Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman

Elias, Guilherme Alves, Soares, Kelen Pureza, Bortoluzzi, Roseli Lopes & dos Santos, Robson, 2019, Palmeiras (Arecaceae) em Santa Catarina, sul do Brasil, Iheringia, Série Botânica 73 (2), pp. 88-107 : 103-104

publication ID

https://doi.org/ 10.21826/2446-8231201873202

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/79616F50-BB6C-1C7F-FCE7-F930E5C4206D

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Felipe

scientific name

Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman
status

 

7.1 Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman View in CoL ,

Fieldiana, Bot. 31: 382, 1968.

Tipo: BRASIL. SANTA CATARINA, s.d., L.K.A. Von Chamarisso s.n. (Holótipo, LE, destruído; lectótipo, Chamisso, 1822, t. 5-6, n.v.) .

( Figs. 14 View Figs A-E, 13)

Estipe solitário, 2-26 m alt., 20-55 cm diâm. Folhas pinadas, 6-37 contemporâneas; pseudopecíolo com margens fibrosas, 1,1-2,4 m compr.; pecíolo até 13 cm compr.; raque 1,4-5,3 m compr. (inicialmente acanalada adaxialmente, tornando-se aguda na extremidade), 130-270 pinas de cada lado; pinas dispostas irregularmente ao longo da raque em grupos de 2-9, inseridas em vários ângulos, conferindo à folha um aspecto plumoso, as da parte mediana da raque 53-111 × 1,3-4,8 cm. Inflorescência interfoliar, até 1,9 m compr.; pedúnculo 58-82 cm compr.; profilo 30-60 cm compr.; bráctea peduncular profundamente sulcada longitudinalmente, 100-223 cm compr. total, parte expandida 82-189 × 12-38 cm; raque da inflorescência 21- 119 cm compr., 37-352 ráquilas, 12-83 cm compr. Flores amarelas ou cremes; estaminadas 10 mm compr.; pistiladas 5-8 mm compr. na mesma inflorescência. Fruto amarelo ou alaranjado, ovoide, alongados ou quase redondos, 1,9-4,2 × 1,3-2,9 cm; mesocarpo amarelo, mucilaginoso; endocarpo 1,2-2,8 × 1,1-2,6 cm; endosperma irregular (giboso). Eófilo simples.

Nomes populares: jerivá, gerivá, coqueiro-jerivá, jeribá, coqueiro, coco-de-catarro, coco-babão, baba-de-boi, cocode-cachorro.

Material examinado: BRASIL, SANTA CATARINA, Blumenau, Nova Rússia , 18.XII.2003, F. Bosio s/nº ( FURB 1772 About FURB ) ; Brusque, Azambuja , 20.IX.1947, R. Reitz 1878 ( HBR) ; Capinzal , 21.XII.1962, R. Reitz & R. M. Klein 14368 ( HBR) ; Chapecó , 31.XII.1963, R. Reitz & R. M. Klein 16655 ( HBR) ; Itapoá, Reserva Volta Velha , 19.XII.2016, G. A. Elias et al. 2 ( CRI) ; Orleans, Parque Estadual da Serra Furada , 11.IV.2015, G. A. Elias 9 ( CRI) ; São Ludgero, Itapiranga , 1.I.1964, R. Reitz & R. M. Klein 16811 ( HBR) ; Itapoá, Reserva Volta Velha , 11.IV.2015, G. A. Elias 2 ( CRI) ; Treviso, Cirenaica , 27.I.2010, M. Verdi, D. H. Klettenberg & G. Klemz 4019 ( FURB) ; Turvo , 30.I.2008, J. G. Cemin s/nº ( CRI 7890 ) .

Material adicional examinado: BRASIL, RIO GRANDE DO SUL, Canguçu, Localidade Florida , 30.VIII.2012, K. Soares 35 (HDCF 6273) .

Espécie heliófita e seletiva higrófita, ocorre no Uruguai, Argentina, Paraguai e Brasil (sudeste da BA, GO, DF, MG, MS, SP, RJ, ES, PR, SC e RS) ( Soares et al. 2014) é abundante nos agrupamentos vegetais primários, sendo comum em solos úmidos, brejosos ou que ficam temporariamente encharcados. Em Santa Catarina está distribuída de forma irregular , praticamente, por todas as formações vegetais, entre 10 e 800 m de altitude ( Reitz 1974).

Syagrus romanzoffiana é uma das espécies com maior Valor Potencial de Exploração Sustentável da região Sul de Santa Catarina ( Elias & Santos 2016), apresenta vasta utilização, sendo a palmeira mais utilizada para paisagismo no sul do Brasil, além de frutos atrativos para fauna com propriedades bioquímicas e nutricionais. ( Zimmermann et al. 2011, Soares et al. 2014, Elias et al. 2015).

HBR

Universidade Federal de Santa Catarina

CRI

Universidade do Extremo Sul Catarinense, Bairro Universitário

FURB

Universidade Regional de Blumenau

Kingdom

Plantae

Phylum

Tracheophyta

Class

Liliopsida

Order

Arecales

Family

Arecaceae

Genus

Syagrus

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