Runibia decorata ( Dallas, 1851 )
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0073-47212001000200001 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.6279382 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/416DDF1D-AB40-5606-FEB6-967292FD0EF8 |
treatment provided by |
Carolina |
scientific name |
Runibia decorata ( Dallas, 1851 ) |
status |
|
Runibia decorata ( Dallas, 1851)
( Figs. 1 View Fig , 4 View Figs , 10, 16, 21 View Figs , 26, 31, 36 View Figs , 42, 47 View Figs )
Strachia? decorata DALLAS, 1851:266 .
Runibia decorata ; STÅL, 1861:141; 1872:39 (redescr.); LETHIERRY & SEVERIN, 1893:160 (cat.); KIRKALDY,
1909:110 (cat.); PIRÁN, 1956:31 (distrib.); ROLSTON, 1976:4 (taxonom.); FROESCHNER, 1981:147 (cat.).
Strachia alligata WALKER, 1867:320 . Novo Sinônimo.
Runibia decorata var. alligata ; LETHIERRY & SEVERIN, 1893:160 (cat.); KIRKALDY, 1909:110 (cat.). Novo sinônimo.
Runibia picturata BREDDIN, 1904:177 ; KIRKALDY, 1909:110 (cat.); GAEDIKE, 1971:95; GRAZIA, 1984:3. Novo sinônimo.
Localidade-tipo: de R. decorata RiodeJaneiro, RiodeJaneiro, Brasil; de R. alligata Cuenca, Azuay, Equador; de R. picturata Marcapata, Cuzco, Peru. Holótipo depositado no BMNH; lectótipo de R. alligata aqui designado, depositado no BMNH; lectótipo e paralectótipo de R. picturata designados por GAEDIKE (1971), depositados no DEIC.
Macho. Medidas (n=37). Comprimento total 12,1 (9,84-13,4) 0,83; comprimento da cabeça 2,2 (1,53-2,67) 0,26, largura 2,7 (1,78-2,99) 0,22; comprimento diante dos olhos 1,02 (0,72-1,21) 0,14; distânciainterocular 1,43 (0,97-1,7) 0,14; comprimento dos artículos antenais, I – 0,96 (0,72-1,21) 0,14; II – 1,38 (1,05-3,4) 0,38; III – 2,31 (1,62-3,64) 0,34; IV – 3,5 (2,43-4,05) 0,39; V – 3,06 (2,43-3,4) 0,27; comprimento do pronoto 3,19 (2,75-3,64) 0,23, largura 8,36 (6,88-9,07) 0,49; comprimento do escutelo 5,9 (4,45-6,96) 0,53, largura 4,93 (3,96-5,42) 0,31; largura abdominal 9,19 (7,69-10,5) 0,63; comprimento do cório 8,83 (7,37-9,72) 0,65.
