Acrosternum (Chinavia) pontagrossensis, Frey-da-Silva & Grazia, 2001

Frey-da-Silva, Angélica & Grazia, Jocélia, 2001, Novas Espécies De Acrosternum Subgênero Chinavia (Heteroptera, Pentatomidae, Pentatomini), Iheringia, Série Zoologia 90, pp. 107-126 : 117-120

publication ID

https://doi.org/ 10.1590/S0073-47212001000100011

DOI

https://doi.org/10.5281/zenodo.6485800

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/5A2B87CE-DF70-5934-FEA0-FB4BCBFAFC85

treatment provided by

Valdenar

scientific name

Acrosternum (Chinavia) pontagrossensis
status

sp. nov.

Acrosternum (Chinavia) pontagrossensis sp. nov.

( Figs. 3 View Figs , 25 View Figs 23-26 , 28 View Figs 27-29 )

Etimologia. Nome alusivo à localidade-tipo.

Superfície dorsal e ventral verde-claro. Margens laterais das jugas, do pronoto e terço basal do cório finamente bordeados por uma faixa negra e, mais internamente, por uma faixa larga alaranjada. Pontuações densas na superfície dorsal, castanhas a negras; ventralmente pontuações mais finas, concolores a negras. Pernas verde-pálidas (fig. 3).

Macho semelhante à fêmea. Medidas. Comprimento total 11,42; comprimento cabeça 1,56, largura 2,54; comprimento adiante dos olhos 0,90; distância interocular 1,39; comprimento dos segmentos antenais I 0,49; II 0,82; III 1,23; IV 1,39; V 1,56; comprimento do pronoto 2,62, largura 6,72; comprimento do escutelo 4,59, largura 4,51; largura do abdome 7,13; comprimento do cório 6,72.

Fêmea. Cabeça levemente mais larga que longa. Pontuações verde-escuras densamente distribuídas por toda a superfície. Em alguns exemplares, 1+1 manchas negras medianas na base da cabeça. Jugas com as margens laterais levemente sinuosas e convergentes apicalmente, igualando-se ao clípeo em comprimento. Nas margens do clípeo, uma mancha enegrecida irregular e de extensão variável. Largura dos olhos com ¼ da distância interocular. Olhos castanho-escuros. Ocelos castanho-avermelhados. Segmentos antenais verde-oliváceos; Ie II segmentos com anel apical de coloração ferrugínea. Terço apical do III, IV e Vsegmentos antenais totalmente enegrecidos. Comprimento dos segmentos antenaisaumentando progressivamentedo Iao V. Superfície ventral da cabeça com densa pontuação concolor e com mancha linear negra na base do tubérculo antenífero. Rostro alcançando o limite posterior das metacoxas, verde com ápice do último segmento enegrecido. Pronoto aproximadamente três vezes mais largo que longo. Pontuações castanhas a concolores, principalmente junto às margens ânterolaterais, estassutilmente convexas. Ângulosumeraisarredondados. Cicatrizes concolores; presença de 1+1 máculas negras na margem interna das cicatrizes, e ocasionalmente, 1+1 no ângulo basal externo, ou ausentes. Escutelo com pequenas áreas subcalosas amareladas. Pontuações castanhas a negras densamente distribuídas. Fóveas castanhoclaras nos ângulos basais. Hemiélitro com pontuações castanhas a negras. Ângulos póstero-laterais arredondados ultrapassando o limite entre o 6o e o 7o segmentos do conexivo. Pequenas áreas subcalosas amareladas, distribuídas irregularmente por toda a superfície. Membranas translúcidas com pequenas manchas castanhas próximas à base das nervuras. Sutura da membrana sub-retilínea. Pontuações da superfície ventral do tórax concolores a negras, principalmente junto às margens posteriores de cada segmento. Ventralmente, uma linha negra delimita o pronoto da propleura. Placa metasternal translúcida. Tíbias dorsalmente sulcadas. Conexivo exposto com os ângulos póstero-laterais pouco pronunciados; amarelo-pálido, com margens anterior e posterior de cada segmento com faixa negra larga e mais ou menos uniforme, margens laterais com faixa delicada amarelado mais intenso. Pontuações finas e concolores. Superfície ventraldo abdome com pontuações finas e concolores. Espinho do IIIsegmento abdominal cônico, deponta romba, ultrapassandoalinha posteriordas metacoxas. Ângulospósterolaterais de cada segmento abdominal de coloração negra; margens laterais externas com faixa alaranjada. Espiráculos negros com pequeno calo amarelado.

