Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman
publication ID |
https://doi.org/ 10.21826/2446-8231201873202 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/79616F50-BB6C-1C7F-FCE7-F930E5C4206D |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman |
status |
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7.1 Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman View in CoL ,
Fieldiana, Bot. 31: 382, 1968.
Tipo: BRASIL. SANTA CATARINA, s.d., L.K.A. Von Chamarisso s.n. (Holótipo, LE, destruído; lectótipo, Chamisso, 1822, t. 5-6, n.v.) .
( Figs. 14 View Figs A-E, 13)
Estipe solitário, 2-26 m alt., 20-55 cm diâm. Folhas pinadas, 6-37 contemporâneas; pseudopecíolo com margens fibrosas, 1,1-2,4 m compr.; pecíolo até 13 cm compr.; raque 1,4-5,3 m compr. (inicialmente acanalada adaxialmente, tornando-se aguda na extremidade), 130-270 pinas de cada lado; pinas dispostas irregularmente ao longo da raque em grupos de 2-9, inseridas em vários ângulos, conferindo à folha um aspecto plumoso, as da parte mediana da raque 53-111 × 1,3-4,8 cm. Inflorescência interfoliar, até 1,9 m compr.; pedúnculo 58-82 cm compr.; profilo 30-60 cm compr.; bráctea peduncular profundamente sulcada longitudinalmente, 100-223 cm compr. total, parte expandida 82-189 × 12-38 cm; raque da inflorescência 21- 119 cm compr., 37-352 ráquilas, 12-83 cm compr. Flores amarelas ou cremes; estaminadas 10 mm compr.; pistiladas 5-8 mm compr. na mesma inflorescência. Fruto amarelo ou alaranjado, ovoide, alongados ou quase redondos, 1,9-4,2 × 1,3-2,9 cm; mesocarpo amarelo, mucilaginoso; endocarpo 1,2-2,8 × 1,1-2,6 cm; endosperma irregular (giboso). Eófilo simples.
Nomes populares: jerivá, gerivá, coqueiro-jerivá, jeribá, coqueiro, coco-de-catarro, coco-babão, baba-de-boi, cocode-cachorro.
Material examinado: BRASIL, SANTA CATARINA, Blumenau, Nova Rússia , 18.XII.2003, F. Bosio s/nº ( FURB 1772 About FURB ) ; Brusque, Azambuja , 20.IX.1947, R. Reitz 1878 ( HBR) ; Capinzal , 21.XII.1962, R. Reitz & R. M. Klein 14368 ( HBR) ; Chapecó , 31.XII.1963, R. Reitz & R. M. Klein 16655 ( HBR) ; Itapoá, Reserva Volta Velha , 19.XII.2016, G. A. Elias et al. 2 ( CRI) ; Orleans, Parque Estadual da Serra Furada , 11.IV.2015, G. A. Elias 9 ( CRI) ; São Ludgero, Itapiranga , 1.I.1964, R. Reitz & R. M. Klein 16811 ( HBR) ; Itapoá, Reserva Volta Velha , 11.IV.2015, G. A. Elias 2 ( CRI) ; Treviso, Cirenaica , 27.I.2010, M. Verdi, D. H. Klettenberg & G. Klemz 4019 ( FURB) ; Turvo , 30.I.2008, J. G. Cemin s/nº ( CRI 7890 ) .
Material adicional examinado: BRASIL, RIO GRANDE DO SUL, Canguçu, Localidade Florida , 30.VIII.2012, K. Soares 35 (HDCF 6273) .
Espécie heliófita e seletiva higrófita, ocorre no Uruguai, Argentina, Paraguai e Brasil (sudeste da BA, GO, DF, MG, MS, SP, RJ, ES, PR, SC e RS) ( Soares et al. 2014) é abundante nos agrupamentos vegetais primários, sendo comum em solos úmidos, brejosos ou que ficam temporariamente encharcados. Em Santa Catarina está distribuída de forma irregular , praticamente, por todas as formações vegetais, entre 10 e 800 m de altitude ( Reitz 1974).
Syagrus romanzoffiana é uma das espécies com maior Valor Potencial de Exploração Sustentável da região Sul de Santa Catarina ( Elias & Santos 2016), apresenta vasta utilização, sendo a palmeira mais utilizada para paisagismo no sul do Brasil, além de frutos atrativos para fauna com propriedades bioquímicas e nutricionais. ( Zimmermann et al. 2011, Soares et al. 2014, Elias et al. 2015).
HBR |
Universidade Federal de Santa Catarina |
CRI |
Universidade do Extremo Sul Catarinense, Bairro Universitário |
FURB |
Universidade Regional de Blumenau |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
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