Descrição. Coloração amarelo-pálida a avermelhada. Cabeça semelhante a R. caribeana , com exceção das margens externas das jugas que não são delineadas de negro (fig. 4). Artículos antenais aumentando gradativamente de comprimento do 1º ao 4º, 5º sutilmente menor que o 4º. Superfície ventral da cabeça amarelada, com manchas castanho-escuras a negras sendo, 1+1 manchas anteriores envolvendo abase do tubérculo antenífero, não avançando sobre as margens das jugas; a mancha arredondada junto à base da cabeça pode ser trapezoidal e 1+1 anteriores aos olhos em continuidade à mancha dorsal. Rostro mal atingindo o 3º urosternito. Primeiro artículodo rostro amarelo-pálido, segundo, amarelo-pálido na base eo restante castanho-escuro, terceiro equarto castanhoescuros. Pronoto com margens ântero-laterais fortemente refletidas, levemente sinuosas e convexas junto aos ângulos anteriores. Ângulos umerais arredondados e não desenvolvidos. Pontuação rara, na maioria concolor, exceto junto à margem anterior, onde são negras e dispostas numa linha contínua. Cicatrizes, em alguns poucos exemplares, com tênue mancha sinuosa enegrecida em forma de “til” junto à margem interna. Disco do pronoto amarelado a avermelhado com 1+1 grandes manchas arredondadas negras. Discodo escutelo amarelo-pálido com 1+1 manchas grandes negras arredondadas e 1+1 pequenas manchas negras arredondadas junto aos ângulos basais; ocasionalmente estas manchas se fundem formando 1+1 manchas na base do escutelo; em alguns exemplares, ápice amarelo-pálido. Pontuação rara, predominantemente concolor, eventualmente castanho-clara ou negra em alguns exemplares, esparsa, diminuindo em direção ao ápice. Hemiélitroamarelo aavermelhado, pontuação concolor. Terço posterior de coloração mais clara, com um par de grandes manchas negras arredondadas, sendo que a externa é maior que a interna. Tórax ventralmente amarelopálido, pontuação densa concolor. Segmentos pleurais apresentando 2+2 manchas negras, de forma variável. Propleura com uma mancha externa, desde circular até semilunar, acompanhando o limite desta região, e outra interna, bem maior, subquadrangular no terço apical do epímero e episterno avançando em direção à mancha externa. Prosterno castanho-claro aamarelado. Mesopleura com umamancha externapequena, arredondada próxima ao epímero e outra interna grande, subquadrangular. Mesosterno com mancha negra semicircular de cada lado da carena. Metapleura com uma mancha externa semilunar e outra interna subquadrangular, seguindo o padrão da propleura. Metasterno castanho-escuro a negro. Pernas com coxas castanho-escuras, ocasionalmente podendo ser amarelo-pálidas etrocanteres de amarelo-pálidos acastanho-escuros. Fêmur amarelopálido, com faixas castanho-escuras mais largas medianamente e mais estreitas junto ao ápice, ou totalmente castanho-escuro. Segmentos do conexivo levemente refletidos, amarelo-alaranjados, sem pontuação; pequena mancha arredondada negra junto às margens anterior e posterior de todos os segmentos, em alguns exemplares as manchas podem coalescer; ângulos póstero-laterais projetados em espinho. Superfície ventral do abdome amarelo-escura a avermelhada, destituída de pontuação; quando presente em alguns exemplares, é concolor e fina junto às margens. Região longitudinal mediana com uma mancha negra em faixa, na margemanterior do terceiro segmento. Urosternitos IV a VII commancha mediana circular negra, de tamanho variado, podendo estar ausente, em alguns exemplares, no IV e V. Ângulos ântero- e póstero-laterais dos urosternitos com manchas castanho-escuras a negras, podendo estar ausentes. Espiráculos negros e base dos tricobótrios concolores.
Genitália. Pigóforo de contorno sub-retangular, moderadamente aberto dorsoposteriormente. Bordo dorsal sinuoso apresentando 1+1 pequenas abas junto à base dos parâmeros, formando pequenos processostuberculados junto aos ângulos póstero-laterais. Escavação do bordo ventral em “V” pronunciado. Parede ventral do pigóforoapresentando medianamente 1+1 pequenas manchas de castanho-escuras a negras (figs. 10, 16). Parâmero: cabeça em ponta de lança, porção distal arredondada (fig. 21). Segmento X de contorno trapezoidal. Conjuntiva com 1+1 processos ventrais digitiformes, formando um ângulo reto no seu terço proximal e com dois amplos lóbulos membranosos que envolvem quase totalmente a vésica e o ductus seminis distalis. Vésica subtriangular (figs. 26, 31, 36).