Medidas. Comprimento total 11,76 (11,60-11,93); comprimento da cabeça 1,88 (1,80-2,05), largura 2,84 (2,70-2,95); comprimento adiante dos olhos 0,92 (0,90-0,98); distância interocular 1,68 (1,56-1,72); comprimento dos segmentos antenais I 0,49; II 0,98 (0,90-1,06); III 1,16 (1,06-1,31); IV 1,47; comprimento do pronoto 2,85 (2,54- 3,11), largura 7,68 (6,97-8,20); comprimento do escutelo 5,33 (5,00-5,57), largura 5,02 (4,51-5,33); largura do abdome 7,93 (7,38-8,36); comprimento do cório 7,79 (7,21- 8,20).

Genitália. Bordo posterior do VII segmento abdominal levemente côncavo na área que recobre a base dos gonocoxitos 8. Bordos suturais dos gonocoxitos 8 justapostos a levemente divergentes na região apical e basal. Disco dos gonocoxitos 8 intumescidos; bordo posterior levemente convexo na metade externa e moderadamente côncavo na metade interna. Laterotergitos 8 subtriangulares com minúscula projeção; 2+2 máculas negras nas margens posteriores. Laterotergitos 9 ultrapassando levemente a banda que une dorsalmente os laterotergitos 8. Pequena projeção de ponta romba junto ao bordo posterior das gonapófises 9 e projetando-se sobre os gonocoxitos 9. Segmento X quadrangular (fig. 25). Espessamentos secundários da gonapófise 9 amplos. Chitinellipsen estreitas e alongadas. Orificium receptaculi bilobado. Espessamento da íntima vaginal em formato subcônico. Ductus receptaculi antes e depois da área vesicular estreito e longo, pouco menor que o ductus na área vesicular; região anterior à área vesicular quase três vezes mais longa que a posterior, com diâmetros subiguais. Pars intermedialis com diâmetro menor que o comprimento, cilíndrica, mais estreita que a capsula seminalis; esta semiesférica, com dois dentes contorcidos de comprimento aproximadamente duas vezes maior do que a capsula seminalis e a pars intermedialis juntas. Cristas anulares anterior e posterior conspícuas; crista anular anterior voltada em direção ao ductus receptaculi (fig. 28).

Material-tipo. Holótipo, BRASIL, Paraná, PontaGrossa, 22.IV.1975, emsoja ( DZUP). Parátipos:, 1975, em soja ( DZUP), 2, idem dados do holótipo ( UFRG, CNPS) .

Planta hospedeira. Glycine max (L.) Merrill (Leguminosae) (soja).

Diagnose. A. (C.) pontagrossensis tem o espinho abdominal ultrapassando a linha posterior das metacoxas e conexivo com mancha larga negra nas margens anterior e posterior de cada segmento. Difere de A. (C.) montivagum (Distant, 1890) pelascicatrizes com 1+1 manchas negras nos ângulos internos e, ocasionalmente, 1+1 nos ângulos basais externos, escutelo com fóveas nos ângulos basais. Em A. (C.) montivagum as cicatrizes e os ângulos basais do escutelo são imaculados.

DZUP

Brazil, Parana, Curitiba, Universidade Federal do Parana, Museu de Entomologia Pe. Jesus Santiago Moure

UFRG

Brazil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Biologia

CNPS

Brazil, Parana, EMBRAPA, Centro Nacional de Pesquisas da Soja

DZUP

Universidade Federal do Parana, Colecao de Entomologia Pe. Jesus Santiago Moure

UFRG

Instituto de Biologia

CNPS

Centro Nacional de Pesquisas da Soja

Kingdom

Animalia

Phylum

Arthropoda

Class

Insecta

Order

Hemiptera

Family

Pentatomidae

Genus

Acrosternum

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