brunot col., atraído pela luz; Saül ( Eaux Claires ), macho, 31. V.1996, A. Berkov col., sob tronco em decomposição; 2 fêmeas, 22. VI.1996 e 6.VIII.1996, A. Berkov col., sob tronco em decomposição.
Discussão: Eburodacrys amabilis sp. nov. pertence ao grupo de espécies com tubérculos dorsais do pronoto e espinhos laterais do protórax mais longos que o pedicelo, escapo subgloboso, largo na base e com sulco basal manifesto. Este grupo envolve E. sulfurifera Gounelle, 1909 , E. quadridens (Fabricius, 1801) e E. megaspilota White, 1853 . Eburodacrys amabilis sp. nov. separa-se de todas pelo padrão de colorido dos élitros. E. sulfurifera é a única espécie dentre as mencionadas, em que a mancha ebúrnea pós-mediana externa não ultrapassa a pós-mediana interna, como em E. amabilis . Difere de E. sulfurifera pela presença de faixa preta anteapical nos élitros e pela mancha ebúrnea central-externa com entalhe.
CESA |
Centre for Entomological Studies Ankara |
VI |
Mykotektet, National Veterinary Institute |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.