Fêmea. Medidas (n=58). Comprimento total 13,4 (10,5-15,6) 1,22; comprimento da cabeça 2,21 (0,78-2,75) 0,27, largura 2,9 (2,43-3,24) 0,15; comprimento da região ante-ocular 1,06 (0,67-1,29) 0,12; distânciainterocular 1,53 (0,97-1,86) 0,15; comprimento dos artículos antenais, I – 1,06 (0,72-1,29) 0,15; II – 1,38 (1,13-1,62) 0,14; III – 2,45 (2,02-2,83) 0,23; IV – 3,91 (2,99-4,45) 0,38; V – 3,36 (2,83-4,45) 0,42; comprimento do pronoto 3,48 (2,99-3,96) 0,25, largura 9,21 (7,45-10,3) 0,56; comprimento do escutelo 6,54 (5,02-7,77) 0,49, largura 5,48 (4,45-6,48) 0,35; largura abdominal 10,3 (8,1-11,8) 0,72; comprimento do cório 9,88 (7,29-11,2) 0,73.
Semelhante ao macho. Segmento VII sem a mancha mediana e com 1+1 manchas próximo aos ângulos ântero-laterais.
Genitália. Gonocoxitos 8 com bordo posterior levemente convexo. Manchas dos bordos suturais ovaladas, amplas. Bordos suturais dos gonocoxitos 8 paralelos. Bordos posteriores dos laterotergitos 9 atingindo a banda que une os laterotergitos 8 (fig. 42). Braços do gonocoxito 9 longos. Chitinellipsen circulares. Área vesicular pequena com 1/3 do comprimento do ductus receptaculi anterior a esta área, praticamente quase igualando o comprimento do conjunto formado pela pars intermedialis e capsula seminalis. Pars intermedialis não enovelada e mais longa que a capsula seminalis, esta última globosa (fig. 47).
Distribuição. Venezuela, Colômbia (Macarena), Equador (Azuay, Pastaza, Macas), Brasil (Amazonas, Acre, Rondônia, MatoGrosso, EspíritoSanto, RiodeJaneiro, São Paulo, Paraná, SantaCatarina), Peru (Loreto, SanMartín, Cuzco), Bolivia (SantaCruz) (fig.1).
Materialexaminado. (20066, 72496 MZSP). COLÔMBIA, Macarena: (río Güegar 380-420m),, I.1951, Richtercol., ICN-MHN He 00386 ( UNBC). EQUADOR, Azuay: Lectótipo C etiquetas: Cuenca 58/132, Type, 37. Strachia alligata [Frasercoll.] ( BMNH); Macas: RioUpano , ,, 25.I.1939 ,, 25.I.1934 Coll . F. M. Brown ( AMNH). BRASIL. Amazonas: BenjaminConstant ( RioJavari ),, 10-15.III.1942 ,, 15-III / 15-IV.1942, Parkocol.,, 2C, III.1942, A. Rabautcol. ( MNRJ), C, IX.1960, L.G. Pereiracol. ( DZUP); C,, I.1961, 2C, X.1962 ,, XI.1960 ,, VI.1942 ,, VIII.1960 ,, VI.1942, Diringscol. ( MZSP);, IV.1960, Diringscol.( MCNZ 3005 ); Acre: CruzeirodoSul, 10, 10, VI.1952, J. Correiacol., Col. C. Seabra ( MNRJ); PortoWalter , 2, 4, IX.1957, H. Ruethcol. ( DZUP); Rondônia: PortoVelho ,, 5, IX.1957.( DZUP); Vilhena ( PoloNoroeste ),, 26.IX.1986, C. Eliascol. ( DZUP); MatoGrosso: confluênciaXinguCuluene ,, VI.1947, J.C.M. Carvalhocol. ( MNRJ); EspíritoSanto: rioS. José ,, IX.1942, B. Soarescol.( MZSP);, Col. Breddin ( DEIC); RiodeJaneiro: holótipo, etiquetas: Type, Rio 73/44, Strachia decorata [50 miaoestedoRiodeJaneiro, 1000 a 1200 ft., Sir WilliamSmithleg.] ( BMNH); AngradosReis, Japuhysa ,, II.1944, Wygodzinskycol. ( MNRJ); Florestada Tijuca ,, 23.VIII.1952, C.A.CamposSeabracol., Col. C. Seabra ( MNRJ); NovaFriburgo ,, Mullercol., ( DARC); SãoPaulo: SãoPaulo ,, I.1933, Col. G.E.S ( MNRJ); SãoBernardo (Repr.R. Grande),, XI.1958, Diringscol., Col.Dirings ( MZSP); Paraná: Bocaiuva , “25’0849’ 041.000m ”,, XI.1965, F.Plaumann col.