Agrilus timorosus, Curletti & Migliore, 2014
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/0031-1049.2014.54.08 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.10528963 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/9339943C-CE2B-0213-6DB3-F9C867A73121 |
treatment provided by |
Carolina |
scientific name |
Agrilus timorosus |
status |
sp. nov. |
Agrilus timorosus sp. nov.
( Fig. 13 View FIGURAS 13‑18 )
Etimologia: Italiano, timoroso = temeroso, pela notával agilidade das espécies pertencentes deste gênero.
Comprimento 5,6 mm. Fronte levemente sulcada longitudinalmente, micro-pontuada, serícea, glabra e verde-esmeralda. Lados do clípeo em relevo, sem carena transversal. Antenas verdes lobadas a partir do antenômero V. Pronoto com carenas pré-umerais salientes, interrompidas no terço do comprimento do pronoto. Carenas marginais soldadas na base. Mentoneira muito pubescente, proeminente, com margem anterior arredondada. Processo prosternal romboidal, pubescente como a mentoneira: tal pubescência é composta por pelos longos e brancos que mascaram o teguments. Lado ventral do corpo bronzeado. Urosternito I com larga linha de pubescência branca, brilhante, que mascara o sulco longitudinal que é tão longo quanto o próprio urosternito. Urosternitos restantes praticamente glabros. Ápice do urosternito V arredondado. Pernas bronzeadas, com exceção do meso- e metafêmures que são verdes. Metarso tão longo quanto a metatíbia (I = II + III + IV). Unhas anteriores bífidas, medianas e posteriores denticuladas. Edeago fortemente quitinizado, estreito e alongado, com lobo mediano arredondado ( Fig. 25 View FIGURAS 25‑30 ).
Descrição dos parátipos: Comprimento 5,4-5,9 mm. As fêmeas têm, semelhante ao macho, a fronte verde, mas com a parte basal e clípeo vermelhos. Antenas menores, curtas e menos lobadas; não possuem pubescência na mentoneira, no processo prosternal e no meio do urosternito I. Notam-se duas manchas pubescentes, pouco aparentes, nos lados dos dois urosternitos apicais. Os laterotergitos são uniformemente pubescentes, enquanto no holótipo ♂ são praticamente glabros. Metatarso menos longo do que a metatíbia. Um exemplar macho apresenta reflexos vagos, verdes, no pronoto.
Material tipo: Holótipo ♂: BRASIL, Santa Catarina, Nova Teutônia , X.1961, F. Plaumann leg. ( MZUSP). Parátipos: 3 ♂♂ e 2 ♀♀ idem, X.1961, IX.1966 e XII.1966 ( MZUSP & MCCI) .
Discussão: A. timorosus sp. nov. pertence a um grupo difícil e muito difundido no neotrópico, caracterizado por três pares de manchas elitrais dispostas respectivamente, no úmero, antes do meio e no 3/4 elitrais, pares de manchas medianas alongadas e paralelas à sutura. A fauna brasileira compreende mais de vinte espécies, entre as quais, para citar as mais semelhantes: A. badius Kerremans 1897 , A. barrandei Obenberger 1933 , A. bellator Kerremans 1900 , A. cartesias Obenberger 1933 , A. clangedon Obenberger 1933 , A. clazon Obenberger 1933 , A. comptus Kerremans 1900 , A. dysauxes Obenberger 1933 , A. grouvellei Kerremans 1896 , A. hansi Obenberger 1933 , A. inornantus Kerremans 1896 . A espécie que mais se assemelha à A. ti- morosus sp. nov. é A. copraeus Obenberger 1932 . Esta espécie difere por possuir a carena pré-umeral inteira, base da fronte pubescente e as antenas denticuladas a partir do antenômero IV.
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
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