Euterpe edulis Mart., Hist. Nat. Palm.
publication ID |
https://doi.org/ 10.21826/2446-8231201873202 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/79616F50-BB69-1C65-FF20-FF5EE29B2618 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Euterpe edulis Mart., Hist. Nat. Palm. |
status |
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5.1 Euterpe edulis Mart., Hist. Nat. Palm. View in CoL 2(2): 33- 34, t.32. 1824.
Tipo: BRASIL. BAHIA: Almada, C. Martius s.n. (Isótipo, P) .
( Figs. 5 View Figs I-K, 8)
Estipe solitário, 3-20 m alt., 10-18 cm diâm., liso, com um palmito verde ou alaranjado formado pelas bainhas das folhas, 1-2,1 m compr. Folhas pinadas, 8-17 contemporâneas, 1,2-2,9 m compr.; bainha 1-1,8 m; pecíolo 11-57 cm compr., margem lisa, coberto com tomento escamoso achatado; raque 1,5-3,7 m compr., 40-78 pares de pinas, distribuídas regularmente e num mesmo plano ao longo da raque, com as extremidades pendentes. Inflorescências infrafoliares, ramificadas em nível de primeira ordem; bráctea peduncular papirácea, 50-88 cm; ráquilas 40-117, 25-76 cm compr. Flores unissexuadas, ambas na mesma inflorescência; estaminadas 5-7 mm; pistiladas 3-5 mm. Frutos globosos, 1-2 cm diâm., roxo-escuros ou pretos; mesocarpo fino, fibro-carnosos; endocarpo duro, 0,5-1,6 cm diâm., uma semente. Eófilo palmado.
Nomes populares: içara, palmito-doce, palmito-juçara, juçara, palmiteiro, ensarova, ripeira.
Material examinado: BRASIL, SANTA CATARINA, Águas Mornas, Vargem Grande , 19.V.2010, A. Stival-Santos; E. Legal & S. Silveira 2772 ( FURB) ; Brusque, Azambuja , 24.X.1947, R. Reitz s/nº ( HBR 2690 ) ; Criciúma, SANTEC Resíduos , 22.VIII.2007, B. Wessler & B. Alberton s/nº ( CRI 7976 ) ; Corupá, 27.IX.2008, J. Correia s/nº ( LUSC 2157 e 3903); Florianópolis , 29.VII.2006, S. B. Mesquita, s/nº ( LUSC 76 ) , 2.XI.2006, R. J. Eller Junior s/n º. ( LUSC 77 ) ; Itapoá, Reserva Volta Velha , 19.XII.2015, G. A. Elias et al. 6 ( CRI) ; Morro Grande, Rio Morto , 20.X.2009, M. Verdi, A. L. Tomazi & Z. Klemz 2883 ( FURB) ; Rodeio , 8.XII.2013, L. A. Funez 2396 ( FURB) ; Rio do Sul, Serra do Matador , 26.VI.1959, R. Reitz & R. M. Klein 8889 ( FURB) ; São Bonifácio, Rio Poncho , 2.VII.2010, M. Verdi, B. Burkhardt & G. Klemz 5167 ( FURB) ; Siderópolis, Belvedere Baixo , 28.I.2010, M. Verdi, N. L. Souza & D. H. Klettenberg 3440 ( FURB) .
Material adicional examinado: BRASIL, RIO GRANDE DO SUL, Novos Cabrais , 28.VII.2012, K. Soares & L. Witeck 33 ( HDCF) .
Espécie ciófila, mesófita ou levemente higrófita, ocorre do sul da Bahia e Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, presente também nos estados de GO, DF, MS, SP, PR e SC além de Argentina e Paraguai. Em Santa Catarina é amplamente distribuída, sendo considerada dominante e mais abundante do segundo estrato arbóreo da Floresta Atlântica, com variação altitudinal entre 20 e 650 m ( Reitz 1974, Lorenzi et al. 2010).
Segundo os critérios da IUCN, se enquadra na categoria VU (Vulnerável), pois além de seu habitat estar ameaçado pela expansão urbana, pela pecuária e agricultura, historicamente, vêm sofrendo com a predação indiscriminada do palmito, uma vez que a espécie não rebrota após o corte.
Suas folhas são utilizadas para cobertura de construções rurais e utensílios fibrosos, assim como planta forrageira. Embora tenha a maior parte do seu uso destinado à indústria alimentícia, possui potencial paisagístico e industrial ( Reitz 1974).
É a espécie com maior número de trabalhos indexados em bases de dados eletrônicas até o ano de 2013 sobre todas as palmeiras catarinenses, com 139 trabalhos, perfazendo aproximadamente 50% da produção científica acerca da família Arecaceae no Estado ( Elias et al. 2015). Representa uma das espécies com maior Valor Potencial de Exploração Sustentável da Mata Atlântica no sul do Brasil ( Elias & Santos 2016).
FURB |
Universidade Regional de Blumenau |
CRI |
Universidade do Extremo Sul Catarinense, Bairro Universitário |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
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