( DARC); Santa Catarina: Corupá ,, III.1952,( MNRJ);, V.1953, A.Mallercol., Col.C.Seabra ( MCNZ 3001 );( HansaHumbolt ),, X.1944, A.Mallercol., Coll. F.Johnson ( AMNH);, X.1954, A. Mallercol.;, X.1956 ,, II.1956, A. Maller col.( DZUP); SãoBentodoSul ( RioVermelho ),, 21.II.1974, Mielkecol.( DZUP). PERU, paralectótipo etiquetas: Peru, Saunders 65/3, Strachia alligata Walker’scatal. ( BMNH), Chazuta , milhe. Huallaga, 3, III.1935, G. Klug col. ded. Nagel 1935 ( DEIC); Loreto: Pebas III, paralectótipo ( R. picturata ), 1968, Breddin col. ( DEIC); Pucallpa, ,, 29.VII.1962, W.T.VanVelzencol. ( DARC); rioUcayali (200m),, III.1960, Col.Dirings ( MZSP); “Middle” RioUcayali ,, Col. H. Bassler ( AMNHacc.33591); SanMartín: (830 m),, 09.II.1947, F.Woytkowsk col. Col. Wm.Procter ( AMNH); Cuzco: Marcapata , lectótipo ( R.picturata ) Col. Breddin ( DEIC); síntipo, R. picturata des. H.Gaedike 1968, ( DEIC). BOLIVIA,, ( MNRJ 12140 ),; SantaCruz: BuenaVista, Prov.Ichilo 400m ,, III.1960, ( DARC); Prov. Tohito (400 m), ,, 1956, F. Steinbachcol.( AMNH); 4, 3, Steinbachcol. ( AMNH) .
Comentário. PIRÁN (1956) designou erroneamente, como alótipo desta espécie, a fêmea por ele examinada, pois até então só se conheciam machos de R. decorata .
MZSP |
Brazil, Sao Paulo, Sao Paulo, Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo |
UNBC |
UNBC |
BMNH |
United Kingdom, London, The Natural History Museum [formerly British Museum (Natural History)] |
AMNH |
USA, New York, New York, American Museum of Natural History |
MNRJ |
Brazil, Rio de Janeiro, Sao Cristovao, Universidade do Rio Janeiro, Museu Nacional |
DZUP |
Brazil, Parana, Curitiba, Universidade Federal do Parana, Museu de Entomologia Pe. Jesus Santiago Moure |
DEIC |
Germany, Muencheberg, Deutsches Entomologisches Institut im ZALF |
AMNHacc |
USA, New York, New York, American Museum of Natural History |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
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Phylum |
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Class |
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Order |
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Family |
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Genus |
Runibia decorata ( Dallas, 1851 )
Zwetsch, Adriana & Grazia, Jocélia 2001 |
Strachia? decorata
Strachia? decorata DALLAS, 1851:266 . |
Runibia decorata
STÅL, 1861:141; 1872:39 (redescr.) |
LETHIERRY & SEVERIN, 1893:160 (cat.) |
KIRKALDY, |
PIRÁN, 1956:31 (distrib. |
ROLSTON, 1976:4 (taxonom.) |
FROESCHNER, 1981:147 (cat.). |
Strachia alligata WALKER, 1867:320
Strachia alligata WALKER, 1867:320 . Novo Sinônimo. |
Runibia decorata var. alligata
LETHIERRY & SEVERIN, 1893:160 (cat.) |
KIRKALDY, 1909:110 (cat.). Novo sinônimo. |
Runibia picturata
BREDDIN, 1904:177 |
KIRKALDY, 1909:110 (cat.) |
GAEDIKE, 1971:95 |
GRAZIA, 1984:3. Novo sinônimo. |