Agrilus chrysostictus comizon (Obenberger, 1935) Curletti & Migliore, 2014

Curletti, Gianfranco & Migliore, Letizia, 2014, O gênero Agrilus Curtis, 1829 nas coleções do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (Coleoptera: Buprestidae), Papéis Avulsos de Zoologia (São Paulo) 54 (8), pp. 81-106 : 85

publication ID

https://doi.org/ 10.1590/0031-1049.2014.54.08

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/9339943C-CE3E-0205-6DAD-F9C862E0365E

treatment provided by

Carolina

scientific name

Agrilus chrysostictus comizon
status

stat. nov.

Agrilus chrysostictus comizon View in CoL

Obenberger, 1935 stat. nov.

Material examinado: BRASIL, Santa Catarina, São Bento do Sul ( Rio Vermelho ), 13 exs., III.1950, IX.1952, III.1961, Dirings leg. ; São Bento do Sul , I.1950 e XII.1950, Dirings leg. ; Timbó , X.1958, Di- rings leg .; São Paulo, Bertioga, ( Praia Branca – ilha), 10.IV.1976, L. R. Fontes leg. ; Rio de Janeiro, Nova Friburgo ( Mury ), 01-31.I.1965, Gred & Guimarães leg.

Discussão: Agrilus c. chrysostictus Klug, 1825 foi descrito da Argentina. A esta espécie, após prévio exame dos tipos, deverá congregar três táxons: A. comizon Obenberger, 1935 do Brasil (localidade-tipo, Itaiaya, Rio de Janeiro, holótipo no NMPC); A. lucullus Obenberger, 1935 do Brasil (localidade-tipo: Goiás, Jataí, 2 síntipos no NMPC) e A. korsakovi Obenberger, 1935 , descrito da Argentina, Paraguai e Brasil. Desta espécie visualizamos quatro síntipos, dos quais três estão conservados no NMPC e um no NHML, todos provenientes do Paraguai sem maior precisão de localidade. Não foi possível encontrar os tipos assinalados como provenientes do Brasil (São Paulo) e da Argentina, os quais poderiam, talvez, pertencer a outras formas. Por este motivo, para evitar possíveis confusões, torna-se necessária a criação do lectótipo aqui designado: Agrilus korsakovi Obenberger, 1935 , Lectotypus ♂, Paraguay, J.F. Zikán leg. ( NMPC).

O exame da genitalia masculina dos tipos examinados de A. lucullus e A. korsakovi (figs. 27 e 28), mostrou que não apresentam diferenças com A. c. chrysostictus Klug, 1825 (fig. 29), portanto, proponamos os seguintes sinônimos:

Agrilus c. chrysostictus Klug, 1825 View in CoL (= Agrilus lucullus Obenberger, 1935 View in CoL syn. nov.).

Agrilus c. chrysostictus Klug, 1825 View in CoL (= Agrilus korsakovi Obenberger, 1935 View in CoL syn. nov.).

Em relação à terceira espécie citada, A. comizon View in CoL , o holótipo é de sexo feminino, mas graças aos exemplares provenientes de uma série de localidades dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina, conservados no MZUSP, chegou-se à conclusão de que se trata de uma subespécie de A. chrysostictus View in CoL , diferenciável exclusivamente pela forma do lobo mediano do edeago mais estreito e menos ponteagudo (fig. 30). É provável que A. chrysostictus comizon View in CoL ssp. nov. seja endêmico da Mata Atlântica, faunisticamente bem separada, como já afirmado na introdução, das remanescentes florestas brasileiras. De fato o tipo de A. lucullus View in CoL provém do interior do território brasileiro.

R

Departamento de Geologia, Universidad de Chile

NMPC

National Museum Prague

NHML

Natural History Museum, Tripoli

Kingdom

Animalia

Phylum

Arthropoda

Class

Insecta

Order

Coleoptera

Family

Buprestidae

Genus

Agrilus

Loc

Agrilus chrysostictus comizon

Curletti, Gianfranco & Migliore, Letizia 2014
2014
Loc

A. chrysostictus comizon

Curletti & Migliore 2014
2014
Loc

Agrilus lucullus

Obenberger 1935
1935
Loc

Agrilus korsakovi

Obenberger 1935
1935
Loc

A. comizon

Obenberger 1935
1935
Loc

A. lucullus

Obenberger 1935
1935
Loc

Agrilus c. chrysostictus

Klug 1825
1825
Loc

Agrilus c. chrysostictus

Klug 1825
1825
Loc

A. chrysostictus

Klug 1825
1825
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